terça-feira, 6 de abril de 2021

Silmar Böhrer (Croniquinha) 21

Molhadas noites pluviais. Existem. Densas, imensas, presenças aguaceiras. Duas ou três da madrugada acordamos com o tropel das águas, pingos pingando, telhados derramando, vigor molhado da natureza.

As analogias. São muitas. Usamos seguidamente. Comparações? Não sei . . .

São verdades misturadas. Pensares que se cruzam.

Pensamentos também chegam repentinos - quais chuvas, invadem, agitam - rebordosas às vezes, serenidades noutras. Obuses ligeiros faiscando.

Eis a vida, cadinho de chuvas e trovoadas, de céu azul, sol intenso. Vivência atormentada, vivência alcandorada. Vivemos.

Fonte:
Texto enviado pelo autor.

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