O motorista era o Sidnei, que além de militar como chofer de busão era também soldado da Polícia Militar, no tempo em que era possível aos tais manterem dois empregos. Sidnei era o que podemos chamar de 'bandalha', aquele motorista meio amalucado, que quando dá na venta, faz o que quer.
Bem, nesse dia Sidnei vinha com o carro para a garagem da Ingá, já encerrados os trabalhos no turno da tarde, recolhendo de seu expediente na linha 31 (Beltrão X Ponta da Areia). O ônibus era um antigo queixo duro, com portas enormes.
O cobrador, outro presepeiro de responsa, o lendário Chacrinha, deitou-se no banco de trás do ônibus e veio dormindo enquanto Sidnei dirigia-se à garagem.
O bom Sidnei, bandalha como só ele, havia tomado umas cachaças antes de levar o carro para a garagem, mais até do que ele estava acostumado. Sim, grave infração, mas o cara era cana... Ao entrar na garagem, alguém lhe disse para colocar o carro 'na vala', que é uma parte elevada onde se lavam as partes inferiores e se fazem reparos nos ônibus. Sidnei, muito mamado, arremeteu à toda em direção à vala.
Segundos antes, ele havia aberto as duas portas, para que o marcador de roletas (catraca) na portaria da empresa pudesse anotar o número do encerrante, mas ao andar esquecera-se de fechá-las. Enquanto isso o velho Chacrinha, o cobrador, também mamado, nada de acordar.
Ao aproximar-se da vala, ao invés de diminuir a velocidade para posicionar o veículo no estreito espaço, o maluco do Sidnei se atrapalhou e acelerou ainda mais. O resultado? Deu uma grande bordoada no muro ao fim da vala, que foi ao chão.
Quanto ao cobrador Chacrinha, o boneco caiu do banco fim rolou como uma jaca madura e caiu para o fundo da vala, que sempre estava molhada e cheia de óleo e graxa.
Levantou-se desnorteado e todo torto, xingando, efeito da cachaça...
Bem, nesse dia Sidnei vinha com o carro para a garagem da Ingá, já encerrados os trabalhos no turno da tarde, recolhendo de seu expediente na linha 31 (Beltrão X Ponta da Areia). O ônibus era um antigo queixo duro, com portas enormes.
O cobrador, outro presepeiro de responsa, o lendário Chacrinha, deitou-se no banco de trás do ônibus e veio dormindo enquanto Sidnei dirigia-se à garagem.
O bom Sidnei, bandalha como só ele, havia tomado umas cachaças antes de levar o carro para a garagem, mais até do que ele estava acostumado. Sim, grave infração, mas o cara era cana... Ao entrar na garagem, alguém lhe disse para colocar o carro 'na vala', que é uma parte elevada onde se lavam as partes inferiores e se fazem reparos nos ônibus. Sidnei, muito mamado, arremeteu à toda em direção à vala.
Segundos antes, ele havia aberto as duas portas, para que o marcador de roletas (catraca) na portaria da empresa pudesse anotar o número do encerrante, mas ao andar esquecera-se de fechá-las. Enquanto isso o velho Chacrinha, o cobrador, também mamado, nada de acordar.
Ao aproximar-se da vala, ao invés de diminuir a velocidade para posicionar o veículo no estreito espaço, o maluco do Sidnei se atrapalhou e acelerou ainda mais. O resultado? Deu uma grande bordoada no muro ao fim da vala, que foi ao chão.
Quanto ao cobrador Chacrinha, o boneco caiu do banco fim rolou como uma jaca madura e caiu para o fundo da vala, que sempre estava molhada e cheia de óleo e graxa.
Levantou-se desnorteado e todo torto, xingando, efeito da cachaça...
Fonte:
Ron Letta (Sammis Reachers). Rodorisos: histórias hilariantes do dia-a-dia dos Rodoviários.
São Gonçalo: Ed. do Autor, 2021.
Livro enviado pelo autor.
Ron Letta (Sammis Reachers). Rodorisos: histórias hilariantes do dia-a-dia dos Rodoviários.
São Gonçalo: Ed. do Autor, 2021.
Livro enviado pelo autor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário