FRIO
Lá fora faz frio,
Sopra o vento,
Sacode árvores.
Lá fora faz frio.
Aqui no velho sobrado
Sentado no canto
Tal rebenque velho,
Abandonado,
Um homem está só.
Será que por dentro
Sem amor e alento
Seu corpo, sua alma
Não sente falta de alguém?
La fora faz frio,
Do lado de dentro
Será que esse homem
Não sente mais frio?
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
VIVER
Que não seja só sofrer
Este meu pobre viver
Pois se viver é sofrer
Estou louco por morrer
Mas se é doce viver
Completo de paz e amor
Não quero saber sofrer
Aceito morrer de amor.
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =
VIDA
Martin Fierro não foi cantor
de versos de amor
Esqueceu aquele poeta
De cantar a primavera
Escreveu cantando louvores
De um gaúcho atormentado
Com o coração apertado
Compôs versos pilchados.
No mundo da nova era
O homem se fez quase quimera
Se vê e se faz muita festa
Poucos sentem a primavera.
Lá fora faz frio,
Sopra o vento,
Sacode árvores.
Lá fora faz frio.
Aqui no velho sobrado
Sentado no canto
Tal rebenque velho,
Abandonado,
Um homem está só.
Será que por dentro
Sem amor e alento
Seu corpo, sua alma
Não sente falta de alguém?
La fora faz frio,
Do lado de dentro
Será que esse homem
Não sente mais frio?
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VIVER
Que não seja só sofrer
Este meu pobre viver
Pois se viver é sofrer
Estou louco por morrer
Mas se é doce viver
Completo de paz e amor
Não quero saber sofrer
Aceito morrer de amor.
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VIDA
Martin Fierro não foi cantor
de versos de amor
Esqueceu aquele poeta
De cantar a primavera
Escreveu cantando louvores
De um gaúcho atormentado
Com o coração apertado
Compôs versos pilchados.
No mundo da nova era
O homem se fez quase quimera
Se vê e se faz muita festa
Poucos sentem a primavera.
Fonte:
Versos enviados por Anatoli Oliynik
Versos enviados por Anatoli Oliynik
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