quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 418)


Uma Trova Nacional

O Sol, que nasce brilhando,
prenunciando uma alvorada,
dá um beijo saudoso e brando
nos lábios da madrugada...
–ANTONIO COLAVITE/SP–

Uma Trova Potiguar

O brilho do teu olhar
tomando conta de mim,
fez minh’alma se entregar
nos braços do amor sem fim.
–EVA GARCIA/RN–

Uma Trova Premiada

2000 - Niterói/RJ
Tema: DELÍRIO - M/E

Em meus delírios te vejo
surgindo na escuridão,
toda vez que o vento andejo
bate a tranca do portão...
–JOSÉ OUVERNEY/SP–

Uma Trova de Ademar

Após renúncia que fiz
de um amor que foi só nosso;
tento viver mais feliz,
e, infelizmente... Não posso!
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Esta calma que me invade
e, por certo, não perdoas,
é, na minha soledade,
a melhor das coisas boas!...
–NYDIA IAGGI MARTINS/RJ

Simplesmente Poesia

Inspiração.
–CARMEN CARDIN/RJ–

Não troco esse momento
por nada deste mundo,
um planeta meu e profundo,
o asteroide do sentimento.

Eu me rendo e me faço
prisioneira desse instante
alucinada e delirante
suor, coração e bagaço.

É minha droga, é meu vício,
essa essência que inspiro,
entre um e outro suspiro,
entre o prazer e o suplício!

É minha deusa, a poderosa,
que me concede e me inventa,
nos braços do sonho me sustenta,
sou tua, Inspiração Preciosa!

Estrofe do Dia


Mãos de avó que me afagaram
hoje trêmulas cansadas,
mas que um dia me embalaram
no choro das madrugadas;
eram mãos tão protetoras,
da melhor das benfeitoras
que por Deus foram criadas.
–VITOR COSTA/DF–

Soneto do Dia

Noite Enluarada.
–PROF. GARCIA/RN–

Quando a lua clareia a noite escura,
Rasga o manto das trevas seculares,
Eu contemplo a mais linda criatura
No planisfério eterno dos altares.

Poetisa que inspira com brandura,
Nossos prantos, soluços e cantares,
Lua cheia no céu, doce ternura,
Que enfeitiça o poeta, encanta os mares.

Na solidão do quarto abro a janela,
Para vê-la no céu, tão pura e bela
Desfilando sozinha na amplidão...

E eu sozinho em meu quarto estendo os braços,
Adormeço, matando os meus cansaços,
Contemplando o luar, na solidão!

Fonte:
Textos enviados pelo Autor

Nenhum comentário: