sexta-feira, 7 de julho de 2023

Jaqueline Machado (Pessoa Feliz, Mundo Contente)

O planeta Terra não é um lugar de paz. Todavia, a turbulência existente nele, não é por causa do mundo em si, mas por causa da humanidade que, não se sabe o porquê, vive em constante rebeldia.

O homem já nasce rico, com as belezas e farturas da natureza a seus pés, ainda assim, independente da idade que possui, nunca deixa de ser um adolescente rebelde.

Eis que a Grande Mãe, ao guardar a espécie humana em seu Ventre Sagrado e a nutri–la em seus seios fartos, vem lamentando a criação humana, que é bela, porém, ingrata.

Os conflitos mundiais, sempre existiram, mas de período em período, a situação se agrava.

O ser humano pode escolher viver nos moldes da paz, do amor e da justiça, no entanto, nossa espécie vem demonstrando contrariedade a toda e qualquer ordem pacifista.

A polaridade se instalou. Tem gente pra todo lado criando inimizade para defender homens do cenário político que pouco estão se importando com seus apoiadores: estão preocupados, sim, em defender na ponta da língua, a cartilha de “O PRÍNCIPE, escrita por Maquiavel.

Em meio a tantas verdades sem consistências, as pessoas se perderam de si. E ainda temos a questão das redes sociais que se tornaram depósito de lixo. Repletas de posts com teores de cobranças, críticas, sermões, humor sombrio, deboche, agressividades e, de fundo, estantes com porta-retratos exibindo a vida perfeita. A coerência sobre as verdades parece ter entrado em surto, pois os sintomas da infelicidade são evidentes.

A toxicidade é imensa... E temo por piores resultados, extraídos de todo esse veneno, ora velado, ora exposto de cara limpa para aqueles que querem e também aos que não querem encarar a feiura dos fatos. Redes sociais são ótimas, mas para fazer amizades, divulgar mensagens de bons sentimentos, imagens da vida real, na intenção de promover o bem, a internet torna-se um veículo abençoado. Mas quando usada para promover o mal, vira bagunça, terra de ninguém.

Em pensar que nada disso se faz necessário ao nosso viver, fico a me perguntar: por que em vez da luz, se escolhe a treva? No lugar do amor, se optou pelo ódio?

Não seria bem mais simples e belo, viver pacificamente, sob a égide do verdadeiro amor fraterno?

No momento se fala muito em Cristo, mas poucos praticam os preceitos do Cristo pacificador.

- E por falar no Mestre, foi Ele quem pediu: “Amai uns aos outros como eu vos amei”. No entanto, o que se vê é um tentando destruir o outro a todo instante.

Penso que é chegada a hora de fazer as pazes com a vida. Como? Buscando autoconhecimento, buscando entender a grandeza das coisas simples, buscando marcar encontros com a felicidade. Porque quem é feliz, não compete, não julga, não destrói. Pessoa feliz, mundo CONTENTE!

Fonte:
Texto enviado pela autora

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