sábado, 26 de novembro de 2022

Jaqueline Machado (Pessoa feliz, mundo contente)


O mundo hoje não é um lugar de paz. Todavia, a turbulência existente nele, não é por causa do mundo em si, mas por causa da humanidade que, não se sabe o porquê, vive em constante rebeldia.

O homem já nasce rico, com as belezas e farturas da terra a seus pés, ainda assim, independentemente da idade que possui, nunca deixa de ser um adolescente rebelde.

Os conflitos mundiais, existem desde sempre, mas de período em período, a situação se agrava.

O ser humano pode escolher viver nos moldes da paz, do amor e da alegria, no entanto, o momento atual vem demonstrando contrariedade a toda e qualquer ordem pacifista.

A polaridade se instalou. Tem gente pra todo lado criando inimizade para defender homens que pouco estão se importando com seus apoiadores: estão preocupados, sim, em defender na ponta da língua, a cartilha de “O PRÍNCIPE, escrita por Maquiavel. Se você não sabe do que estou falando, busque saber, já!

Em meio a tantas verdades sem consistências e as artimanhas, as pessoas se perderam, as redes sociais se tornaram depósito de lixo. Estão repletas de posts com teores de cobranças, críticas, sermões, humor sombrio, deboche, agressividades e, de fundo, porta-retratos da vida perfeita. A coerência parece ter entrado em surto, pois os sintomas da infelicidade são claros.

A toxicidade é imensa... E temo por piores resultados, extraídos de todo esse veneno, ora velado, ora exposto de cara limpa para aqueles que querem e não querem encarar a feiura dos fatos.

Redes sociais são ótimas, mas para fazer amizades, divulgar trabalhos e espalhar luz, sentimentos tristes também, pois a vida não é perfeita, mas tudo dentro da intenção de dividir, não de prejudicar.

Ao pensar que nada disso se faz necessário, fico a me perguntar: por que em vez da luz, se escolhe a treva? No lugar do amor, se optou pelo ódio?

Não seria bem mais simples e belo, viver pacificamente, sob a égide do verdadeiro amor fraterno?

No momento se fala muito em Cristo, mas poucos praticam os preceitos do Cristo santificado. - Ele pediu: “Amai uns aos outros como eu vos amei”. No entanto, o que se vê é um tentando destruir o outro a todo instante.

Espero que Ele, o Cristo, que a tudo isso acompanha, não se canse dessa raça desgarrada, chamada humanidade.

Penso que é chegada a hora de se aparar as arestas e fazer as pazes com a vida e com as pessoas. Como? Buscando se conhecer, se autorrealizar, buscando ser feliz. Porque quem é feliz, não compete, não julga, não destrói.

Pessoa feliz, mundo contente.

Fonte:
Texto enviado pela autora

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