Muita gente vive preocupada em ser reconhecida como elegante, fina, requintada ou, como ainda se diz, chique. Ser chique é agir de modo apreciado pelas figuras que povoam as altas rodas às quais ascenderam pelo dinheiro e pela aceitação dos outros. Em todas as cidades, até nas pequeninas e de menor importância econômico-político-social, encontram-se homens e mulheres muito interessados em pontear como a nata da sociedade local. Desenvolvem um esforço colossal para causarem boa impressão. Para granjear entre os seus concidadãos a admiração e o aplauso sem os quais a vida lhes parece uma coisa sem graça, penosa de ser vivida. No mundo inteiro, pelo que se percebe, há pessoas para quem a opinião alheia pesa mais do que as próprias convicções.
No passado, tempo em que as oceânicas distâncias impediam o acesso às fontes europeias da cultura e da elegância, as famílias abastadas destas rudes plagas enviavam os filhos à França, berço da “noblesse” e do conhecimento de então. Nossa fonte cultural, como os mais vividos recordam, desde então, recende os seus inegáveis eflúvios franceses. Só nas últimas décadas é que se impôs o domínio cultural norte-americano, que hoje todos conhecemos. Assim como o embrutecimento nas relações humanas, que hoje todos suportamos. No seu tempo de estudantes, muitos adultos de hoje tiveram que estudar francês, não inglês, como atualmente. Alguns chegaram a estudar até latim, matriz da nossa língua e cultura.
A prática da elegância, do fino trato no relacionamento interpessoal, era exigência de qualquer educação digna desse nome. Nem todas as normas eram evidentes ou de fácil assimilação. Por isso, muito se apreciavam os manuais de boas maneiras ou de civilidade, que os estudantes, especialmente os de colégio interno, eram obrigados a conhecer a fundo. Um dos mais divulgados, em todo o Brasil, desde os anos 30, foi o de autoria de Carmen D’ Ávila.
Mais recentemente, quem mostra interesse por saber o que fica bem em sociedade tem que recorrer à mestra Glória Kallil, consultora de estilo e de negócios ligados ao comportamento e à moda. Em matéria de etiqueta e elegância, nada escapa ao seu conhecimento.
Nunca me interessei por conferir o que ela fala ou publica. Nem me preocupou saber em que pensa ou crê. Mas um texto enviado por uma querida amiga levou-me a dar atenção a essa professora da arte de ser chique, como todos desejam. A página é longa, mas interessante. O pedacinho final diz assim:
“Para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de quão breve é a vida e de que, ao fim e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour. Porque, no final das contas, chique mesmo é crer em Deus. Investir em conhecimento pode nos tornar sábios… mas amor e fé nos tornam humanos”.
Conforta saber que isso não é sermão de padre nem de pastor. Afinal, a verdade independe de quem a profere.
No passado, tempo em que as oceânicas distâncias impediam o acesso às fontes europeias da cultura e da elegância, as famílias abastadas destas rudes plagas enviavam os filhos à França, berço da “noblesse” e do conhecimento de então. Nossa fonte cultural, como os mais vividos recordam, desde então, recende os seus inegáveis eflúvios franceses. Só nas últimas décadas é que se impôs o domínio cultural norte-americano, que hoje todos conhecemos. Assim como o embrutecimento nas relações humanas, que hoje todos suportamos. No seu tempo de estudantes, muitos adultos de hoje tiveram que estudar francês, não inglês, como atualmente. Alguns chegaram a estudar até latim, matriz da nossa língua e cultura.
A prática da elegância, do fino trato no relacionamento interpessoal, era exigência de qualquer educação digna desse nome. Nem todas as normas eram evidentes ou de fácil assimilação. Por isso, muito se apreciavam os manuais de boas maneiras ou de civilidade, que os estudantes, especialmente os de colégio interno, eram obrigados a conhecer a fundo. Um dos mais divulgados, em todo o Brasil, desde os anos 30, foi o de autoria de Carmen D’ Ávila.
Mais recentemente, quem mostra interesse por saber o que fica bem em sociedade tem que recorrer à mestra Glória Kallil, consultora de estilo e de negócios ligados ao comportamento e à moda. Em matéria de etiqueta e elegância, nada escapa ao seu conhecimento.
Nunca me interessei por conferir o que ela fala ou publica. Nem me preocupou saber em que pensa ou crê. Mas um texto enviado por uma querida amiga levou-me a dar atenção a essa professora da arte de ser chique, como todos desejam. A página é longa, mas interessante. O pedacinho final diz assim:
“Para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de quão breve é a vida e de que, ao fim e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, mortos sem levar nada material deste mundo. Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour. Porque, no final das contas, chique mesmo é crer em Deus. Investir em conhecimento pode nos tornar sábios… mas amor e fé nos tornam humanos”.
Conforta saber que isso não é sermão de padre nem de pastor. Afinal, a verdade independe de quem a profere.
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