SANTOS POEMA
SANTOS POEMA, jardins pela praia
Cidade e Porto de Mar...
Tens a magia, dos barcos estranhos
na Barra esperando adentrar
Morros, varandas alegres...
Suspensas no arvoredo...
Santos, das ruas antigas,
Da beira do cais, que
escondem segredos...
Tuas paineiras floridas,
salgueiros que choram
nos velhos canais
Santos, cuidado menina,
As tuas belezas, não percas jamais...
Os flamboyants florescentes
Palmeiras imperiais...
Ilha Urubuqueçaba
O verde reduto, nas ondas do mar...(bis)
Oh Santos - és linda demais!!!
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O MAR DE SÃO VICENTE
O mar de São Vicente é um gigante sem igual
Diz versos às estrelas, faz poemas no areal
E quando é lua cheia, das sereias traz o canto
Que se ouve muito ao longe
- Das ondas ao quebranto
- Das ondas ao quebranto (bis)
Pequena não percebes o que diz o velho mar
Que o amor é infinito qual estrada de luar
E o vento repetia o que o mar me segredou
Quando fez São Vicente
- Até Deus se admirou
- Até Deus se admirou (bis)
As velas no horizonte e a história começou
Subindo a serrania o planalto conquistou
Aos olhos de uma índia o guerreiro se curvou
O mar da Ponte Pênsil
- Tudo isso me contou
- Tudo isso me contou (bis)
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O CORREIO DO LITORAL
Itanhaém da praia grande tão bonita
Como a saudade que é infinita (bis)
O Correio de Iguape
Que chegava a Cananéia
Namorava uma índia
Lá na Serra da Juréia (bis)
Saía de São Vicente
Nem ligava pra maré
Praia Grande, Peruíbe
Percorria tudo a pé (bis)
Itanhaém da praia grande tão bonita
Como a saudade que é infinita (bis)
Mas chegando na Juréia
Que nas nuvens se escondia
Só por causa dessa índia,
Do "correio" se esquecia (bis)
Certa vez na Primavera,
Nem chegou à Cananéia,
Dizem que ficou pra sempre
Lá na Serra da Juréia!
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PRAIA GRANDE
Quando a Ponte Pênsil cruzares
Prepara o teu coração
Pra vislumbrar Praia Grande
De Solemar, Boqueirão
É tanto sol, tanta praia
Renda de espuma de Yemanjá
Suas areias recebem
Os mais belos versos do Mar
Praia Grande é a estrada
Que conduz ao firmamento
Caminhando pela praia
Eternize esse momento...
Quando as areias pisares
Eleva teus pensamentos
Manda mensagens pra longe
Pelo correio dos ventos
E pés descalços na areia
Juntinhos de braços dados
Ouçam a voz da Sereia
Que canta aos namorados
Praia Grande é a estrada
Que conduz ao firmamento
Caminhando pela praia
Eternize esse momento
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Ernesto Zwarg Júnior, nascido em Piracicaba em 1925. Morou por um tempo na capital paulista com seus pais e irmãos. Com a aposentadoria de seu pai, Ernesto Zwarg, a família toda mudou-se para Itanhaém nos idos de 1950, adotando a pitoresca cidadezinha para sua moradia. Foi o jornalista responsável e o editor dos jornais "Jornal de Itanhaém" e "Correio do Litoral". Vereador por três mandatos consecutivos e ambientalista, defendendo a ecologia na região que abrange da Baixada Santista até Cananéia, principalmente Itanhaém e a, hoje, Estação Ecológica da Juréia. Autor, junto com seus irmãos Antonio Bruno e Tino das MÚSICAS DO LITORAL
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Antonio Bruno Rocha Zwarg, nome artístico Antonio Bruno, nascido em São Paulo em 1923, foi músico (compositor, cantor e arranjador. Formado pela USP, na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, lecionou Português na Rede Estadual e Municipal em São Paulo. Estudou Harmonia e Composição. Atuou como pianista e acordeonista nas principais estações de rádio e canais de TV de São Paulo, como solista, dirigindo conjuntos musicais e acompanhando cantores brasileiros e internacionais. Autor de músicas que foram gravadas por Maysa, Silvio Caldas, Isaura Garcia, Elizete Cardoso, e premiado no concurso Cinzano da Canção Brasileira com três músicas entre as dez primeiras colocadas. Junto com seus irmãos, Ernesto Zwarg e Ascendino Zwarg compôs muitas canções sobre Itanhaém e o Litoral e que resultou em Três Lps. Gravou, cantando no CD de Hermeto Pasqual "SÓ NÃO TOCA QUEM NÃO QUER", algumas músicas de sua autoria.
Fonte:
Família Zwarg
Família Zwarg
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