segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Edwaldo Camargo Rodrigues (Passageiros da Noite)


    Desde que o sol se pusera, era o terceiro espírito errante com que se deparava naquela estrada maldita. Já nem se assustava mais, havia-se acostumado com o fenômeno. Mais esta vez, lívida, a aparição acenou, surgida como que do nada, interpondo-se de repente à frente dos cavalos, que estacaram em pânico, corcoveando. Relincharam dolorosamente e escarvavam com os cascos ferrados o solo duro e pedregoso, com fúria, até produzir faísca; mas foi em vão, tiveram enfim de acalmar-se e submeter-se, bufando, os olhos esbugalhados a brilharem na escuridão da noite.

    Este último, pelo menos, comportou-se educadamente, ao contrário dos anteriores, que simplesmente se apoderaram da brida com um gesto desabrido das mãos descarnadas, cujos ossos alvejavam à luz da lua para, em desabalada carreira, conduzirem eles próprios a parelha alvoroçada até onde lhes interessava, apeando em seguida sem proferir uma única palavra e desaparecendo em meio às trevas da noite, tragados pelas as portas do Inferno, talvez. Pois ele, ainda que o instigasse a curiosidade, prudentemente não os seguiu, a fim verificar seu fatídico paradeiro.

    - Em nome de Cristo, permita-me subir, meu senhor, pois vou cansado – solicitou, polido. – Minhas velhas pernas já não conseguem conduzir-me, e é imperativo que chegue a meu destino antes do alvorecer. – A voz gutural provinha de algum ponto qualquer situado entre as costelas agudas que o albornoz puído mal encobria e as vértebras expostas do longo pescoço, em torno do qual pendiam frouxos os restos encardidos de uma golilha de gorgorão*.

    Porém, seu aspecto geral não era melhor que o das almas penadas anteriores. Os olhos, amolecidos e pegajosos, flutuavam soltos, e seus movimentos descoordenados dentro das órbitas negras faziam lembrar gemas de ovos que se fritam em óleo, a contrastar com o fundo requeimado da frigideira. Era nojento.

    - Por favor... – respondeu entretanto o viajante. E suspirou conformado, desferindo palmadinhas sobre o assento do banco ensebado de madeira, indicando o lugar junto de si na boleia. – Desde que a Vossa Senhoria não aborreça sentar-se aqui comigo, ao lado deste homem rústico, já que a caçamba vai repleta de esterco para o replantio das cepas. – E acrescentou: – Minha viagem é longa e espero em Deus que o itinerário lhe seja conveniente, prezado andarilho. Pois é meu dever avisar que meu patrão não permite, em nenhuma hipótese, qualquer desvio na rota estabelecida por ele; muito menos toleraria atrasos que isto viesse acarretar a seus negócios, se o senhor me compreende. O homem é enérgico e não hesitaria em castigar-me, caso lhe desobedecesse.

    Aceita essa condição, o convidado acomodou-se e pôs-se logo à vontade. Descalçou as botas e arriou o capuz, que lhe velava parcialmente a carantonha* feroz. Que bruto camarada, louvado fosse o Senhor! A ossatura do crânio mostrava-se totalmente exposta e parecia esfarinhar. E por toda a superfície, viam-se interstícios esverdinhados, como se a criatura tivesse há pouco se erguido de um pântano qualquer em que se espojara, e através dos quais despontavam, aqui e ali, falripas mucilaginosas* com a aparência exata de algas apodrecidas. Quanto aos dentes então, restavam-lhe apenas alguns dos incisivos, o que lhe dava, em tudo, o aspecto de uma caveira de burro. E pior: emanava-se dele um mau cheiro execrável de ratazana apodrecida, que nem a brisa da noite que circulava ao redor e tampouco o movimento da velha traquitana* conseguiam dispersar por completo. De todos os seus passageiros, aquele, sem dúvida, prometia ser o mais incômodo, apesar dos modos corteses que exibia.

