quarta-feira, 1 de julho de 2020

Fabiane Braga Lima (Poemas Avulsos)


A VIDA É CHEIA DE FASES

Eu, vejo-me hoje sobre a brisa
De um vento… livre!
Libertei-me de tantos (eus)!

Senti a alma cheia, um amor
Diferente! De amor próprio!
Algo tão espiritual...

Não quero viver de momentos!
Momentos são passageiros,
Valorizo o amor duradouro,
Vivo a intensidade do amor......

Sabedoria não é saber tudo,
Mas, saber o que nunca se
Sabe o suficiente… sempre!

Ser feliz é uma meta que traçamos,
Um dia após o outro... a vida ensina!

Saber que nossos medos nos tornam,
Mais valentes, nos enriquece!
Não tem explicação, é um caminho!

O que somos hoje, e o que seremos...
Amanhã depende de nossos...
Pensamentos…!
Somos aquilo que pensamos
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PALAVRAS

Chega de viver de palavras, quero senti-lo
Quero sentir se és verdadeiro esse seu Amor
Não quero falas confusas nem tampouco
Qualquer súbita dor..

Me mostrarei ser aparente é intensa à ti
Não quero relacionamento sádico, egoísta
quero viver de flores sempre contigo…
Quero entregar-te todos meus sentimentos
Que no coração sempre guardei!

Preciso de lucidez não desventuras
Então escute-me!
Nunca serei Alma prolixa e nunca padecerei,
Jamais irei te deixar!
Porém, não transgrida esse Amor, então
Serei tudo que queres! se acaso for sonho,
No sonho viverei desse abstrato Amor!
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SEMPRE O AMOR…

Para onde vou com tanta tristeza!?
Somente à beira de um penhasco!

E, onde deposito esta alegria!?
No coração limpo, nunca incauto!

Como traduzir-me!?
Pobre de minha alma, ao lidar
com vários eu…. se aprisionou!

Minha mente, fadigada e sonhadora,
Se reencontra, sempre no silêncio....
E, vendo-me um ser repugnante,
convicta, consegui resignar... aceitar!

Joguei-me aos extremos, para
viver apenas de amor, tirei o ódio
Tirei toda vastidão de sentimentos ruins!
Pois no silêncio reencontro-me….

Sigo convicta, de que o amor,
sempre será preciso, e o resto
impreciso…

Como traduzir-me?
Desvairada, rude, morosa, inconstante,
Mas o amor sempre sobre minha essência...!
Amor sempre.
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SINTO TUA ESSÊNCIA

Meu coração chora de amor,
Me faz ser bruta, não flor.

Minha alma geme de dor,
Em silêncio fico, adormeço
No meu orgulho.

Tento te buscar, não consigo,
Me depara num penhasco,
Sinto medo.

Finjo estar tudo bem, mentira,
Existe uma fera dentro de mim,
Mas mansa, chora, nada faz.

E, este amor dentro de mim,
Me faz ser incapaz, ao mesmo
Tempo se aflora.

Todo este sentimento,
Me inquieta, desorienta-me,

Tento me refazer, me perco
Me escondo deste amor,
Por medo, incertezas, sofro.

Mas não dá, entrego-me,
Tua essência invade-me....
E, intensamente, digo:
-Sempre será, aquele que...
Tanto amo...!

Fonte:
Poemas enviados por Samuel da Costa e Vivaldo Terres

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