domingo, 8 de março de 2020

Antônio Assumpção (1922 – 1998)

Antônio Assumpção (Antônio de Castro Assumpção), filho de Arlindo Campos Assumpção e de D. Alda de Castro Assumpção, nasceu no Rio Grande (RS) em 28 de março de 1922 e faleceu no Rio de Janeiro, em 11 de novembro de 1998. Formou-se em Direito na tradicional Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1946) e em Ciências Econômicas na Faculdade de Ciências Políticas e Econômicas do Rio de Janeiro (1973). Doutor em Direito e Livre-Docente de Teoria Geral, na Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (1962). Exerceu os cargos de Inspetor Federal do Ensino Secundário, Promotor Público e Juiz de Direito no Estado de São Paulo e, a partir de 1951, o de Juiz de Direito na cidade do Rio de Janeiro, sendo Desembargador do Tribunal de Justiça, depois de ter sido Juiz e Presidente do I Tribunal de Alçada do Estado do Rio de Janeiro. Após a aposentadoria, em 1992, voltou a exercer a advocacia. Dedicou-se, também, ao estudo da astrologia e da história de Portugal.

Portador do Colar do Mérito Judiciário, do Colar do Mérito Judiciário Militar, da Medalha do Mérito da Magistratura, da Medalha Estado da Guanabara, da Medalha Benjamin Constant, da Medalha da Ordem dos Velhos Jornalistas e da Medalha Cultural Pereira Coruja.

Em 1989 foi agraciado, pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, com o título de Cidadão do Estado do Rio de Janeiro.

Publicou "Estado Federal", "O Sentido do Direito" e "O Poder do Estado Contemporâneo", obra e escritos de doutrina jurídica, e *'Folhas do Outono", "Sol Noturno", "Novilúnio", “Seival”, “Perpétua Rosa”, “As Cinco Pontas da Estrela”, “A canção do africano”, obras poéticas.

Membro titular da Academia Brasileira de Ciências Morais e Políticas (Cadeira n.º 11); Academia Carioca de Letras (Cadeira n.º 6); Academia Rio-Grandense de Letras (Cadeira n.º 10).

Deixou para seus descendentes uma das maiores bibliotecas particulares do Brasil, com cerca de 25 mil volumes, repleta de relíquias como uma edição em latim do Corpus Juris Civilis (datada de 1825) e coleções completas de famosos juristas, economistas e poetas nacionais e estrangeiros.

Fontes:
Aparício Fernandes (org.). Anuário de Poetas do Brasil – 3. Volume. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 1980.
Wikipedia.

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