sábado, 14 de janeiro de 2023

Silmar Böhrer (Croniquinha) 72


Pois comecei o ano com o pão de cada dia, a leitura de PRIMEIRAS ESTÓRIAS, do bom mineiro Guimarães Rosa. Vinte e um contos curtos publicados depois de Sagarana e Grande Sertão: Veredas.

Estórias escritas com a verve e a maturidade que nos dão o gosto e o prazer da leitura. Narrativas com o domínio da pena e das ideias. Personagens quase humanos do mundo do autor do sertão das Gerais. Vidas enrustidas, arredias, silenciosas, "finas, estranhas e inacabadas, sempre o destino da gente". Uma fortuna de imagens - capiaus, bambinos, fazendeiros, matutos - que fizeram do contador de estórias um conhecido mundo a fora, mais do que em sua pátria. E devemos endossar (e adoçar) as palavras do editor Alcino Leite:

"Os contos gravitam entre o lirismo e a tragédia, a comédia e o épico, o fantástico e a sátira,
conduzidos pela linguagem extraordinária de Guimarães Rosa".


PRIMEIRAS ESTÓRIAS. Como apontar a melhor? São todas deliciosas, puxadoras, puxam a gente. Quem não há de ler? Quem não há-de?

Fonte:
Texto enviado pelo autor.

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