VINHO
MOTE:
O sol engravida a chuva,
e a terra se faz seu ninho,
no ninho se faz a uva,
e a uva desfaz-se em vinho!
A. A. de Assis
(Maringá/PR)
GLOSA:
O sol engravida a chuva,
com carinho, gota a gota,
como se fosse uma luva
na mão da Chuva Garota!
Produz-se morna umidade
e a terra se faz seu ninho,
e em grande fertilidade
vai nascendo o seu carinho!
O Sol, então, coadjuva,
formando um ninho de amor...
no ninho se faz a uva,
de delicioso sabor!
Numa simbiose preciosa
vemos, aberto o caminho,
nascer a uva gostosa...
e a uva desfaz-se em vinho!
= = = = = = = = = = = = =
TUA CARTA
MOTE:
Tua carta inesperada
tantas lembranças me trouxe,
que eu vivi de um quase nada,
um quase tudo tão doce!...
Analice Feitoza de Lima
(Bom Conselho/PE, 1938 – 2012, São Paulo/SP)
GLOSA:
Tua carta inesperada
me chegou fazendo alarde;
era tão apaixonada,
que coloriu minha tarde!
Essa carta, em minha mão,
tantas lembranças me trouxe,
que um temporal de emoção,
em minha alma triste, armou-se!
A quimera idealizada
no real foi se tornando,
que eu vivi de um quase nada,
o amor que vinha chegando!
E a minha ânsia de amar,
não ligou que um sonho fosse,
pois, a mim, fez vivenciar
um quase tudo tão doce!…
= = = = = = = = = = = = =
RENASCER
MOTE:
Na vida tem melhor sorte
quem consegue vislumbrar
não um fim dentro da morte
mas um novo despertar!
Arlindo Tadeu Hagen
(Juiz de Fora/MG)
GLOSA:
Na vida tem melhor sorte
aquele que tem, na fé,
seu verdadeiro suporte
e enfrenta a vida de pé!
É bem mais feliz, verdade,
quem consegue vislumbrar
essa doce realidade,
sempre a nos acompanhar!
Entender que é um transporte
a uma outra dimensão,
não um fim dentro da morte,
pois a morte é evolução!
Nascer, morrer, renascer!
E pra sempre continuar,
pois um fim não vai haver,
mas um novo despertar!
= = = = = = = = = = = = =
QUANDO MORRE…
MOTE:
Quando morre um trovador,
o céu fica mais bonito.
– Mais uma estrela do amor
a cintilar no infinito!
Benedito Vieira Telles
(Maringá/PR)
GLOSA:
Quando morre um trovador,
só a Terra fica triste,
pois perdeu um grande amor,
que, agora, não mais existe!
Mas o céu, fica radiante,
o céu fica mais bonito,
ele fica mais brilhante,
e acolhe o filho bendito!
Nasce no céu, com fulgor,
unindo, então, suas trovas,
– Mais uma estrela do amor
entre as estrelas mais novas!
Trovador, a tua luz
lançada aos céus, como um grito,
é a estrela que reluz
a cintilar no infinito!
= = = = = = = = = = = = =
MINHAS LÁGRIMAS
MOTE:
Amanhece… e eu me agasalho
na mais fria solidão,
porque o sol enxuga o orvalho
mas minhas lágrimas... não!
Edmar Japiassú Maia
(Nova Friburgo/RJ)
GLOSA:
Amanhece… e eu me agasalho
no sonho que me restou,
nesse meu sonho grisalho
que em meu coração ficou!
Mas eu me sinto sozinho,
na mais fria solidão,
é gelado o meu caminho,
cheio de pedras no chão!
O Sol faz o seu trabalho,
mas não brilha para mim,
porque o sol enxuga o orvalho
mas nem me vê triste, assim!
O Sol acarinha o mundo
em profunda inspiração,
abranda um penar profundo,
mas minhas lágrimas... não!
MOTE:
O sol engravida a chuva,
e a terra se faz seu ninho,
no ninho se faz a uva,
e a uva desfaz-se em vinho!
