sábado, 7 de maio de 2011

Rio Grande do Sul Trovadoresco


Às vezes muita coragem
não traduz bem valentia;
é qual fogo na palhagem
que termina em covardia.
ARLETE SACRAMENTO (Porto Alegre)

Um golezinho somente,
do teu licor de ternura,
para minha alma que sente
tanta sede de ventura!
DELCY RODRIGUES CANALLES (Porto Alegre)

Nesta taça de licor
transbordando de ternura,
brindaremos nosso amor,
nossos sonhos de ventura.
DORALICE GOMES DA ROSA (Porto Alegre)

Não existe mulher feia,
está posto no ditado:
qualquer mulher é sereia
ao homem embriagado...
EVANDRO PÉRSICO (Garibaldi)

É tão nojenta a franguinha,
tão cheia de blablablá,
que se um dia for galinha,
nem raposa a comerá...
FLÁVIO ROBERTO STEFANI (Porto Alegre)

A esperança, nesta vida,
É tudo que nos conduz,
Pela estrada florescida
De sonhos de amor e luz !...
IALMAR PIO SCHNEIDER (Porto Alegre)

Ali moram quatro viúvas
outrora cheias de graças,
mas, daquelas quatro “uvas”
hoje restam quatro “passas...”
LACY JOSÉ RAYMUNDI (Garibaldi)

O frango, metido a galo,
criou tanta confusão,
que acabou sendo "regalo"
da panela de pressão.
LUIZ MACHADO STÁBILE (Porto Alegre)

Praia!... Sol! Manhã risonha!
O ar vai ficando quente.
Ah! biquíni sem vergonha!
Não hã cristão que te agüente!
LYDIA LAUER (Caxias do Sul)

Sina triste o frango tem,
de ser morto, pendurado,
e ouvir quando diz alguém:
- ele é fresco ou congelado?!
MANOEL MARTIM BATISTA (Guaíba)

Quantas vezes, nesta vida,
sufocando o coração,
buscamos n'alma dorida
coragem de dizer “não”.
MARIA BRASIL DE LEÃO (Porto Alegre)

Teu beijo, estranho licor,
pelo qual vivo sedento,
reduz a sede de amor
mas tonteia o pensamento.
MILTON SEBASTIÃO SOUZA (Porto Alegre)

Quero o torpor, a leveza,
que o licor me propicia,
para acalmar a tristeza
da minha vida vazia.
WILMA MELLO CAVALHEIRO (Porto Alegre)

Fonte:
Trovas enviadas por Nuhtara Dahab
Colaboração de Ialmar Pio Schneider

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