Há cinco coisas no mundo
Que detesto com razão
O desengano e ausência
A distancia e a solidão
E a saúde maldosa
Que corrói meu coração
Saudade é destruição
Que de tudo está no meio
É passagem de quem parte
Companhia de quem veio
Desta palavra saudade
Eu mesmo sinto receio
Saudade é como um correio
Que em todo canto vai
A solidão é a carta
Da mão do carteiro sai
Quem sente saudade chora
Quem sente solidão cai
Deixa tristeza em quem vai
E acompanha quem vem
O mar da saudade é cheio
Quanto mais se tira tem
Eu não desejo saudade
Para mim nem pra ninguém
Mas, ter saudade também.
Demonstra ter esperança
De um passado que pode
Voltar a trazer lembrança
É como diz o ditado
Quem espera tudo alcança
Quando a ausência se avança
De uma pra outra parte
A minha alma se agita
O meu coração se parte
Vivo mas, me sinto morto.
Porque vejo em mim um marte
Eu não encontrei descarte
Pra dar à negra distancia
Que feriu meu sentimento
Encheu meu peito de ânsia
Como desculpa de morte
Que chega sem importância
O desengano trás ânsia
Depleção e desespero
É como canção cantada
Na voz de pássaro algoreiro
Aos poucos vai diluindo
Meu coração por inteiro
Sei que não fui o primeiro
A conviver com a saudade
Mas, não queria sentir.
Solidão nem solidade
Porque saudade destrói
E solidão me evade
Saudade é como uma grade
Xilindró é solidão
A distancia é a algema
A ausência é um marrão
E o desengano à estrada
Pra casa da ilusão
Queria dar um cartão
Vermelho ou amarelo agora
Pra expulsar a saudade
Do meu coração pra fora
E dizer a solidão
Sai de mim e vai embora
O desengano devora
Isto é a verdade pura
A solidão trás tristeza
Saudade trás amargura
São duas doenças crônicas
Que tenho e não acho cura
Uma com outra mistura
E me bota no sufoco
Por não suportar eu sinto
Que estou ficando louco
A saudade e a solidão
Vai me matar pouco a pouco
Saudade me deixa louco
Ó que solidão tremenda
Se no lugar da saudade
Fosse prata e desce renda
Se solidão fosse ouro
Eu faria boa renda
Não tenho nem encomenda
Uma é ruim outra não presta
Se a saudade é pesada
Solidão é desonesta
Quem vê uma vê a outra
Mas, todo mundo detesta.
Sentir saudade não presta
E viver só é ruim
Eu não desejo saudade
Para você nem pra mim
Saudade é consumação
E solidão é o fim
Mas, já que a vida é assim.
De um jeito ou outro qualquer
Sente solidão o homem
Sente saudade a mulher
Embora nem um dos dois
Sente as duas porque quer
Se a ausência quiser
A distancia diz eu entro
Do campo do coração
Solidão escolhe o centro
Mas, não vou abrir meu peito.
Pra saudade morar dentro
Têm horas que me concentro
Pensando em meu desengano
Saudade destrói projeto
Solidão desmancha plano
Ó Deus tenha dó de mim
Que eu também sou humano
Afaste este desengano
Que quem olha pra mim nota
Que saudade e solidão
Aos poucos me derrota
Um sorrir outra diz
Vou matar este idiota
Eu não quero boa nota
No que não tem serventia
Quero encontrar a paz
O amor à alegria
Sai saudade e solidão
Ó Deus me dê companhia
É saudade e solidão
As coisas pior do mundo
Mas, solidão e saudade.
Não ficou pra todo mundo
Por que aquilo que sinto
Ninguém suporta um segundo
Vida de gente que ama
E de gente sem amor
Quando um está feliz
O outro sente uma dor
Porém tem gente que nasce
Só para ser sofredor
Esta vida de novela
De dor maldade e drama
Quem não ama tudo esquece
Tudo só lembra quem ama
Saudade maltrata o peito
E solidão me inflama
Se meu coração é mole
Seu coração endurece
Deixe o seu peito sorrir
Já que meu peito padece
Apenas quero dizer
Que quem ama não esquece
A dor do amor da febre
Arde no corpo da gente
Dói no corpo e dói na alma
No coração e na mente
Dói mais que dor de cabeça
Dor de ouvido e de dente
Fontes:
Colaboração do poeta
Que detesto com razão
O desengano e ausência
A distancia e a solidão
E a saúde maldosa
Que corrói meu coração
Saudade é destruição
Que de tudo está no meio
É passagem de quem parte
Companhia de quem veio
Desta palavra saudade
Eu mesmo sinto receio
Saudade é como um correio
Que em todo canto vai
A solidão é a carta
Da mão do carteiro sai
Quem sente saudade chora
Quem sente solidão cai
Deixa tristeza em quem vai
E acompanha quem vem
O mar da saudade é cheio
Quanto mais se tira tem
Eu não desejo saudade
Para mim nem pra ninguém
Mas, ter saudade também.
