quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Giuseppe Bezzi (Mel)


Mel, a cadela de um amigo meu,
Depois de anos de amizade e amor,
Partiu pra sempre, voou para o céu
Enchendo o triste coração de dor.

Do José, o dono. Agora se perdeu
No espaço etéreo o tênue rumor
De suas unhas no piso e se rompeu
O sentimento de alegria e o clamor

Que, após a longa espera atrás da porta,
Ela fazia quando José voltava,
Feliz de vê-lo novamente em casa.

Ela está livre, agora ela tem asa,
Não fica alegre e não fica brava:
A doce amiga ora repousa, morta.
–––––––––––––––
(Poesia em Italiano)
MEL

Mel, la cagnetta di un amico mio,
Dopo tanti anni di amicizia e amore,
È partita per sempre, ha detto addio
A questo mondo, lacerando il cuore.

Di José, il suo padrone. Il calpestio
Delle sue unghie non fa più rumore
Sul pavimento; non più il turbinio
Festoso e il mugolar danno il sentore,

Dopo un lungo aspettar dietro alla porta
Quando José rientrava dentro casa,
Della felicità immensa e vera,

Dell`amicizia pura e sincera.
L`anima dal suo corpo è uscita, è evasa:
La dolce amica ora riposa, morta.

Fonte:
Poema em português e italiano enviado pelo poeta

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