    Entretanto, uma vez instalado, suspirou e pareceu aquietar-se. – Chamam-me Dom Antônio Alonso – fez ele, estendendo a mão, gesto que o condutor, protegido pela obscuridade que os envolvia, afetou não perceber, hirto de pavor mediante a iminência de um contato com o sinistro desconhecido. Apenas um simples toque daqueles dedos de esqueleto poderia ser fatal, drenando-lhe a alma do corpo, sabia-se lá, e que Deus o protegesse ao longo daquela jornada.

    - Prazer... – gaguejou depois de algum tempo, sem afrouxar as rédeas, que empunhava com firmeza, e sem desgrudar os olhos da estrada, cuja superfície de cascalhos frouxamente embranquecida sob um luar indeciso serpeava adiante. – Meu nome é Pedro Valdez, conhecido também como Pedro, o Troca, pois que atualmente ando por este mundo a mercadejar. Na verdade, trabalho a soldo para um adelo* espertalhão; segundo comentam, um foragido da lei que se homiziou lá para as bandas do meu povoado, um fim de mundo esquecido por Deus. O biltre, apesar de paralítico e avarento, é mais ladino que uma raposa, que nem mesmo o diabo o engabela. Mas é a ele e mais ao meu suor que devo o pão do meu sustento. 

    E após pigarrear um pouco, informou ainda: – Outrora fui também tanoeiro*, ofício aprendido de meu falecido mestre e compadre, o artesão João Dorta, vassalo dos senhores de Valdez, proprietários das quintas de Valdez, e de quem adotei o nome ao sair evadido de seus domínios, lá nas províncias mais ao norte, já que o de um de pai ou de uma mãe não possuo, por desconhecer quem a mim me gerou. Em pequeno, fui colocado na roda, conforme se diz dos enjeitados.

    O homem tinha esse temperamento: quando tenso, disparatava; refugiava-se talvez no som da própria voz, sem conceder muita importância ao significado do que dizia. Não era seu intento falar tanto assim de si, revelar sua vida de supetão, despejando tudo mais ou menos sem propósito, quanto mais a um completo estranho. Amaldiçoou-se por isso, mas era tarde, cumpria conter-se dali em diante, e manter a boca fechada.

    Mas o outro não demonstrou a mais leve perturbação. Pareceu nada ter escutado de toda aquela eloquência despropositada. Aristocrático, com sua voz vácua e quase ininteligível, emitiu comentários imprecisos a respeito do clima, talvez para dissipar qualquer constrangimento pressentido entre os dois, conforme procederia um autêntico cavalheiro.

    Depois de perscrutar a paisagem, negra e indecifrável, prognosticou finalmente chuvas, a virem pela madrugada, com certeza. E assim, aprumando-se com galhardia, sem desmantelar-se aos solavancos do veículo, voltava a cada instante a cabeça para os lados e para o céu, aparentemente sem dar conta do incômodo rangido provocado pelas vértebras ressequidas que se atritavam com aspereza e que se repetia a cada movimento, enquanto falava.

    - Pouco além desta colina junto à qual agora passamos – disse e apontou com o indicador amarelecido, semelhante a uma antiga batuta entalhada em marfim, uma massa escura apenas perceptível em meio à vegetação intrincada que margeava o caminho –, avistaremos em seguida um frondoso sicômoro*. Rogo-lhe que paremos um pouco sob suas ramagens. De modo que os cavalos poderão descansar – justificou. Mas logo a seguir, inclinou-se para o outro, acrescentando em tom confidente, as mandíbulas trêmulas a tatalarem com enleio: – E é lá também que espero encontrar uma pessoa que me é muito cara, se o senhor não se opõe, é claro.

    Tão logo ali chegaram, abrigaram-se sob a vasta copa da árvore, pois, conforme previra a distinta assombração, uma tempestade ameaçadora, anunciada pelos graves ribombos das trovoadas, aproximava-se rapidamente. Sob os lívidos clarões de relâmpagos intermitentes, Pedro Valdez entreviu, em sucessivos relances, um vulto encaminhar-se em direção a eles. Pareceu-lhe uma mulher. Vinha trilhando uma vereda inculta, desviando-se de túmulos e capelas que mal se podiam distinguir, tal a confusão de urzes, heras e mandrágoras, que medravam por tudo, incontroláveis e bravias, compondo um cenário desolador de abandono e ruína.

