COLISÃO.
É a seqüência desagradável de consoantes ou sílabas idênticas.
ORAÇÃO COM COLISÃO
Jorge já jantou.
REDAÇÃO MELHOR
Jorge acabou de jantar.
ORAÇÃO COM COLISÃO
O rato roeu a roupa da rainha.
REDAÇÃO MELHOR
O rato roeu os nobres tecidos que compunham os trajes da rainha.
COLOQUIALISMO.
Uso da língua na forma como é escrita, ou seja, é uma armadilha para o aluno o emprego de termos coloquiais, gíria e jargão. Expressões coloquiais só são aceitas na reprodução de diálogos. Isso não significa que o texto tenha de ser empolado, de difícil entendimento.
Evite usar as expressões: só que, que nem, é o seguinte, etc.
COLORIDA.
Procure dar, às suas personagens, uma linguagem não só adequada, mas, também, colorida por imagens pertinentes, ligadas a elas e ao assunto.
A senhora soltou um pequeno grito, e o rapaz, de vermelho que estava, fez-se cor de cera; mas Botelho procurou tranqüilizá-los.
O primeiro raio do sol encontrou Tapirapé moreno, pele molhada, com cabelo e olho bem cor de noite sem lua, sentado na folha redonda do mururu.
COMEÇO.
Uma redação não é nenhum bicho de sete cabeças. Respire fundo. Três vezes. Devagarinho. Deixe o ar chegar lá embaixo, no fundão da barriga. Visualize o umbigo. Sorria para ele. Por dentro e por fora. Escolha uma frase bem atraente. Pode ser uma declaração, uma citação, uma pergunta, um verso, a letra de uma música. Depois desenvolva o seu tema. Cada idéia num parágrafo. Por fim, conclua. Com fecho de ouro.
COMPARAÇÃO.
É a aproximação de dois termos entre os quais existe alguma relação de semelhança, como na metáfora.
Quando usar comparações, escolha a conjunção que as introduz em função do tipo de linguagem que está empregada.
Use a comparação, hipotética ou não, quando perceber que estabeleceu entre o ser que você descreve e outro uma semelhança interessante e que ela vai enriquecer seu texto.
A liberdade das almas, frágil, frágil como o vidro.
A chuva caía como lágrimas de um céu entristecido.
As chamas, como língua de monstro, saíam pelas janelas.
COMUNICAÇÃO.
Em situações de comunicação descontraída e, sobretudo, oral, você pode, conforme o caso, substituir o futuro do presente pelo imperativo.
Não saia (sairás) até que tenhamos concluído esta conversa.
Eu não sabia que ele era o meu pai. Veja (verás) que não minto, basta que me dê a oportunidade de provar.
CONCISÃO.
Elimine palavras ou expressões desnecessárias.
Escreva com clareza e, na medida do possível, diga muito com poucas palavras.
Concisão, clareza, coesão e elegância: palavras-chaves que definem um texto competente num exame vestibular.
Seja claro, preciso, direto, objetivo e conciso. Use frases curtas e evite intercalações excessivas ou ordens inversas desnecessárias.
O aluno deve expressar o pensamento com o menor número de palavras possível. Aquilo que é desnecessário deve ser eliminado. A concisão dá ênfase ao estilo. O prolixo prejudica e enfraquece o texto, além de tirar o brilho de suas idéias.
EM VEZ DE…......……………………..…………..EMPREGUE
...neste momento nós acreditamos. ………...acreditamos.
Travar uma discussão…………………………..Discutir.
CONCLUSÃO.
Não conclua sua redação, jamais, com as seguintes terminologias: concluindo, em resumo, nada mais havendo, poderia ter feito melhor, como o tempo foi curto, etc.
Termine-a, sim, com conclusões consistentes (e não com evasivas).
CONCORDÂNCIA.
Cuidado para não cometer erros gramaticais, como de concordância.
Lembre-se de que o verbo sempre concordará com o sujeito e os nomes devem estar concordando entre si.
ERRADO
Falta cinco alunos.
CERTO
Faltam cinco alunos.
ERRADO
Fazem dez dias que não chove.
CERTO
Faz dez dias que não chove.
ERRADO
Minhas férias começou.
CERTO
Minhas férias começaram. (plural, com plural, isto é, férias concordando com começaram).
ERRADO
Os meninos saltavam descalço sobre as poças d´água da rua.
CERTO
Os meninos saltavam descalços sobre as poças d´água da rua.
Fonte:
http://www.sitenotadez.net
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