Trovador é consciente
e respeita a natureza;
quer dar ao munda da gente
tranquilidade e beleza!
Desmatar!...Ânsia incontida
ataque sem precedente...
ousadia contra a vida
que Deus nos deu de presente!
Como vestida de festa,
de flores se acobertando,
a árvore nos atesta
que há esperança nos rondando!
O ser humano é vadio
não cuioda nem de seu lar,
fecha os olhos ao vazio
que as queimadas vão deixar!
Ao homem Deus presenteia
lindo mundo que o acata,
e ele teimoso incendeia
a beleza dessa mata!
Enquanto há vida no mundo
as florestas preservemos,
o viver é oriundo
do quão bem as conservemos!
A natureza e o progressi
precisam se harmonizar,
mas não alcançam sucesso
se o homem não ajudar!
Quem polui o ambiente
é cego que não quer ver,
que a natureza veemente
só nos enseja viver!
O homem mau não vê na chama
com que ele queima a floresta
que essa criminosa trama
queima a vida que lhe resta!
Contra esse gesto inclemente
do homem cego que a desmata
como um protesto veemente
se faz silêncio na mata!
Em resposta à malvadeza
com que o ser humano a atenta,
floresce a mãe natureza...
dá frutos, e nos sustenta!
É choro da natureza
a chuva que cai na mata
tenta salvar com certeza
o que o homem mau desmata!
Santuário verdadeiro
a mata guarda segredos,
mesmo sem ter jardineiro
florescem os arvoredos!
Deus nos dá fonte perfeita
de água cristalina e pura,
mas o homem não respeita
polui...destrói e satura!
Judiada sem piedade
a floresta verdejante,
responde à humanidade
com ar puro e refrescante!
O canto alegre e risonho
das cascatas na montanha,
é melodia de sonho
dá vida à terra que banha!
Fonte:
Trovas entregues pela autora, em Santos/SP
Trovas entregues pela autora, em Santos/SP
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