quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

Silmar Bohrer (Croniquinha) 124


Que bom se a gente pudesse alçar voos em busca daquelas nuvens e do infinito a que chamamos céu, ou céus  -  são tantos na vastidão do universo! E as camândulas (
rosário de contas grossas) de estrelas?  Quisera achegar-me bem perto das amadinhas Três Marias, aquelas das noites estreladas, com quem converso em momentos de silêncio, de inspiração e alumbramento .  

Mas esquecemos dos recônditos do ser, da intimidade da vida  -  ali é que encontramos a seiva, o doce , o mel para nossos dias. Observamos tanto o exterior, mas é no âmago dos pensares e sentimentos que a vida tem mais sentido em todos os sentidos.

E a gente bem pode parodiar o pensador alemão Wolfgang Goethe, dizendo ele "Mais alto devemos olhar, mais alto devemos subir".

Também nós podemos dizer - mais longe nos aprofundar, bisbilhotar, meditar, olhando para o céu interior, onde temos tanta coisa escondida a ser explorada pelos EUS interiores.  Porque relíquias verdadeiras, riquezas perenes, estão incrustadas no âmago de cada um. Saibamos farejá-las, buscá-las, encontrá-las.  

São tantas pepitas de vida dentro da vida.

Fonte: Texto enviado pelo autor.

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