O Fantasma da Ópera, do escritor francês Gaston Leroux, é uma misteriosa Tríade Mental formada por Erik, a mente da alma, Christine, a mente da vida, e Raoul, a mente das coisas do mundo.
A moça, bela e talentosa, ouvia em sua cabeça uma voz que lhe inspirava a cantar. Ela pensava estar ouvindo a voz do anjo da Música, o qual seu pai, grande músico, havia dito que lhe enviaria quando não estivesse mais presente... Ao cantar, ela assemelhava-se a uma taça transbordando bebida doce e suave a quem tem sede... O seu canto era um canto de sereia a encantar a todos ao seu redor. Ela era o espírito da casa de espetáculos, e toda essa magia foi descoberta ao substituir Carlota, estrela principal do Teatro.
O Anjo da Música, Erik, era um homem que vivia escondido nos porões da casa, devido a uma má formação no seu rosto. Tornaram-se cúmplices: a moça emprestava-lhe a beleza, enquanto ele, lhe emprestava a voz. Ou seja, ela era o amor, o encanto, o útero da vida a transbordar possibilidades, talentos... Mas ele, era alma escura, o mistério, as sombras do ser... Perdido nos breus de uma profunda solidão, sofria a impossibilidade de ser amado. Mesmo assim, apaixonou-se por Christine que, por sua vez amava Raoul, namoradinho de infância, e que na história, representa as riquezas do mundo, o direito à escolha, o livre arbítrio.
O entrelace entre a jovem e o rapaz despertou no fantasma a ira de todos os demônios. Obcecado, passou a estrategiar maneiras de separar o casal. Tudo e todos que separavam Christine de seu espaço, ele matava ou tornava distante.
Em certo momento, Christine quase aceitou se unir ao anjo, mas ela tinha medo do que é oculto, do que é subterrâneo, do que pertence aos mistérios da alma... No fim, optou pelo amor de Raoul. Achou melhor casar com as coisas do mundo, a unir-se a sua alma. Não entendeu que as perversidades de Erik, na verdade, eram uma tentativa de afastá-la do que é perecível, mas ela temia o mistério, e o via como um monstro.
A realidade do “eu” das almas, é vista de forma desfigurada diante da realidade do mundo. Inconformado, o fantasma aprisiona o casal de namorados. Mas percebendo que era inútil desejar separá-los, os liberta.
Christine morreu antes do marido. E certo dia, Raoul foi ao cemitério visitá-la. E lá, próximo ao túmulo, estava a rosa do seu eterno rival. A tríade se reúne novamente, pois são inseparáveis...
Resumo da minha pequena Ópera explicativa: o espetáculo, o fantasma e Raoul, são os três estados de consciência de Christine. Mais do que isso, são os três estados de consciência de todos nós seres humanos.
A moça, bela e talentosa, ouvia em sua cabeça uma voz que lhe inspirava a cantar. Ela pensava estar ouvindo a voz do anjo da Música, o qual seu pai, grande músico, havia dito que lhe enviaria quando não estivesse mais presente... Ao cantar, ela assemelhava-se a uma taça transbordando bebida doce e suave a quem tem sede... O seu canto era um canto de sereia a encantar a todos ao seu redor. Ela era o espírito da casa de espetáculos, e toda essa magia foi descoberta ao substituir Carlota, estrela principal do Teatro.
O Anjo da Música, Erik, era um homem que vivia escondido nos porões da casa, devido a uma má formação no seu rosto. Tornaram-se cúmplices: a moça emprestava-lhe a beleza, enquanto ele, lhe emprestava a voz. Ou seja, ela era o amor, o encanto, o útero da vida a transbordar possibilidades, talentos... Mas ele, era alma escura, o mistério, as sombras do ser... Perdido nos breus de uma profunda solidão, sofria a impossibilidade de ser amado. Mesmo assim, apaixonou-se por Christine que, por sua vez amava Raoul, namoradinho de infância, e que na história, representa as riquezas do mundo, o direito à escolha, o livre arbítrio.
O entrelace entre a jovem e o rapaz despertou no fantasma a ira de todos os demônios. Obcecado, passou a estrategiar maneiras de separar o casal. Tudo e todos que separavam Christine de seu espaço, ele matava ou tornava distante.
Em certo momento, Christine quase aceitou se unir ao anjo, mas ela tinha medo do que é oculto, do que é subterrâneo, do que pertence aos mistérios da alma... No fim, optou pelo amor de Raoul. Achou melhor casar com as coisas do mundo, a unir-se a sua alma. Não entendeu que as perversidades de Erik, na verdade, eram uma tentativa de afastá-la do que é perecível, mas ela temia o mistério, e o via como um monstro.
A realidade do “eu” das almas, é vista de forma desfigurada diante da realidade do mundo. Inconformado, o fantasma aprisiona o casal de namorados. Mas percebendo que era inútil desejar separá-los, os liberta.
Christine morreu antes do marido. E certo dia, Raoul foi ao cemitério visitá-la. E lá, próximo ao túmulo, estava a rosa do seu eterno rival. A tríade se reúne novamente, pois são inseparáveis...
Resumo da minha pequena Ópera explicativa: o espetáculo, o fantasma e Raoul, são os três estados de consciência de Christine. Mais do que isso, são os três estados de consciência de todos nós seres humanos.
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Texto enviado pela autora
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