Três homens inteligentes,
tão semelhantes na idade,
porém, muito diferentes,
de verem a eternidade...
Pobre, abastado e mediano,
entre si, bem conhecidos,
deixando o campo mundano
por Deus foram recebidos...
O pobre, Deus acolheu,
Disse: – Entra! A mansão é tua.
Pois o que o mundo te deu,
foi dormir em plena rua.
Por isso ouvi tuas preces
de total resignação,
soubeste amar e mereces
te apossar desta mansão.
Quando o mediano partiu
também contas foi prestar
e igual mensagem ouviu:
- Entra e toma o teu lugar!
Na terra pouco tiveste,
foste morno e não mudaste
e o material que me deste
foi restos do que sobraste.
Apesar das provações
procuraste algo plantar
e o fruto das plantações
acabas de conquistar.
Simples casa em regalias:
eis teu prêmio merecido....
Outra, bem melhor terias,
se me tivesses ouvido.
Chegando o mais abastado
consigo pôs-se a julgar:
– Com o que tenho juntado
um castelo vou ganhar!
Tal premissa concebida
dela, distante ficou,
tendo já gozado em vida,
no céu pouco lhe restou.
Dei-te a vida e tu me deste
uns restos do que sobraste,
nem com tua rica veste
melhor lugar conquistaste.
Tens procurado a vaidade
sem te abraçar na virtude,
vais passar a eternidade
com este casebre rude...
Tantos bens acumulados
nem à lápide os levaste,
logo serão disputados
porque nunca os lapidaste.
Vendo a grande diferença
naqueles recém chegados,
o Poder marcou presença
sendo assim sentenciados.
O que vede aqui são frutos,
Deus, de novo acrescentou:
– Construímos com produtos
que cada qual nos mandou.
Tendes o que mereceis
e não vos entristeçais,
fizestes as próprias leis
esquecendo os tribunais.
As casas têm as medidas
que foram encomendadas,
com matérias escolhidas:
nobres, brutas, estragadas.
Difícil é ser cortês
aonde o bom-senso se anula,
porque o coração, talvez,
tão só CIFRÕE$ acumula.
tão semelhantes na idade,
porém, muito diferentes,
de verem a eternidade...
Pobre, abastado e mediano,
entre si, bem conhecidos,
deixando o campo mundano
por Deus foram recebidos...
O pobre, Deus acolheu,
Disse: – Entra! A mansão é tua.
Pois o que o mundo te deu,
foi dormir em plena rua.
Por isso ouvi tuas preces
de total resignação,
soubeste amar e mereces
te apossar desta mansão.
Quando o mediano partiu
também contas foi prestar
e igual mensagem ouviu:
- Entra e toma o teu lugar!
Na terra pouco tiveste,
foste morno e não mudaste
e o material que me deste
foi restos do que sobraste.
Apesar das provações
procuraste algo plantar
e o fruto das plantações
acabas de conquistar.
Simples casa em regalias:
eis teu prêmio merecido....
Outra, bem melhor terias,
se me tivesses ouvido.
Chegando o mais abastado
consigo pôs-se a julgar:
– Com o que tenho juntado
um castelo vou ganhar!
Tal premissa concebida
dela, distante ficou,
tendo já gozado em vida,
no céu pouco lhe restou.
Dei-te a vida e tu me deste
uns restos do que sobraste,
nem com tua rica veste
melhor lugar conquistaste.
Tens procurado a vaidade
sem te abraçar na virtude,
vais passar a eternidade
com este casebre rude...
Tantos bens acumulados
nem à lápide os levaste,
logo serão disputados
porque nunca os lapidaste.
Vendo a grande diferença
naqueles recém chegados,
o Poder marcou presença
sendo assim sentenciados.
O que vede aqui são frutos,
Deus, de novo acrescentou:
– Construímos com produtos
que cada qual nos mandou.
Tendes o que mereceis
e não vos entristeçais,
fizestes as próprias leis
esquecendo os tribunais.
As casas têm as medidas
que foram encomendadas,
com matérias escolhidas:
nobres, brutas, estragadas.
Difícil é ser cortês
aonde o bom-senso se anula,
porque o coração, talvez,
tão só CIFRÕE$ acumula.
Fonte:
Luiz Damo. Celebrando com trovas. Caxias do Sul/RS: L.D., 2018.
Livro enviado pelo autor.
Luiz Damo. Celebrando com trovas. Caxias do Sul/RS: L.D., 2018.
Livro enviado pelo autor.
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