Uma Trova de Ademar
Uma Trova Nacional
Amai-vos, e as derradeiras
muralhas hão de cair.
Havendo amor, as fronteiras
não têm razão de existir!
–A. A. DE ASSIS/PR–
Uma Trova Potiguar
A brisa mansa e fagueira,
que sopra no meu jardim;
é uma fiel companheira
que beija as flores por mim.
–INÁCIO DE MEDEIROS/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Nos caminhos paralelos
ao cansaço da jornada,
Deus me empresta seus chinelos
e eu prossigo a caminhada...
–ADELIR MACHADO/RJ–
Uma Trova Premiada
2011 - Nova Friburgo/RJ
Tema: RECADO - M/E
Partiste... e o que mais me fere,
ao ver nossa história finda,
é o teu recado: “Me espere...”
tentando iludir-me, ainda...
–THEREZA COSTA VAL/MG–
Simplesmente Poesia
M O T E :
Antonio Juraci Siqueira/PA
Tomado por ânsia extrema,
o poeta o peito escalavra
e deita o grão do poema
no fértil chão da palavra.
GLOSA :
DÁGUIMA VERÔNICA/MG
Tomado por ânsia extrema,
o canoeiro atravessa
a ponte do seu dilema;
martírio de uma promessa.
Driblando as forças do vento,
o poeta o peito escalavra
arranca, nesse tormento,
forças para a sua lavra.
Sabe ele montar esquema:
Prepara a terra do amor
e deita o grão do poema
colhendo um jardim em flor.
Troca o mar pela poesia,
a nova terra ele lavra
e encerra sua agonia
no fértil chão da palavra.
Estrofe do Dia
Pode olhar nas plantas que tem no mato
xique xique, mofumbo e catingueira
mororó, baraúna e aroeira
e na jurema do tipo unha de gato,
que o vaqueiro deixou nelas de fato
um pedaço do seu gibão inteiro,
pendurado num galho de pereiro
como prova de amor a profissão;
cada ponta de toco do sertão
tem fiapo da roupa do vaqueiro.
–JÚNIOR ADELINO/PB–
Soneto do Dia
O Beijo
–ANTÔNIO CARLOS TEIXEIRA/DF–
O beijo! Interpretá-lo é fácil incumbência...
É puro... quando toca os pés de uma criança;
Afortunado, pois, pela magnificência
Que envolve em doce paz e bem-aventurança.
Na boca... já demonstra a nítida tendência
Para um novo sentido, em radical mudança.
E da cumplicidade aflora a refulgência
Do incontido prazer, sob o esplendor que alcança.
Na fronte... de respeito inteiro se recobre.
É sublime, afetivo, um gesto meigo e nobre
Que se banha, feliz, do amor na própria luz.
Na face... não é mais que simples cumprimento,
Embora fosse, um dia, em trágico momento,
A senha amarga e vil que delatou Jesus!
Fonte:
Textos enviados pelo Autor
Uma Trova Nacional
Amai-vos, e as derradeiras
muralhas hão de cair.
Havendo amor, as fronteiras
não têm razão de existir!
–A. A. DE ASSIS/PR–
Uma Trova Potiguar
A brisa mansa e fagueira,
que sopra no meu jardim;
é uma fiel companheira
que beija as flores por mim.
–INÁCIO DE MEDEIROS/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Nos caminhos paralelos
ao cansaço da jornada,
Deus me empresta seus chinelos
e eu prossigo a caminhada...
–ADELIR MACHADO/RJ–
Uma Trova Premiada
2011 - Nova Friburgo/RJ
Tema: RECADO - M/E
Partiste... e o que mais me fere,
ao ver nossa história finda,
é o teu recado: “Me espere...”
tentando iludir-me, ainda...
–THEREZA COSTA VAL/MG–
Simplesmente Poesia
M O T E :
Antonio Juraci Siqueira/PA
Tomado por ânsia extrema,
o poeta o peito escalavra
e deita o grão do poema
no fértil chão da palavra.
GLOSA :
DÁGUIMA VERÔNICA/MG
Tomado por ânsia extrema,
o canoeiro atravessa
a ponte do seu dilema;
martírio de uma promessa.
Driblando as forças do vento,
o poeta o peito escalavra
arranca, nesse tormento,
forças para a sua lavra.
Sabe ele montar esquema:
Prepara a terra do amor
e deita o grão do poema
colhendo um jardim em flor.
Troca o mar pela poesia,
a nova terra ele lavra
e encerra sua agonia
no fértil chão da palavra.
Estrofe do Dia
Pode olhar nas plantas que tem no mato
xique xique, mofumbo e catingueira
mororó, baraúna e aroeira
e na jurema do tipo unha de gato,
que o vaqueiro deixou nelas de fato
um pedaço do seu gibão inteiro,
pendurado num galho de pereiro
como prova de amor a profissão;
cada ponta de toco do sertão
tem fiapo da roupa do vaqueiro.
–JÚNIOR ADELINO/PB–
Soneto do Dia
O Beijo
–ANTÔNIO CARLOS TEIXEIRA/DF–
O beijo! Interpretá-lo é fácil incumbência...
É puro... quando toca os pés de uma criança;
Afortunado, pois, pela magnificência
Que envolve em doce paz e bem-aventurança.
Na boca... já demonstra a nítida tendência
Para um novo sentido, em radical mudança.
E da cumplicidade aflora a refulgência
Do incontido prazer, sob o esplendor que alcança.
Na fronte... de respeito inteiro se recobre.
É sublime, afetivo, um gesto meigo e nobre
Que se banha, feliz, do amor na própria luz.
Na face... não é mais que simples cumprimento,
Embora fosse, um dia, em trágico momento,
A senha amarga e vil que delatou Jesus!
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