A. A. de Assis
(Maringá/PR)
GLOSA:
O sol engravida a chuva,
com carinho, gota a gota,
como se fosse uma luva
na mão da Chuva Garota!
Produz-se morna umidade
e a terra se faz seu ninho,
e em grande fertilidade
vai nascendo o seu carinho!
O Sol, então, coadjuva,
formando um ninho de amor...
no ninho se faz a uva,
de delicioso sabor!
Numa simbiose preciosa
vemos, aberto o caminho,
nascer a uva gostosa...
e a uva desfaz-se em vinho!
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TUA CARTA
MOTE:
Tua carta inesperada
tantas lembranças me trouxe,
que eu vivi de um quase nada,
um quase tudo tão doce!...
Analice Feitoza de Lima
(Bom Conselho/PE, 1938 – 2012, São Paulo/SP)
GLOSA:
Tua carta inesperada
me chegou fazendo alarde;
era tão apaixonada,
que coloriu minha tarde!
Essa carta, em minha mão,
tantas lembranças me trouxe,
que um temporal de emoção,
em minha alma triste, armou-se!
A quimera idealizada
no real foi se tornando,
que eu vivi de um quase nada,
o amor que vinha chegando!
E a minha ânsia de amar,
não ligou que um sonho fosse,
pois, a mim, fez vivenciar
um quase tudo tão doce!…
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RENASCER
MOTE:
Na vida tem melhor sorte
quem consegue vislumbrar
não um fim dentro da morte
mas um novo despertar!
Arlindo Tadeu Hagen
(Juiz de Fora/MG)
GLOSA:
Na vida tem melhor sorte
aquele que tem, na fé,
seu verdadeiro suporte
e enfrenta a vida de pé!
É bem mais feliz, verdade,
quem consegue vislumbrar
essa doce realidade,
sempre a nos acompanhar!
Entender que é um transporte
a uma outra dimensão,
não um fim dentro da morte,
pois a morte é evolução!
Nascer, morrer, renascer!
E pra sempre continuar,
pois um fim não vai haver,
mas um novo despertar!
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QUANDO MORRE…
MOTE:
Quando morre um trovador,
o céu fica mais bonito.
– Mais uma estrela do amor
a cintilar no infinito!
Benedito Vieira Telles
(Maringá/PR)
GLOSA:
Quando morre um trovador,
só a Terra fica triste,
pois perdeu um grande amor,
que, agora, não mais existe!
Mas o céu, fica radiante,
o céu fica mais bonito,
ele fica mais brilhante,
e acolhe o filho bendito!
Nasce no céu, com fulgor,
unindo, então, suas trovas,
– Mais uma estrela do amor
entre as estrelas mais novas!
Trovador, a tua luz
lançada aos céus, como um grito,
é a estrela que reluz
a cintilar no infinito!
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MINHAS LÁGRIMAS
MOTE:
Amanhece… e eu me agasalho
na mais fria solidão,
porque o sol enxuga o orvalho
mas minhas lágrimas... não!
Edmar Japiassú Maia
(Nova Friburgo/RJ)
GLOSA:
Amanhece… e eu me agasalho
no sonho que me restou,
nesse meu sonho grisalho
que em meu coração ficou!
Mas eu me sinto sozinho,
na mais fria solidão,
é gelado o meu caminho,
cheio de pedras no chão!
O Sol faz o seu trabalho,
mas não brilha para mim,
porque o sol enxuga o orvalho
mas nem me vê triste, assim!
O Sol acarinha o mundo
em profunda inspiração,
abranda um penar profundo,
mas minhas lágrimas... não!
Fonte:
Gislaine Canales. Glosas Virtuais de Trovas XXX. In Carlos Leite Ribeiro (produtor) Biblioteca Virtual Cá Estamos Nós. julho de 2005.
Gislaine Canales. Glosas Virtuais de Trovas XXX. In Carlos Leite Ribeiro (produtor) Biblioteca Virtual Cá Estamos Nós. julho de 2005.
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