    Os animais, que até então, aproveitando a pausa, roçagavam* a relva em sossego, pressentiram aproximar-se a desconhecida e assustaram-se novamente, reagindo irrequietos, nutrindo com sofreguidão desconfiada. – Calma, Penedo! Quieto Ferrabrás! – sofreava-os o dono, empunhando a brida com energia.

    - Permita-me que lhe apresente, senhor Valdez – interveio, nesta manobra difícil, o muito solícito Dom Antônio, exibindo a palma estendida num meneio gracioso, como quem oferece um ramo florido, amparando-o entre o polegar e o indicador –, eis aqui a senhora dona Risoleta Alonso y Olavarria, minha falecida esposa e companheira perpétua. – E, sem esperar por resposta, estendeu os braços, ajudando-a a embarcar, fazendo com que ela se sentasse, apertando-se, com artríticos estralejos*, no exíguo espaço que restava entre os dois na estreita boleia.

    Era arriscado supor que a mulher sorrisse, pois nenhum vestígio de pele se lhe restava aderido ao carão escaveirado, de forma que a única expressão facial possível para a infeliz era aquele esgar impudico a expor permanentemente os dentes arreganhados. Os quais, entretanto, permaneciam em excelente estado de conservação, condição que permitia com que a maxila e a mandíbula, quando unidas, se ajustassem mutuamente com admirável elegância, sem que se percebesse a mínima falha ao longo das arcadas.

    Em todo caso, relanceou o condutor e acenou altivamente com a cabeça, em cuja fronte, ocupando as cavidades que em vida contiveram olhos provavelmente belos, lampejaram momentaneamente, bem lá no fundo, dois minúsculos glóbulos esverdeados, ambos semelhantes a vaga-lumes feridos que agonizassem, quase ocultos em meio à vegetação sombria. E – mais inacreditável! – no cocuruto daquele crânio limpo e alvadio*, equilibrava-se uma touça* de cabelos ressequidos como palha, sobre a qual a vaidade feminina havia espetado um largo pente de tartaruga cujas pontas sustinham a orla de uma mantilha negra e rendada, que descia abundante e cascateava-lhe pelas costas e em redor da figura esquálida da morta, chegando-lhe às ancas, no melhor estilo andaluz, nobre e suntuoso.

    Uma vez colocados os três em seus respectivos lugares, nenhuma alternativa lhes restava senão espremerem-se entre si, caso desejassem prosseguir viagem. Apesar disso, a dama recuava tentando evitar a proximidade do humilde carroceiro, cujo contato parecia repugná-la. De modo que, com gestos impacientes de repulsa e desdém, cosia-se o mais possível junto ao marido, agarrando-se-lhe aos braços, inclinada sobre ele a protestar com um murmúrio cavo e continuado, que se escapava provavelmente através dos desvãos da grade torácica.

    - Não, vida minha – replicava-lhe o conciliador Dom Antônio aos cochichos, tentando a custo conter as diatribes da companheira e, ao mesmo tempo, não ser ouvido pelo outro –, desista, por favor, não é possível viajar lá atrás. Transporta-se estrume do gado, compreende?... Porque é assim mesmo, é a estação, é para o plantio das vides*... – E ensinava paciente: – Recorda-se de como acontecia em nossa herdade e na quinta de seu pai, no início da primavera? Pois é igual; acredito que as práticas não mudaram desde aquele tempo, e é com certeza o procedimento que ainda hoje utilizam os labregos* na lide das glebas.

    A mulher todavia inquietava-se, não compreendia, salmodiava sem parar sua queixa exaltada, quase incorpórea, provinda do além. – Você está confusa, meu bem – ponderava o esposo –; provavelmente ainda não despertou por completo de seu longo sono – cogitou ele, segurando-lhe carinhosamente o queixo pontudo. E esclareceu: – O homem não é um salteador, um birbante*... Trata-se apenas de um camponês, um trabalhador, e está nos ajudando sem nada exigir em contrapartida. Isto é mais do que se pode esperar de um rústico cristão.

