segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas

Criando Uma Nova Academia

Em solenidade realizada na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, no dia 5 de setembro de 2003 – em comemoração aos 153 anos da elevação da antiga Comarca do Alto Amazonas à categoria de Província do Império do Brasil, por decisão de D. Pedro II – foi criada a Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas (Alcear). Esta nova Academia pretende resguardar e manter o brilho das Letras, que jamais se poderá apagar; a verdade das Ciências, que identifica soluções para as indagações e angústias da Humanidade; e a beleza das Artes, eternizada desde o momento da Criação, quando Deus ordenou: Faça-se a Luz! É nessa tríade universal que a inteligência, a criatividade e o conhecimento do Homem se fazem imortais.

A Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas - ALCEAR nasceu do idealismo de pessoas reconhecidamente atuantes nos mais diversos setores da vida pública, desde o magistério à magistratura; do jornalismo à medicina; da história às letras e às artes, em suas mais variadas formas de expressão. São homens e mulheres marcantes na sociedade amazonense por suas atitudes exemplares, sempre em busca do aperfeiçoamento pessoal, intelectual e profissional.

Os fundamentos da Alcear

O Amazonas apresenta nas últimas décadas elevados índices de crescimento intelectual. A rede de ensino fundamental e médio experimenta índices de crescimento muito elevados e renova-se a cada dia, em busca da melhoria dos padrões de qualidade do ensino. A educação de grau superior desenvolve-se em níveis que superam as previsões dos especialistas. Concentram-se hoje na cidade de Manaus duas universidades públicas, quatro centros universitários e dezenas de instituições particulares de ensino acadêmico onde se formam anualmente centenas de novos profissionais de nível superior.

Torna-se evidente, a cada dia, a necessidade de se intensificar o debate sobre a realidade econômico-social do Amazonas e as suas perspectivas de desenvolvimento, com a ampla participação dos diversos segmentos da sociedade. É diante desse cenário que se legitima a criação da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – Alcear, uma instituição cultural moderna, aberta a todas as correntes de pensamento, consciente da posição que lhe cabe assumir diante dos grandes questionamentos do Amazonas do Século 21.

O exemplo dos Acadêmicos

Acadêmico é o poeta que transmite sentimentos e provoca no leitor o desejo de ser também poeta. Acadêmicos são os prosadores, os cronistas, os contistas, os historiadores, os educadores, os cientistas, os jornalistas que conseguem apaixonar os leitores, transmitindo uma longa e duradoura felicidade espiritual aos que se aprofundam na leitura de suas obras. Ser acadêmico é ingressar também nas artes plásticas, na escultura, na pintura, e demais manifestações artísticas, com o espírito fartado pelo ideal de ampliar e difundir a beleza. Ser acadêmico é abraçar a Ciência, no afã de perseguir a verdade de forma incansável e desprendida, criando axiomas necessários ao conhecimento científico, embora todos saibamos que a perfeição é inatingível ao Homem e só a Deus pertence.

Os Acadêmicos Fundadores

Declinamos os nomes dos empreendedores do conhecimento, do ensino, do amor, do bem servir, para que os seus nomes não fiquem perdidos nas brumas do passado: Abrahim Sena Baze, Afrânio de Amorim Francisco Soares, Armando Júlio Souto Loureiro, Chloé Ferreira Souto Loureiro, Etelvina Norma Garcia, Eurípedes Ferreira Lins, Expedito Teodoro, Francisco Ferreira Batista, Francisco Ritta Bernardino, Gaitano Laertes Pereira Antonaccio, Garcitylzo do Lago Silva, Guilherme Aluízio de Oliveira Silva, Jorge Humberto Barreto, José Roberto Tadros, José Russo, Liana Belém Pereira Mendonça de Souza, Maria Palmira Soriano de Mello Antonaccio, Mario Jorge Corrêa, Marita Socorro Monteiro, Manoel Bessa Filho, Mário Ypiranga Monteiro Neto, Milton de Magalhães Cordeiro, Orígenes Angelitino Martins, Raimundo Colares Ribeiro, Rene Costa Menezes de Souza, Ruth Prestes Gonçalves, Ruy Alberto Costa Lins, Urias Sérgio de Freitas.

Os Patronos

As quarenta cadeiras da Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas – ALCEAR, tem como patronos, pela sua ordem numérica, as seguintes personalidades, todos com os seus nomes registrados na história do Amazonas: Padre Raimundo Nonato Pinheiro Filho, Genesino Braga, Violeta Branca Menescal de Vasconcelos Oliveira, Paulo Herban Maciel Jacob, Samuel Isaac Benchimol, Gaspar Antonio Vieira Guimarães, Agnello Bittencourt, Adriano Queiroz, João Nogueira da Mata, Arthur Cezar Ferreira Reis, Thales de Menezes Loureiro, Vivaldo Palma Lima, Antonio Gonçalves Pereira de Sá Peixoto, Carlos Alberto de Aguiar Corrêa, Manoel Bessa Filho, Felismino Francisco Soares, Manoel Bastos Lira, Djalma da Cunha Batista, Mário Silvio Cordeiro de Verçosa, Jorge de Moraes, Álvaro Botelho Maia, Umberto Calderaro Filho, Mário Jorge Couto Lopes, Octaviano Augusto Soriano de Mello, Manoel Anísio Jobim, Cosme Ferreira Filho, André Vidal de Araújo, João Chrysostomo de Oliveira, Aderson Andrade de Menezes, Plácido Serrano Pinto de Andrade, Esther Thaumaturgo Soriano de Mello, Nilton Costa Lins, Lilá Borges de Sá, Eunice Serrano Telles de Souza, Aristides Rocha, Aristóphano Antony, Josué Cláudio de Souza, Sócrates Bomfim, Plínio Ramos Coelho e Almino Álvares Affonso.

