Altar! Onde deixo meus mais puros sentimentos,
Lugar de descanso e quietudes, de onde verte águas
Que purificam meus pensamentos, um caminho a seguir,
Uma busca exaustiva por um único momento.
Levo-te ao cume da montanha para que saiba que existe um abismo,
Que faz separação entre pureza e impureza, santo e profano,
Que nos leva a conhecer todos os nossos limites e percebemos
Que o bem que pensamos ter não é nosso... Somos humanos.
Não há conquista onde não há coragem!
Para que ir ao templo se tudo já é puro?
Nossas vontades tomam o espaço de nossas necessidades
Incoerentes decisões nos leva ao final do túnel.
“A lágrima é o direito da dor”, ao menos se tem esse direito!
Pois na solidão forma-se um talento, a índole na convivência,
Para que compreenda o meu amor por você, na sua essência,
Olhe para baixo de onde estamos deste cume tão alto...
Veja se pode ousar ver a terra, se pode ao menos sentir seu cheiro,
Saiba se estivesse lá em baixo, onde estou neste momento,
E se pedisse “se joga em meus braços”, eu me lançaria por inteira.
E voaria rumo a este profundo abismo... Seu sentimento!
Levaria comigo meu templo, e no altar te purificaria a consciência,
Mesmo sabendo que tudo isso pode nunca ser verdadeiro,
Mesmo sabendo que perderia o direito e a inocência.
Deste cume e deste chão me rendo aos seus encantos,
Fecho ante a mim a porta do meu templo e no meu recôndito a selo,
Pela tua liberdade, fecho-me à vida e aprisiono meu canto.
Prostro-me, para confessar que te amo tanto e sem razão,
Incapaz... Num altar de dor que passa a ser só meu. Procuro absorver
Num sacrifício infindo este resto de vida que agora é seu.
Fonte:
Colaboração da Autora
Lugar de descanso e quietudes, de onde verte águas
Que purificam meus pensamentos, um caminho a seguir,
Uma busca exaustiva por um único momento.
Levo-te ao cume da montanha para que saiba que existe um abismo,
Que faz separação entre pureza e impureza, santo e profano,
Que nos leva a conhecer todos os nossos limites e percebemos
Que o bem que pensamos ter não é nosso... Somos humanos.
Não há conquista onde não há coragem!
Para que ir ao templo se tudo já é puro?
Nossas vontades tomam o espaço de nossas necessidades
Incoerentes decisões nos leva ao final do túnel.
“A lágrima é o direito da dor”, ao menos se tem esse direito!
Pois na solidão forma-se um talento, a índole na convivência,
Para que compreenda o meu amor por você, na sua essência,
Olhe para baixo de onde estamos deste cume tão alto...
Veja se pode ousar ver a terra, se pode ao menos sentir seu cheiro,
Saiba se estivesse lá em baixo, onde estou neste momento,
E se pedisse “se joga em meus braços”, eu me lançaria por inteira.
E voaria rumo a este profundo abismo... Seu sentimento!
Levaria comigo meu templo, e no altar te purificaria a consciência,
Mesmo sabendo que tudo isso pode nunca ser verdadeiro,
Mesmo sabendo que perderia o direito e a inocência.
Deste cume e deste chão me rendo aos seus encantos,
Fecho ante a mim a porta do meu templo e no meu recôndito a selo,
Pela tua liberdade, fecho-me à vida e aprisiono meu canto.
Prostro-me, para confessar que te amo tanto e sem razão,
Incapaz... Num altar de dor que passa a ser só meu. Procuro absorver
Num sacrifício infindo este resto de vida que agora é seu.
Fonte:
Colaboração da Autora
9 comentários:
Este é um dos poemas mais bonitos, que já li, porque fala de uma renúncia extremamente dolorosa, provando assim o verdadeiro amor, aquele que deixa tudo para que a pessoa amada seja feliz.
Lindo mesmo!
Muito lindo e forte esse poema, todo sentimento está traduzido em cada palavra, em cada verso.Parabéns e tudo de bom pra você.
Este poema além de lindo, possui ensinamentos de uma preciosidade única:
"Que nos leva a conhecer todos os nossos limites e percebemos
Que o bem que pensamos ter não é nosso... Somos humanos".
As vezes esquecemos que somos humanos, limitados e nem tudo que queremos podemos ter.
"Saiba se estivesse lá em baixo, onde estou neste momento...,"
Ato de humildade ao revelar que por este amor, se encontra no altar da renúncia (no chão).
Perfeito minha amiga, me levou às lágrimas.
Que bonito, lindo! seu poetar é diferente - seu Sacrificio é perfeito.
Grato moça por tão bela leitura.
Quanta intensidade!
Um dos poemas mais fortes que já li, um amor sem limites em humildade, vejo isto na frase:"prostro-me para dizer que te tanto e sem razão".
Muito lindo.
Viajei no seu Dia perfeito, sofri com sua Renúncia, me prostro no teu Sacrificio.
O que dizer se já dissertes tudo?.
Fã e admirador.
Muito lindo este poema, um amor forte extremamente consciente do que quer.
ótimo
Nem sei o que dizer Silviah, tão profundo é este poema.
lindo.
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