sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Obra do paranaense Carlos Zemek é Premiada em São Paulo

Carlos Zemek e sua obra premiada, ao fundo
A Comissão da UNAP (União Nacional dos Artistas Plásticos) que organizou o III Salão Nacional de Artes Plásticas Comendadora Darcy Reis Rossi na cidade de São Paulo, anunciou que a obra “O Caminho dos Sonhos” de Carlos Zemek, foi premiada pelo júri com a Medalha de Ouro.

A cerimonia de premiação foi realizada na tarde do domingo, dia 18 de Outubro de 2015, na Casa de Portugal, em São Paulo, e contou com a presença de artistas, curadores, marchands, jornalistas, estudantes e professores de arte e outros. Estiveram presentes O Comendador Quirino, a Comendadora Darcy Reis Rossi e a comendadora Chica Reis, entre outras personalidades. Carlos Zemek foi representado pela poeta Pepita de Oliveira.

A obra o Caminho dos Sonhos, de Carlos Zemek chama a atenção do observador pelo fato de ser uma obra realizada em tons de azul e de violeta, com apurada técnica.

Carlos Zemek, artista plástico e curador é membro da ACCUR, recebeu em setembro/2013, o Brasão das Artes (placa) pelos trabalhos realizados em prol das Artes. Em 2014, o Certificado Mérito Artístico Cultural do Instituto Memória de Curitiba. Ele já participou de exposições no Brasil, Argentina e Portugal.



sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Luiz Bacellar (1928 - 2012)

   Luiz Franco de Sá Bacellar nasceu em Manaus no dia 4 de setembro de 1928. Depois de passar a infância em Manaus, foi para São Paulo e lá realizou o antigo curso Colegial. Mais tarde, no Rio, foi bolsista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, INPA, quando fez o curso de Aperfeiçoamento de Pesquisador Social, na área de Antropologia Cultural, no Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais, sob a orientação do Prof. Darcy Ribeiro. Voltando a Manaus, exerceu o jornalismo, foi portuário e comerciário, antes de se tornar Professor de Literatura e Língua Portuguesa no Colégio Estadual D. Pedro II e Professor de História da Música no Conservatório Joaquim Franco, da Universidade do Amazonas. Por volta de 1954, sua atividade literária se intensificou e, juntando-se a um grupo de jovens interessados no desenvolvimento cultural do Estado, participou da criação do Clube da Madrugada, cujo nome teria sido por ele sugerido. Com seu livro de estreia, Frauta de Barro, que só foi editado quatro anos mais tarde, foi laureado em 1959 com o Prêmio Olavo Bilac, conferido pela Prefeitura do antigo Distrito Federal (Rio de Janeiro), de cuja comissão julgadora fizeram parte Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.  
Seu segundo livro, Sol de Feira, várias vezes reeditado, recebeu o Prêmio de Poesia do Estado do Amazonas, em 1968.
Um dos fundadores da União Brasileira de Escritores do Amazonas, estava envolvido com a escrita de poesia desde os doze anos e teve vários de seus poemas musicados. O poeta, cultor da música e do desenho, membro da Academia Amazonense de Letras, foi um dos estudiosos do patrimônio artístico e cultural da cidade de Manaus, onde viveu e trabalhou.
Além dos já citados, é autor de Quatro movi­mentos (Manaus, 1975), O Crisântemo de cem pétalas (em parceria com Roberto Evangelista, Manaus, 1985), Quarteto (Manaus, Valer, 1998) e Satori (Manaus, Valer, 2000).
Faleceu em 9 de setembro de 2012.