BRASÃO

Adota as cores oficiais da bandeira do Estado do Amazonas: vermelho, azul e branco. Formado por três anéis, o primeiro na cor branca com fundo vermelho, amparando um livro em perspectiva de 45º que apresenta no lado externo da sua capa azul, parte superior, uma Pena e a Escrita simbolizando as Letras; na parte central da capa do livro o planeta Saturno e um Microscópio representam as Ciências; na sua parte inferior, uma Aquarela e uma Figura Humana (em movimento de dança), representando as Artes.

Todo este simbolismo é circundado pelo segundo anel, na cor azul, em cujas bordas, pelo lado externo e em semicírculo, está escrito "Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas", com a sigla ALCEAR em posição verticalmente inferior. Um terceiro anel também da cor azul envolve o conjunto, encimado pela expressão latina "Labor Omnia Vincit Improbus" (Um trabalho perseverante vence tudo) e envolto por duas frondes derivadas do helenismo, influenciador da civilização e da cultura, cujos bastões de sustentação se cruzam na parte de baixo.

INTERPRETAÇÃO

A posição verticalmente inferior e o acentuado destaque da sua sigla ALCEAR, identificam a Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas, de pronto, com o sentimento de altear, elevar, içar, manter sempre erguido, bem no alto, o padrão cultural do Amazonas.

A múltipla significação do vocábulo ALCEAR com um horizonte cada vez mais elevado é partilhada, na posição verticalmente superior, com a expressão latina Labor omnia vincit improbus, que se tornou universal, extraída dos fragmentos de dois versos das Geórgicas de Publius Virgilius Mario (70-19, a.C.), o mais célebre dos poetas latinos pela absoluta perfeição do seu estilo. Ao alcear o trabalho no sentido apresentado por Virgilius, aqui simbolizado como um fenômeno apenas pelo seu lado sócio-cultural, a ALCEAR quer ser um fator decisivo de civilização e progresso, principalmente no seio da intelectualidade amazonense, quando se transforma em um formidável vínculo de cooperação e solidariedade.

Os três anéis estão representando as LETRAS, as CIÊNCIAS e as ARTES, atividades a serem insistentemente perseguidas pela ALCEAR.

O LIVRO, aqui considerado apenas o seu conteúdo, portanto um autêntico livro de ouro repositório dos fatos literários, artísticos e científicos, exibindo em sua capa todo o simbolismo da ALCEAR, é sustentado pelo primeiro anel de cor branca em uma base vermelha. Vejamos, então, como estes significativos e belos símbolos estão dispostos.

A PENA, representando o aparato da escrita, é o fundamento mais expressivo e perene da atividade cultural do ser humano. A ESCRITA utiliza este instrumento para transformar a linguagem falada e as pulsações da razão num sistema de signos gráficos, ou de outra natureza. Desta maneira, a PENA e a ESCRITA por ela produzida representam a simbologia das LETRAS.

SATURNO, o magnífico e estranho planeta do sistema solar, que no período clássico da antiga Roma era identificado com Cronos, o deus grego do tempo, faz um paralelo com o MICROSCÓPIO, o aparelho óptico utilizado na obtenção de imagens ampliadas, para simbolizar as formidáveis conquistas da humanidade no campo das ciências. Assim, SATURNO e MICROSCÓPIO representam a simbologia das CIÊNCIAS.

A AQUARELA, o processo de pintura sobre papel, e a figura humana simulando os movimentos da DANÇA, qualquer que seja a sua forma de expressão dramática ou a sua variação coreográfica, estão representando o simbolismo das ARTES.

A identificação nominal Academia de Letras, Ciências e Artes do Amazonas é amparada pelo segundo anel e protegida pelo terceiro anel, ambos da cor azul, abraçados pelas duas frondes laterais com os seus bastões de sustentação, representativas da civilização e da cultura a partir do Renascimento.

Fonte:
http://portalamazonia.globo.com/alcear/alcear.htm

Um comentário:

Unknown disse...

Academia de Letras, Artes e Ciências de Abreu e Lima
Vivat, floreat et crescat Academia nostra!



A Academia de Letras, Artes e Ciências de Abreu e Lima tem a honra de convidar V. Exa. e família a tomar parte na Cerimônia Solene de Instalação Acadêmica, Posse do Presidente acadêmico Marcos de Andrade Filho e de seu Conselho Dirigente e Recepção dos novos acadêmicos:

Elisabeth Salgado (poetisa);



José Pimentel (dramaturgo, ator, diretor e produtor teatral);



Alcides Tedesco (educador e cientista da Educação).

Data: 24 de maio de 2008 (sábado)
Local: Câmara Municipal de Abreu e Lima (Rua Lourival de Albuquerque, 130. Centro)
Horário: 19h30

OBS: Número limitado de vagas. Dado o grau de solenidade, não haverá atraso.