Quantos de nós temos alguma ligação quase afetiva com aquele cantinho que é aprazível e que se torna ponto de parada costumeiro. E as pedras, e as matas, e o canto do pássaro que só se ouve nestas paragens?
Os finais de semana beirando a boca noitinha conduzem ao rumo habitual junto à bica d'água - refúgio num canto da mata onde sempre aparece alguém para beber água na concha da mão, ou lavar a fuça, ou encher um cântaro com água pura que alcançou a estrada. Delícia geladinha nestes verões senegaleses.
Nestas horas são contadas histórias e estórias, os caminhantes alongam conversas, risos e gargalhadas. E o caminho segue. Vagares, digressão, encantamentos.
As trilhas do existir nos levam a todos os caminhos - nortes com rumo, nortes sem rumo - , cabe a cada um aproveitar e curtir os deleites da viagem.
Fonte: Texto enviado pelo autor
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