O sol boceja! A Noite Santa avança
e, em meio ao lusco-fusco do poente,
volto a sentir saudades da criança
que a vida fez crescer e, de repente...
Nada, contudo, guarda semelhança
com os Natais do meu antigamente:
o mundo é outro a bem-aventurança
da data, um breve hiato, num presente
de tanta violência entre os mortais,
que é fácil compreender não volte mais
essa criança que se foi tão cedo;
prefiro vê-la agora recolhida,
neste meu peito que, de volta à vida
mas, infeliz e trêmula de medo!
e, em meio ao lusco-fusco do poente,
volto a sentir saudades da criança
que a vida fez crescer e, de repente...
Nada, contudo, guarda semelhança
com os Natais do meu antigamente:
o mundo é outro a bem-aventurança
da data, um breve hiato, num presente
de tanta violência entre os mortais,
que é fácil compreender não volte mais
essa criança que se foi tão cedo;
prefiro vê-la agora recolhida,
neste meu peito que, de volta à vida
mas, infeliz e trêmula de medo!
Fonte:
Heloísa Crespo (Organização e Programação Visual). Ciranda “Criança em Versos”. Campos dos Goytacazes/RJ, 2011. E-book cedido pela autora.
Um comentário:
Parabéns pelo seu trabalho!
De excelente bom gosto!
Sucesso e poesia sempre!
Abraços!
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