Demonstra ter esperança
De um passado que pode
Voltar a trazer lembrança
É como diz o ditado
Quem espera tudo alcança
Quando a ausência se avança
De uma pra outra parte
A minha alma se agita
O meu coração se parte
Vivo mas, me sinto morto.
Porque vejo em mim um marte
Eu não encontrei descarte
Pra dar à negra distancia
Que feriu meu sentimento
Encheu meu peito de ânsia
Como desculpa de morte
Que chega sem importância
O desengano trás ânsia
Depleção e desespero
É como canção cantada
Na voz de pássaro algoreiro
Aos poucos vai diluindo
Meu coração por inteiro
Sei que não fui o primeiro
A conviver com a saudade
Mas, não queria sentir.
Solidão nem solidade
Porque saudade destrói
E solidão me evade
Saudade é como uma grade
Xilindró é solidão
A distancia é a algema
A ausência é um marrão
E o desengano à estrada
Pra casa da ilusão
Queria dar um cartão
Vermelho ou amarelo agora
Pra expulsar a saudade
Do meu coração pra fora
E dizer a solidão
Sai de mim e vai embora
O desengano devora
Isto é a verdade pura
A solidão trás tristeza
Saudade trás amargura
São duas doenças crônicas
Que tenho e não acho cura
Uma com outra mistura
E me bota no sufoco
Por não suportar eu sinto
Que estou ficando louco
A saudade e a solidão
Vai me matar pouco a pouco
Saudade me deixa louco
Ó que solidão tremenda
Se no lugar da saudade
Fosse prata e desce renda
Se solidão fosse ouro
Eu faria boa renda
Não tenho nem encomenda
Uma é ruim outra não presta
Se a saudade é pesada
Solidão é desonesta
Quem vê uma vê a outra
Mas, todo mundo detesta.
Sentir saudade não presta
E viver só é ruim
Eu não desejo saudade
Para você nem pra mim
Saudade é consumação
E solidão é o fim
Mas, já que a vida é assim.
De um jeito ou outro qualquer
Sente solidão o homem
Sente saudade a mulher
Embora nem um dos dois
Sente as duas porque quer
Se a ausência quiser
A distancia diz eu entro
Do campo do coração
Solidão escolhe o centro
Mas, não vou abrir meu peito.
Pra saudade morar dentro
Têm horas que me concentro
Pensando em meu desengano
Saudade destrói projeto
Solidão desmancha plano
Ó Deus tenha dó de mim
Que eu também sou humano
Afaste este desengano
Que quem olha pra mim nota
Que saudade e solidão
Aos poucos me derrota
Um sorrir outra diz
Vou matar este idiota
Eu não quero boa nota
No que não tem serventia
Quero encontrar a paz
O amor à alegria
Sai saudade e solidão
Ó Deus me dê companhia
É saudade e solidão
As coisas pior do mundo
Mas, solidão e saudade.
Não ficou pra todo mundo
Por que aquilo que sinto
Ninguém suporta um segundo
Vida de gente que ama
E de gente sem amor
Quando um está feliz
O outro sente uma dor
Porém tem gente que nasce
Só para ser sofredor
Esta vida de novela
De dor maldade e drama
Quem não ama tudo esquece
Tudo só lembra quem ama
Saudade maltrata o peito
E solidão me inflama
Se meu coração é mole
Seu coração endurece
Deixe o seu peito sorrir
Já que meu peito padece
Apenas quero dizer
Que quem ama não esquece
A dor do amor da febre
Arde no corpo da gente
Dói no corpo e dói na alma
No coração e na mente
Dói mais que dor de cabeça
Dor de ouvido e de dente
Fontes:
Colaboração do poeta
Imagem obtida em http://recantodasletras.uol.com.br/forum/index.php?topic=4915.30
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