    E, após ouvir-lhe uma modulação sibilante, que deveria expressar ainda alguma dúvida que a atormentava, garantiu-lhe em tom cabal, no qual se percebia uma leve ponta de contrariedade, o osso do polegar direito a indicar perfurante para trás: – Não, é claro... Não é dele. O cheiro provém do maldito carregamento que o coitado tem de distribuir por aí, pelos campos, por dever de ofício, conforme já lhe expliquei, ou por outras razões que apenas a ele dizem respeito, sei lá, mulher.

    Entrementes, seguia o grupo, madrugada adentro, assim composto: o arrieiro*, muito inteiriçado e esgazeado, e o heteróclito* casal entrelaçando reciprocamente as mãos alvacentas, ambos coniventes a respeito de seu destino sobrenatural, que somente eles conheciam. E seus corpos chocalhavam a cada solavanco da viatura, que rolava estrídula*, as rodas resvalando sobre a via tortuosa, atapetada de seixos irregulares. Era de admirar que as duas múmias não se desconjuntassem de todo, esfacelando-se de uma vez por todas, como um jogo de varetas sobre um tabuleiro, ou que se reduzissem finalmente a pó.

    Não obstante, passados alguns momentos, rouquejou o nobre, apontando os restos de uma edificação que se erguia um pouco recuada, apenas vislumbrada a assomar entre a vegetação espessa, talvez um antigo portal ou peristilo*, cujos fragmentos branquejavam ainda por um instante sob o luar evanescente da madrugada:

    - Eis acolá onde desejamos finalmente ficar, meu amigo; e o senhor, depois disto, poderá prosseguir em paz, sob as bênçãos do Céu.

    - Oooo! – Ouviu-se na paisagem silente. E, mais alguns passos, a parelha estacou, homem e bestas aparentemente aliviados.

    - Estamos muito agradecidos – disse o falecido, ajudando apear a sua cara metade, que, naquela simples operação, cambaleava a cada movimento, muito indecisa, enroscando-se na trama dos seus complicados véus. E, infaustamente, apesar das atenções e cuidados com que a cercava o devotado esposo, alguma coisa saíra errada, talvez que enganchasse os pés quebradiços no estribo enferrujado, resultando com que a infeliz tropeçasse e se estatelasse inteira contra a lama do chão, todo encharcado da chuva recente. A brava senhora reduziu-se instantaneamente a uma ruma* de ossos, de cambulhada* com rendas e tecidos que se esgarçavam desfibrados, tudo aquilo se confundindo numa patética mixórdia, asquerosa e irreconhecível.

    - Aqui residimos e vivemos os melhores dias das nossas vidas – explicou Dom Antônio, em sua fleuma incorrigível, acenando com um gesto abrangente a seu redor, tão amplo que então indicaria o próprio céu, estrelado e prenunciador da aurora. Porém, humilde, agachou-se em seguida, e via-se que tentava com seus dedos, quebradiços e desajeitados, organizar uma trouxa transportável daquela massa confusa que se espalhava pelo solo à sua frente, os despojos de sua amada. O companheiro fez menção de acudi-lo naquela tarefa penosa, porém o cavalheiro não lho permitiu. Afastou-o com um meneio da mão impositiva, declarando, formalizado: – Vou levá-la para nossa alcova, onde repousará – justificou, erguendo-se lentamente, a sobraçar com dificuldade o volume amorfo. – Lá, eu a recomporei, pedaço por pedaço, e ela ressurgirá da maneira exata como a conheci, tão jovem e fascinante, e cuja lembrança, passado tanto tempo, ainda agora me deslumbra e me faz perder o fôlego, emocionado. – E após um suspiro profundo, completou, contemplativo: – Seremos felizes novamente, pode ter certeza. A morte ainda não nos venceu, nem poderá separar-nos definitivamente.

