O calendário avisa que devemos lembrar uma vez por ano o Dia da Saudade. Creio, porém, que o calendário interno do meu coração nunca esteve bem regulado com este que é chamado de “oficial”. Dentro do meu coração todos os dias (e, principalmente, as noites) são de saudade. A minha alma mais parece um canteiro de saudades, onde os espinhos duram muito mais do que as flores e não cansam de machucar as lembranças mais felizes e mais risonhas. Se precisasse definir o meu “eu”, diria que ele é composto, meio a meio, por emoções e... saudades...
Sinto saudade, muitas saudades, daquelas pessoas que passaram pela minha vida, deixando marcas coloridas, e depois sumiram quase sem deixar rastro. Algumas partiram para a eternidade por já terem cumprido as suas missões aqui na terra. Outras, porém, estão apenas trilhando caminhos diferentes e, por causa da correria do dia-a-dia, por espaços de tempo muito grande, não aparecem e nem mandam notícias. Quando as suas imagens se formam nos espelhos das minhas recordações, a saudade se liquefaz e transborda quente e amarga pelos meus olhos. Nestes momentos eu sinto que a vida é muito curta para a gente cometer este grave pecado de não encontrar tempo para abraçar os familiares, amigos e conhecidos. Um gesto simples, um telefonema, uma visita ou qualquer tipo de aproximação serviria para matar de vez estas saudades. Mas somos nós mesmos que alimentamos este sentimento daninho e damos armas para que ele permaneça dentro de nós e nos maltrate cada vez mais.
Uma saudade que maltrata muito é aquela que a gente sente de um amor distante que um dia foi tão presente e tão nosso, mas que partiu para, quem sabe, nunca mais. Estas lembranças nos fazem viajar nas asas da brisa ou nos raios prateados da lua cheia, para tentar uma aproximação, através do pensamento, daquela pessoa que nós não conseguimos deixar de pensar. Nestes instantes, quando a solidão teima em ficar maior do que a distância, nosso coração dispara num ritmo tão forte que até parece estar querendo cavalgar o vento para poder abraçar a pessoa que tanto recordamos. Estes momentos nostálgicos, porém, quase sempre terminam em pranto. E numa saudade muito maior ainda...
Mas, na verdade, a saudade maior que nós sentimos é de nós mesmos. Saudade daquela idade onde tudo era permitido e tão pouco realizado. Saudade daquele beijo roubado que ficou queimando a lembrança por longos anos. Saudade do descompromisso de amar de brinquedo no meio de tantas brincadeiras infantis. Saudade da primeira professora que, sem ela saber, era também a nossa primeira namorada. Saudade dos cabelos longos, das roupas coloridas e da bicicleta que sabia voar. Saudade de um tempo em que a gente não sabia o que era sentir saudades. Saudade de todas as saudades que moram dentro da gente e que conseguem transformar cada dia da nossa vida (principalmente este) num eterno Dia da Saudade...
Sinto saudade, muitas saudades, daquelas pessoas que passaram pela minha vida, deixando marcas coloridas, e depois sumiram quase sem deixar rastro. Algumas partiram para a eternidade por já terem cumprido as suas missões aqui na terra. Outras, porém, estão apenas trilhando caminhos diferentes e, por causa da correria do dia-a-dia, por espaços de tempo muito grande, não aparecem e nem mandam notícias. Quando as suas imagens se formam nos espelhos das minhas recordações, a saudade se liquefaz e transborda quente e amarga pelos meus olhos. Nestes momentos eu sinto que a vida é muito curta para a gente cometer este grave pecado de não encontrar tempo para abraçar os familiares, amigos e conhecidos. Um gesto simples, um telefonema, uma visita ou qualquer tipo de aproximação serviria para matar de vez estas saudades. Mas somos nós mesmos que alimentamos este sentimento daninho e damos armas para que ele permaneça dentro de nós e nos maltrate cada vez mais.
Uma saudade que maltrata muito é aquela que a gente sente de um amor distante que um dia foi tão presente e tão nosso, mas que partiu para, quem sabe, nunca mais. Estas lembranças nos fazem viajar nas asas da brisa ou nos raios prateados da lua cheia, para tentar uma aproximação, através do pensamento, daquela pessoa que nós não conseguimos deixar de pensar. Nestes instantes, quando a solidão teima em ficar maior do que a distância, nosso coração dispara num ritmo tão forte que até parece estar querendo cavalgar o vento para poder abraçar a pessoa que tanto recordamos. Estes momentos nostálgicos, porém, quase sempre terminam em pranto. E numa saudade muito maior ainda...
Mas, na verdade, a saudade maior que nós sentimos é de nós mesmos. Saudade daquela idade onde tudo era permitido e tão pouco realizado. Saudade daquele beijo roubado que ficou queimando a lembrança por longos anos. Saudade do descompromisso de amar de brinquedo no meio de tantas brincadeiras infantis. Saudade da primeira professora que, sem ela saber, era também a nossa primeira namorada. Saudade dos cabelos longos, das roupas coloridas e da bicicleta que sabia voar. Saudade de um tempo em que a gente não sabia o que era sentir saudades. Saudade de todas as saudades que moram dentro da gente e que conseguem transformar cada dia da nossa vida (principalmente este) num eterno Dia da Saudade...
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