Você que é a minha mãe de verdade. Claro, a empregada que dá banho, que dá o de comer, que ensina as tarefas de casa, que brinca e ainda por cima cuida da casa inteira. Não o bastante, não podia usar o banheiro da casa, tinha o seu próprio banheiro fora de casa, muitas vezes o banheiro ficava longe.
Enquanto a empregada fazia o trabalho pesado, a patroa fazia o papel de boa esposa e patroa para toda a sociedade. À tarde ia ao chá das cinco para ficar falando da vida dos outros com as madames do bairro.
O filme "Histórias Cruzadas" retrata bem essa realidade, uma realidade cruel que persistiu por séculos. Algumas dessas mulheres, na sua maioria mulheres negras, nos dias atuais, ainda permanecem naquela casa se sentindo parte daquela família. Não percebendo que são apenas um objeto para aquela família. Ou melhor dizendo, alguém a serviço da família, sem horário para viver a sua própria vida.
Muitas viveram ao longo de suas vidas cuidando dos filhos dos outros sem poder muitas vezes cuidar de seus filhos. Mas esses absurdos não aconteciam somente com as mulheres e sim com todos os empregados da casa.
O meu pai contou que o seu patrão sabia o número exato de bananas que estavam na fruteira de prata, se faltasse uma banana ele ia cobrar de seus empregados. Os pratos dos empregados não eram os mesmos que os donos da casa usavam para comer, tal como o banheiro. O acesso à casa era restrito.
E nos dias atuais sempre vamos encontrar quem nos diga o contrário, querendo ocultar o preconceito existente. Porque não querem assumir a crueldade feita, roubando a vida de pessoas negras.
Enquanto a empregada fazia o trabalho pesado, a patroa fazia o papel de boa esposa e patroa para toda a sociedade. À tarde ia ao chá das cinco para ficar falando da vida dos outros com as madames do bairro.
O filme "Histórias Cruzadas" retrata bem essa realidade, uma realidade cruel que persistiu por séculos. Algumas dessas mulheres, na sua maioria mulheres negras, nos dias atuais, ainda permanecem naquela casa se sentindo parte daquela família. Não percebendo que são apenas um objeto para aquela família. Ou melhor dizendo, alguém a serviço da família, sem horário para viver a sua própria vida.
Muitas viveram ao longo de suas vidas cuidando dos filhos dos outros sem poder muitas vezes cuidar de seus filhos. Mas esses absurdos não aconteciam somente com as mulheres e sim com todos os empregados da casa.
O meu pai contou que o seu patrão sabia o número exato de bananas que estavam na fruteira de prata, se faltasse uma banana ele ia cobrar de seus empregados. Os pratos dos empregados não eram os mesmos que os donos da casa usavam para comer, tal como o banheiro. O acesso à casa era restrito.
E nos dias atuais sempre vamos encontrar quem nos diga o contrário, querendo ocultar o preconceito existente. Porque não querem assumir a crueldade feita, roubando a vida de pessoas negras.
Fonte: Enviado por Samuel da Costa
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