Lembramos nossos mortos neste dia
que consagramos tristes aos finados;
passaram para o além e a lájea fria
apenas guarda os corpos sepultados.
Hoje tudo é perpétua nostalgia…
Ouvem-se preces, prantos desolados,
um porquê inexplicável excrucia
até os corações mais resignados.
Dos páramos celestes desce a luz
iluminando a terra que se habita;
e a verdade mais crua se traduz
pela certeza natural e aflita
que fatalmente a todos nos conduz
à noite eterna… trágica… infinita…
(CANOAS, 2-11-82)
Fontes:
Soneto enviado pelo autor
Imagem = http://www.hi5recados.com/graficos/839/2/Dia-de-Finados.html
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