Crepúsculos? Ah, os crepúsculos! Aqueles do outono. Tardinhas viram pinturas imensas, cenários de encantamentos, céus, pura inspiração. Mudam os ventos da estação, mudam os ares dos dias, mudam os responsos da vida.
Folhas esparsas, a atmosfera embalsamada de aromas. As flores. Dálias, cravinas, margaridas, gérberas, gerânios, lírios do brejo. Cores das calendas. A poesia rabiscada nas vidraças suadas das noites frias. Ali dentro o pinhão na chapa, o vinho na taça, dissabores transformados em opimos (abundantes) sabores.
Quem dera que os dias dos humanos fossem sempre feitos de delícias e encantos. Que os arautos bissextos trouxessem alvíssaras de tempos melhores, manhãs, tardes e noites fartas de iluminuras, estações perenes de bom viver.
Folhas esparsas, a atmosfera embalsamada de aromas. As flores. Dálias, cravinas, margaridas, gérberas, gerânios, lírios do brejo. Cores das calendas. A poesia rabiscada nas vidraças suadas das noites frias. Ali dentro o pinhão na chapa, o vinho na taça, dissabores transformados em opimos (abundantes) sabores.
Quem dera que os dias dos humanos fossem sempre feitos de delícias e encantos. Que os arautos bissextos trouxessem alvíssaras de tempos melhores, manhãs, tardes e noites fartas de iluminuras, estações perenes de bom viver.
Fonte:
Texto enviado pelo autor
Texto enviado pelo autor
Nenhum comentário:
Postar um comentário