Escurecia quando ouviu as batidas na porta da sala. Olhou pela janela e ao ver o estranho lá fora, teve medo.
Fechou a cortina e ali ficou, certa que com a demora, desistiria de esperar.
Ouviu, novamente, as batidas bem mais insistentes. Aproximou-se da porta e testou a fechadura. O medo cresceu e o seu coração descontrolou-se quando uma voz, fraca e cansada, disse o seu nome.
Reconheceu o timbre da voz e lembrou-se das inúmeras vezes em que ela segredara, em seus ouvidos, juras e promessas de amor.
Depois, tornara-se áspera e rude, destruindo, um a um, seus mais belos sonhos!
Fingiu calma ao abrir a porta, devagar... O homem, à sua frente, era uma sombra daquele que, um dia, levado por louca paixão, a abandonara.
O rosto magro e encovado, os cabelos grisalhos e o andar vacilante...
Aparentava o dobro de sua idade.
Ele entrou, caminhou em direção à cadeira de balanço e sentou-se pesadamente. Chorando, explicou-lhe as razões de sua volta... falou de seu amor e arrependimento, pediu-lhe perdão por suas faltas e implorou que o aceitasse em sua casa.
Olhou-o por longo tempo... teve pena e cedeu aos seus apelos. Afinal, ela estava na presença do seu primeiro e único amor!
Deixou-o ficar... Ele levantou-se e aproximou-se dela. Amparou-o e caminharam para o quarto. Esperou que se deitasse, ajeitou o travesseiro sob sua cabeça e estendeu o lençol sobre o seu corpo...
Ele acompanhou os seus gestos de carinho e os seus olhos adquiriram o antigo brilho! Com um sorriso sedutor puxou-a para perto de si e tentou beijá-la. Desvencilhou-se... Apagou a luz, encostou a porta devagar e caminhou com passos firmes para o seu quarto.
Pela primeira vez, em tantos anos, dormiu com a certeza de que aquele adeus fora definitivo! A sua volta, deu-lhe essa certeza... Ele bateu à sua porta e ela lhe deu abrigo... falou de seu amor e ela fingiu acreditar... voltou arrependido e ela lhe deu perdão. Mas, quanto ao seu amor... Nem pensar...
Fechou a cortina e ali ficou, certa que com a demora, desistiria de esperar.
Ouviu, novamente, as batidas bem mais insistentes. Aproximou-se da porta e testou a fechadura. O medo cresceu e o seu coração descontrolou-se quando uma voz, fraca e cansada, disse o seu nome.
Reconheceu o timbre da voz e lembrou-se das inúmeras vezes em que ela segredara, em seus ouvidos, juras e promessas de amor.
Depois, tornara-se áspera e rude, destruindo, um a um, seus mais belos sonhos!
Fingiu calma ao abrir a porta, devagar... O homem, à sua frente, era uma sombra daquele que, um dia, levado por louca paixão, a abandonara.
O rosto magro e encovado, os cabelos grisalhos e o andar vacilante...
Aparentava o dobro de sua idade.
Ele entrou, caminhou em direção à cadeira de balanço e sentou-se pesadamente. Chorando, explicou-lhe as razões de sua volta... falou de seu amor e arrependimento, pediu-lhe perdão por suas faltas e implorou que o aceitasse em sua casa.
Olhou-o por longo tempo... teve pena e cedeu aos seus apelos. Afinal, ela estava na presença do seu primeiro e único amor!
Deixou-o ficar... Ele levantou-se e aproximou-se dela. Amparou-o e caminharam para o quarto. Esperou que se deitasse, ajeitou o travesseiro sob sua cabeça e estendeu o lençol sobre o seu corpo...
Ele acompanhou os seus gestos de carinho e os seus olhos adquiriram o antigo brilho! Com um sorriso sedutor puxou-a para perto de si e tentou beijá-la. Desvencilhou-se... Apagou a luz, encostou a porta devagar e caminhou com passos firmes para o seu quarto.
Pela primeira vez, em tantos anos, dormiu com a certeza de que aquele adeus fora definitivo! A sua volta, deu-lhe essa certeza... Ele bateu à sua porta e ela lhe deu abrigo... falou de seu amor e ela fingiu acreditar... voltou arrependido e ela lhe deu perdão. Mas, quanto ao seu amor... Nem pensar...
Fonte:
Texto enviado por Luzia Brisolla Fuim.
Texto enviado por Luzia Brisolla Fuim.
2 comentários:
Conto lindo demais.
Theresinha amiga do coração ❤
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