Nas horas noitinhas serenas, vento batendo na soleira da porta, junto aos livros, vou a pensar nos periódicos rabiscos croniquinhas. E penso que não é preciso falar muito para dizer tudo.
Sinto-os plenos, completos, insuflando pensares, indagações, respostas.
Da mesma forma no cotidiano, tantas vezes nos excedemos em práticas, nos envolvendo em minúcias, apegados a burocracias que bem podem ser abolidas ou contornadas (os rios contornam as montanhas para seguir seu curso), e os efeitos serão os mesmos ou até melhores.
Surge à mente a frase do médico e músico chileno Cláudio Naranjo, quando indaga: "Quanta vida perdemos colocando na cabeça coisas que não servem para nada"?
Ou que nada acrescentam, penso eu.
SEJAMOS RIOS.
Fonte:
texto enviado pelo autor.
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