Tendo um volumoso fichário de dados muito bem selecionado, alguns "escritores" sentem-se capazes de comentar temas variados, demonstrando através da sua escrita grande erudição, o que, em verdade, é falso, pois na maioria das vezes não possuem a mínima ideia sobre o que estão escrevendo.
Não pense caro leitor que assim agem porque querem ter um lucro econômico e isso seria uma recompensa para seus talentos. Em verdade, eles querem, por pura vaidade, ter o título de condutores da humanidade. Porém seus leitores não sabem como segui-los, tal a confusão mental de seus textos.
O erro desses "escritores" é achar que podem se valer da internet e de uma vasta biblioteca e que não precisam ter ideias próprias.
Um livro só deve ser escrito se realmente for contribuir, de uma forma ou de outra, para alargar os horizontes de quem vai lê-lo, para somar algo mais à cultura humana.
O trabalho calcado em terceiros nunca poderá ter a originalidade artística necessária. Porque arte em geral é pura criação. E só pode ser titulado de artista, de poeta, de escritor aquele que tem condições de passar sua própria mensagem para a cultura humana, em que gerações futuras se espelharão.
Fonte:
Cláudio de Cápua. Retalhos de Imprensa. São Paulo: EditorAção, 2020.
Livro enviado pelo autor.
Cláudio de Cápua. Retalhos de Imprensa. São Paulo: EditorAção, 2020.
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