quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Genaura Tormin (1945)


Picuí, Paraiba (03 de julho de 1945)

Filha de José Patrício da Costa e Angelina Muribeca da Costa.

Após os estudos primários em sua terra natal, fez o ginásio no Colégio Santo Agostinho e o Técnico de Contabilidade, na Escola de Comércio de Goiânia.

Formou-se em Direito, pela Faculdade Anhanguera.

Advogada, Ex-Delegada de Polícia. Serventuária do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, em Goiânia.

Professora da Academia de Polícia de Goiás.

Escritora, Poetisa, Ensaísta. Pesquisadora, Memorialista, Intelectual. Pensadora, Ativista, Produtora Cultual. Literata, Cronista, Contista. Administradora, Educadora, Ficcionista.

Membro da União Brasileira de Escritores de Goiás, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Associação dos Delegados de Polícia, além de diferentes entidades sociais, culturais e de classe, entre as quais, Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica.

Presente na Estante do Escritor Goiano, do Serviço Social do Comércio e em diferentes antologias de poesia e prosa. Biografada no Dicionário Biobibliográfico de Goiás, de Mário Ribeiro Martins, Master, Rio de Janeiro, 1999.

Genaura Maria Da Costa Tormin, é o meu nome. Nasci ao amanhecer de um domingo de julho, embalada pela sinfonia do vento e pelo cantar de pássaros. Filha de pais camponeses, tenho por lema a coragem, a fé por legado e o amor por escudo. Já vivi meio século, conheço bem a jornada. Fui menina, rebelde, barulhenta, traquina. O colégio de freiras me fez moça educada, comportada, bem intencionada. Sou casada e tenho filhos.

Nasci no nordeste brasileiro, mas reputo-me goianiense, pois aqui resido desde os nove anos de idade. Aqui conclui os meus estudos. Fiz o curso Direito e especializei-me em algumas áreas. Sou Delegada de Polícia. O tempo legou-me a aposentadoria. Irreverente que sou, arranjei outra ocupação. Estudei e prestei concurso. Sou Analista Judicário do Tribunal Regional do rabalho de Goiás.

Fui poeta, como toda adolescente, porém essa marca não passou por mim. Retenho-a até hoje. Não me importa se canto o amor, a vida, a morte... O que importa é cantar, extravasar, curtir as palavras lindas, tristes ou fortes.

Sou escritora: meu livro Pássaro Sem Asas estreou em 1991 e já está em 50 edição. A 6ª já está a caminho. Afinal, a vida é dinâmica. Tenho, ainda outro: Apenas uma flor, de poemas para acalentar a alma, colorir os momentos desbotados e falar de amor.

Em versos vou levando a vida, desnudando anseios e deixando jorrar todas as emoções de viver. No meu caminhar tenho pressa. Vivo o hoje, o agora. Sou poeta.

Fontes:
Poetas del Mundo.
Usina de Letras

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