sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Silmar Böhrer (Croniquinha) 64


O "bosco", os verdes, a natura. Canarinhos na quirera. As folhas do inverno. Silêncio no mosteiro. O torpor da tardinha invade almas e corações. Tempo de sorver. Croniquinha de sábado ? Gostosuras fazem uma delas.

Entre as divagações da boca-noitinha é doce evocar Pablo Neruda: " Ao cair sobre a terra, as tardes se quebram em pedaços, se estilhaçam contra o solo. A tarde cai num silêncio letal, como o desabar duma escura entretela sobre a água. E a noite nos tapa os olhos de surpresa, sem que possamos ouvir seus passos, querendo saber se foi reconhecida, ela, a infinita e inconfundível ".

SACRA NATUREZA !
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Texto enviado pelo autor.

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