A maior vitória, dentre,
um povo cheio de glória,
foi quando um bebê no ventre
mudou a face da história!
= = = = = = = = = = =
A maldade humana é tanta,
que ao curtir a ave canora...
Presa, eu não sei se ela canta,
solta, eu não sei se ela chora!
= = = = = = = = = = =
A noviça entre os seus véus,
confessa os pecados seus;
e, entrega o destino aos céus,
abraçada às mãos de Deus!
= = = = = = = = = = =
Bem-vinda a chuva que encerra
a seca triste, inclemente,
e rega o ventre da terra
para brotar a semente!
= = = = = = = = = = =
Disseste adeus, sem revés;
e, entre os grandes desafios,
conservo o pó de teus pés
nos teus chinelos vazios!
= = = = = = = = = = =
Do lar que nasci um dia,
guardo ensinos naturais,
da riqueza que existia
na pobreza de meus pais!
= = = = = = = = = = =
Em silêncio, a tarde morta,
no arrebol muda de cor;
e, o rubro que desconforta,
compõe a essência do amor!
= = = = = = = = = = =
Em sonhos, volto cantando,
ao lar, que foi meu descanso!...
E, há uma sombra me acenando
na cadeira de balanço!
= = = = = = = = = = =
Jangada, que vais ao mar,
na proa, sonhos imensos...
És lenço branco a acenar
a um cais, repleto de lenços!
= = = = = = = = = = =
Lembro nas noites sem sono,
da infância pobre e tão boa!...
Mamãe, rainha sem trono,
papai, um rei sem coroa!
= = = = = = = = = = =
Meu rancho, é um ninho de afetos;
e, entre os afetos, sou eu...
Um brinquedo entre os meus netos,
no rancho que Deus me deu!
= = = = = = = = = = =
Nas tuas cartas guardadas,
que escondi por ser preciso,
há muitas letras manchadas
com o batom do teu sorriso!
= = = = = = = = = = =
Nessa paixão desmedida,
de sonhos vãos e emoções,
há sonhos cheios de vida
e outros, cheios de ilusões!
= = = = = = = = = = =
Ninguém escapa da cruz!...
E, essa cruz é tão fatal,
que, até no terço de luz,
há uma cruz em seu final!
= = = = = = = = = = =
Num rancho de palha antigo,
o chão forrado de palha,
e, entre as palhas desse abrigo,
um grande amor se agasalha!
= = = = = = = = = = =
Olhando a velha candeia,
acesa, mantendo a calma,
nem se apaga nem se alteia,
parece até que tem alma!
= = = = = = = = = = =
Os mistérios e exigências
que a vida, às vezes, traduz...
São pontos de reticências
cheios de treva e de luz!
= = = = = = = = = = =
O sino na tarde calma,
à distância, até parece,
que a voz do sino tem alma
tocando na alma da prece!
= = = = = = = = = = =
O sonho de um moribundo,
somado aos sonhos que eu tive,
já posso dizer ao mundo:
– De ilusões também se vive!
= = = = = = = = = = =
O teu canto, ó, ave presa
tão plangente, é o acalanto
e os arrulhos da tristeza
que tens na dor do teu pranto!
= = = = = = = = = = =
Quando a miséria se ajeita,
na ausência d'água e de pão,
faminta, a fome se deita,
na esteira que forra o chão!
= = = = = = = = = = =
Saudade - sobras da infância,
dos idos da mocidade!...
E a sobra dessa distância,
mede os pés dessa saudade!
= = = = = = = = = = =
Teus olhos, cheios de luz,
tochas de luzes pagãs,
brilham nos braços da cruz
do sol de minhas manhãs!
= = = = = = = = = = =
Um lenço da cor de neve,
ao longe, acenando ao cais,
como quem diz, até breve,
ou mesmo, até nunca mais!!!
= = = = = = = = = = =
Velho mar não me disponho
a seguir teus tristes ais!...
Segue os ritos do teu sonho
que eu sigo os meus rituais!
um povo cheio de glória,
foi quando um bebê no ventre
mudou a face da história!
= = = = = = = = = = =
A maldade humana é tanta,
que ao curtir a ave canora...
Presa, eu não sei se ela canta,
solta, eu não sei se ela chora!
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A noviça entre os seus véus,
confessa os pecados seus;
e, entrega o destino aos céus,
abraçada às mãos de Deus!
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Bem-vinda a chuva que encerra
a seca triste, inclemente,
e rega o ventre da terra
para brotar a semente!
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Disseste adeus, sem revés;
e, entre os grandes desafios,
conservo o pó de teus pés
nos teus chinelos vazios!
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Do lar que nasci um dia,
guardo ensinos naturais,
da riqueza que existia
na pobreza de meus pais!
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Em silêncio, a tarde morta,
no arrebol muda de cor;
e, o rubro que desconforta,
compõe a essência do amor!
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Em sonhos, volto cantando,
ao lar, que foi meu descanso!...
E, há uma sombra me acenando
na cadeira de balanço!
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Jangada, que vais ao mar,
na proa, sonhos imensos...
És lenço branco a acenar
a um cais, repleto de lenços!
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Lembro nas noites sem sono,
da infância pobre e tão boa!...
Mamãe, rainha sem trono,
papai, um rei sem coroa!
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Meu rancho, é um ninho de afetos;
e, entre os afetos, sou eu...
Um brinquedo entre os meus netos,
no rancho que Deus me deu!
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Nas tuas cartas guardadas,
que escondi por ser preciso,
há muitas letras manchadas
com o batom do teu sorriso!
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Nessa paixão desmedida,
de sonhos vãos e emoções,
há sonhos cheios de vida
e outros, cheios de ilusões!
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Ninguém escapa da cruz!...
E, essa cruz é tão fatal,
que, até no terço de luz,
há uma cruz em seu final!
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Num rancho de palha antigo,
o chão forrado de palha,
e, entre as palhas desse abrigo,
um grande amor se agasalha!
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Olhando a velha candeia,
acesa, mantendo a calma,
nem se apaga nem se alteia,
parece até que tem alma!
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Os mistérios e exigências
que a vida, às vezes, traduz...
São pontos de reticências
cheios de treva e de luz!
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O sino na tarde calma,
à distância, até parece,
que a voz do sino tem alma
tocando na alma da prece!
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O sonho de um moribundo,
somado aos sonhos que eu tive,
já posso dizer ao mundo:
– De ilusões também se vive!
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O teu canto, ó, ave presa
tão plangente, é o acalanto
e os arrulhos da tristeza
que tens na dor do teu pranto!
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Quando a miséria se ajeita,
na ausência d'água e de pão,
faminta, a fome se deita,
na esteira que forra o chão!
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Saudade - sobras da infância,
dos idos da mocidade!...
E a sobra dessa distância,
mede os pés dessa saudade!
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Teus olhos, cheios de luz,
tochas de luzes pagãs,
brilham nos braços da cruz
do sol de minhas manhãs!
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Um lenço da cor de neve,
ao longe, acenando ao cais,
como quem diz, até breve,
ou mesmo, até nunca mais!!!
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Velho mar não me disponho
a seguir teus tristes ais!...
Segue os ritos do teu sonho
que eu sigo os meus rituais!
Fonte:
Professor Garcia. Versos para refletir. Natal/RN: Trairy, 2021.
Livro enviado pelo trovador.
Professor Garcia. Versos para refletir. Natal/RN: Trairy, 2021.
Livro enviado pelo trovador.
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