Ricardo, Alberto, Álvaro ou Fernando,
não importa o quanto passe, Pessoa...
Hoje é dia da pessoa que fez do canto
seu canto, nosso encanto, a Lisboa,
o país que em nós ecoa, caro Fernando...
Nunca estive em mim sem que você,
de um jeito ou de outro, não estivesse,
Pessoa, junto de mim. Eu sou você,
porque você me vê, porque sou breve,
porque vou passar, assim como você,
mas sem me acabar, que somos eternos.
No vento que embaraça meus passos,
no passo que não dou, pelos percalços,
você, poeta, completa mais de cem,
comemora (parabéns!) o próprio bem
de ser mais de um, de ser só Pessoa.
não importa o quanto passe, Pessoa...
Hoje é dia da pessoa que fez do canto
seu canto, nosso encanto, a Lisboa,
o país que em nós ecoa, caro Fernando...
Nunca estive em mim sem que você,
de um jeito ou de outro, não estivesse,
Pessoa, junto de mim. Eu sou você,
porque você me vê, porque sou breve,
porque vou passar, assim como você,
mas sem me acabar, que somos eternos.
No vento que embaraça meus passos,
no passo que não dou, pelos percalços,
você, poeta, completa mais de cem,
comemora (parabéns!) o próprio bem
de ser mais de um, de ser só Pessoa.
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