- Dona Fausta, a certa altura da festa, cismou de fugir do marido. Adivinha o que a sem vergonha aprontou?
- Jogou o sujeito pela janela?
- Fala sério!
- Ta legal. Ela prendeu o infeliz no banheiro das moças?
- Qual o quê. Embebedou o pobre coitado até ele emborcar na mesa. Depois, meu prezado, simplesmente veio vindo, veio vindo, veio vindo de fausto até perto de mim...
- E você aproveitou a deixa. Levou a infeliz para um canto e...
- Engano seu. Como respeitoso cavalheiro, acenei com a cabeça, abri um sorriso franco e rapidamente me “afaustei”
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IRREQUIETO
- Amigo, por favor, é impressão minha, ou aquele orelhão ali, de frente para a padaria, fica se movimentando, pra lá e pra cá?
- O senhor está absolutamente correto. Ele realmente se desloca, ora para um lado, ora para outro!
- Saberia explicar por quê?
- Com toda certeza. Ele descobriu que é um vai-e-vem.
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INSOCIÁVEIS
- Soube da última?
- Não!
- O Bar se juntou a Bante...
- Com que finalidade?
- Os dois resolveram dar um nó.
- Ué em quem?
- No seu Anastácio, o cego.
Fonte:
Aparecido Raimundo de Souza. O vulto da sombra estranha. SP: Ed. Sucesso, 2009. E-book enviado pelo autor.
Aparecido Raimundo de Souza. O vulto da sombra estranha. SP: Ed. Sucesso, 2009. E-book enviado pelo autor.
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