Não estavam propriamente se dirigindo para aquela cidade, mas resolveram fazer uma visita breve para conhecê-la. Gostavam de fazer isso, mesmo que por alguns instantes. O sol escaldante aguçou o desejo de tomar sorvete. Procuraram e logo encontraram um local ali perto da principal lagoa do centro, uma das sete da famosa cidade próxima à Belo Horizonte. Ela, menos afoita, olhava a loja com certo ar de curiosidade. Ele, no entanto, já foi direto para o balcão, onde havia um vidro separando-o daqueles inúmeros potes enorme de sorvete: morango, chocolate, creme, avelã, uva... Ih, a lista ia longe!
– Quero esse, esse, aquele, aquele outro e também os dois do canto.
– Não pode! - a atendente o interrompeu.
– Por que não pode? - ele a questionou.
– Porque é muito caro! - ela retrucou.
Ele sorriu,
– Mas eu tenho dinheiro!
– Mas mesmo assim não pode, pois dá muito trabalho - ela insistiu.
Ele voltou a sorrir.
– São só duas bolas - a atendente disse.
Ele, com o sorriso ainda presente no seu rosto, disse:
– Então, eu quero esse e aquele.
A atendente pegou a casquinha e o pegador e colocou os dois escolhidos. Em seguida, ela ficou estática o observando, como se esperasse que ele completasse o pedido. Ele não entendeu direito aquela situação e, antes que pudesse falar algo, a atendente o questionou:
– E aí, já escolheu o outro sabor?
– Ué, mas não são apenas duas bolas?
– São duas bolas, mas são três sabores! - a atendente finalizou.
Acreditem! Isso realmente aconteceu!
Fonte: Blog do Menino Dudu
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