AMOR EM POESIA
Foi entorpecedor.
O ar encheu-se
De um encantamento
Como se uma fada,
Com sua varinha de condão,
Pincelasse doses de
Pequenas estrelas cadentes.
Poucos minutos apenas.
Minutos que se tornaram
Eternos,
Seu frescor inundou minh'alma,
Meu corpo; flutuei...
Passeei entre as nuvens,
Para novamente
Sentir aquele instante.
Nossas peles em êxtase.
Seu gosto
Ficou tatuado em mim.
Você, nós,
Champanhe
E meu batom carmim.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
DESAPEGO DA ALMA
Desfazendo vínculos existentes,
Vindos talvez de outras dimensões,
Finalmente livre dos grilhões
Presos à alma,
Grito com toda força
Que ainda há em meus pulmões.
Me ouço por todo o vale.
Permaneço inerte, totalmente só.
Após várias batalhas internas
Em busca da paz,
Me sinto aliviada,
Dona da minha voz.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
DOR
É apenas decepção...
Que o tempo se incumbirá de esquecer.
Deixando um pequeno vazio
Em meu coração.
É apenas tristeza...
Que o tempo carregará consigo.
E sempre haverá alguém oferecendo flores
Com leveza e delicadeza.
É apenas amar...
Levará tempo...
Mas ele saberá como essa chuva dissipar.
Restando somente um brilho a menos
Em meu olhar.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
REFLEXÕES
Já passei por alguns invernos...
Alguns amenos
Outros nem tanto.
Os verões
Alegres e coloridos
Se fazem presentes ainda
E meu coração agradece diariamente
Poetizando todo esse encanto.
Os outonos...
Através de sua melancolia
Levam para longe
Um pouco do meu sofrer...
E meu coração agradece diariamente
Poetizando todo meu viver.
Ela chegou...
Como sempre
Preenchendo minhas lacunas
Com carinho e maestria.
Às vezes
Penso que sou
Primavera todos os dias.
E meu coração agradece.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
SEU SEMBLANTE
Sozinha
Sinto sua sensibilidade,
Sentimentos sofríveis,
Sensações...
Semblante sofrido,
Seu sorriso sossegado
Seduz, satisfaz,
Suavemente sutil, sagaz...
Sonho seus sonhos saciar.
Somos saudade
Somos serenidade
Somos sacanagem.
Sou seu sol
Sou sua.
Foi entorpecedor.
O ar encheu-se
De um encantamento
Como se uma fada,
Com sua varinha de condão,
Pincelasse doses de
Pequenas estrelas cadentes.
Poucos minutos apenas.
Minutos que se tornaram
Eternos,
Seu frescor inundou minh'alma,
Meu corpo; flutuei...
Passeei entre as nuvens,
Para novamente
Sentir aquele instante.
Nossas peles em êxtase.
Seu gosto
Ficou tatuado em mim.
Você, nós,
Champanhe
E meu batom carmim.
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DESAPEGO DA ALMA
Desfazendo vínculos existentes,
Vindos talvez de outras dimensões,
Finalmente livre dos grilhões
Presos à alma,
Grito com toda força
Que ainda há em meus pulmões.
Me ouço por todo o vale.
Permaneço inerte, totalmente só.
Após várias batalhas internas
Em busca da paz,
Me sinto aliviada,
Dona da minha voz.
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DOR
É apenas decepção...
Que o tempo se incumbirá de esquecer.
Deixando um pequeno vazio
Em meu coração.
É apenas tristeza...
Que o tempo carregará consigo.
E sempre haverá alguém oferecendo flores
Com leveza e delicadeza.
É apenas amar...
Levará tempo...
Mas ele saberá como essa chuva dissipar.
Restando somente um brilho a menos
Em meu olhar.
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REFLEXÕES
Já passei por alguns invernos...
Alguns amenos
Outros nem tanto.
Os verões
Alegres e coloridos
Se fazem presentes ainda
E meu coração agradece diariamente
Poetizando todo esse encanto.
Os outonos...
Através de sua melancolia
Levam para longe
Um pouco do meu sofrer...
E meu coração agradece diariamente
Poetizando todo meu viver.
Ela chegou...
Como sempre
Preenchendo minhas lacunas
Com carinho e maestria.
Às vezes
Penso que sou
Primavera todos os dias.
E meu coração agradece.
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SEU SEMBLANTE
Sozinha
Sinto sua sensibilidade,
Sentimentos sofríveis,
Sensações...
Semblante sofrido,
Seu sorriso sossegado
Seduz, satisfaz,
Suavemente sutil, sagaz...
Sonho seus sonhos saciar.
Somos saudade
Somos serenidade
Somos sacanagem.
Sou seu sol
Sou sua.
Fonte:
Solange Colombara. Meus momentos de hiato. SP: Areia Dourada, 2019.
Livro enviado pela poetisa.
Solange Colombara. Meus momentos de hiato. SP: Areia Dourada, 2019.
Livro enviado pela poetisa.
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