    E, voltando-se, afastou-se com seu fardo precioso, penetrou entre as ramagens hirsutas dos tojos* retorcidos e das tanchagens* peçonhentas que bordejavam o caminho e foi corajosamente transpor a barreira formada por partes de empenas* e colunas que, em meio à penumbra indecisa da alvorada, divisavam-se além, derrocadas sobre a relva, espalhadas em confusão, e atrás da qual, amparando-se precariamente, desapareceu por fim, enquanto o pipilar dos primeiros pássaros despertados ecoava pelas frondes sombrias das árvores em redor.

    Pedro Valdez suspirou, uma comoção indefinível picou-lhe o coração piedoso. Desatrelou os machos e estapeou-lhes as ancas, amistosamente, dando-lhes liberdade, a fim de que debandassem e se apascentassem finalmente tranquilos, depois daquela noite extenuante.

    Um regato oculto entre a vegetação rumorejava por perto. Descobriu-o sem muito esforço. E, bebendo da água fresca, viu refletir-se na superfície encrespada que resvalava buliçosa sobre claros seixos, iluminado pelo sol da manhã, que surgia radiante, seu semblante cansado. Também este se desfazia, o rosto cadavérico parecendo diluir-se, puxado pelo movimento borbulhante da modesta corredeira.

    Lembrou de seu patrão, o Abílio Tornado, que lhe parecia o próprio demônio, da primeira mulher, a Aldonça, e dos filhos pequenos, cujos nomes restavam apenas nas lápides mesquinhas em que haviam sido talhados, em algum lugar, remoto e esquecido, e viu-se morto, de repente morto, só não sabia desde quando e por que ainda vagava sobre a terra.
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Glossário em Ordem Alfabética:
Adelo – aquele que compra ou vende roupas e objetos usados.
Alvadio – alvacento, esbranquiçado.
Arrieiro – arreeiro, tropeiro.
Birbante – que ou aquele que vagueia, sem pouso ou trabalho certos; vagabundo, viajante, vadio.
Cambulhada – reunião de coisas diversas; mistura.
Carantonha – cara fechada; cara feia; carranca.
Diatribe – discurso escrito ou oral, em tom violento e geralmente afrontoso, em que se ataca alguém ou alguma coisa.
Empenas – qualquer parede lateral, especialmente as construídas nas divisas do terreno.
Estralejo – o mesmo que estalejo, estalar.
Estrídula – som agudo, ruidoso, penetrante,
Falripas mucilaginosas – cabelos curtos e ralos viscosos.
Golilha – Gola.
Gorgorão – tecido encorpado de seda, com relevos formando finos cordões, originalmente fabricado na Índia.
Heteróclito – pouco comum; bizarro, extravagante, excêntrico, singular.
Labrego – certo tipo de arado, munido de um varredouro entre as aivecas com que limpa da terra as raízes.
Peristilo – pátio rodeado por colunas.
Plantio das vides – plantio das videiras.
Roçagar – passar levemente por; roçar, arrastar-se.
Ruma – pilha, montão.
Sicômoro – árvore de até 20 m (Acer pseudoplatanus) da família das aceráceas, nativa da Europa e Oeste da Ásia, de folhas com cinco lobos e flores pêndulas, cultivada como ornamental, pela madeira branca, especialmente usada em instrumentos musicais e mobiliário, como melífera, dando ao mel cor esverdeada, e pela tintura vermelha que se extrai da raiz.
Tanchagem – design. comum a diversas plantas do gênero Plantago, da fam. das plantagináceas, de ervas ou arbustos geralmente de uso medicinal e cujo pólen é notoriamente um causador da febre do feno.
Tanoeiro – aquele que fabrica tonéis, pipas, barris etc.; toneleiro.
Tojo – arbusto de até 2 metros.
Touça – conjunto, agrupamento.
Traquitana – automóvel velho, maltratado, de mau aspecto; lata-velha.
(Fonte do glossário: Dicionário Houaiss)


Fonte:
Texto enviado por João Libero

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