sábado, 25 de agosto de 2018

Trova 320 - José Lucas de Barros


Emílio de Meneses (Poemas ao Anoitecer) I


GOTA D’ÁGUA

Olha a paisagem que enlevado estudo!...
Olha este céu no centro! olha esta mata
E este horizonte ao lado! olha este rudo
Aspecto da montanha e da cascata!...

E o teu perfil aqui sereno e mudo!
Todo este quadro que a alma me arrebata,
Todo o infinito que nos cerca, tudo!
D'água esta gota ao mínimo retrata!...

Chega-te mais! Deixa lá fora o mundo!
Vê o firmamento sobre nós baixando;
Vê de que luz suavíssima me inundo!...

Vai teus braços, aos meus, entrelaçando,
Beija-me assim! vê deste azul no fundo,
Os nossos olhos mudos nos olhando!...

MATINA

Noite! Cesse o teu ar imoto e quedo!
Quero manhã! todos os sons que vazas!
Fujam do ninho ao lépido segredo
Todas as bulhas de reflantes asas.

Sol! tu que a terra fecundando a abrasas.
Desce da aurora em raio doce e a medo,
Todas as luzes travessando o enredo
Diáfano e leve das nevoentas gazas.

Telas festivas deslumbrai-me a vista!
Cantos alegres desferi-me em roda
Em toda a luz, em todo o som que exista.

E a natureza toda em harmonia,
Iluminada a natureza toda,
Surja gloriosa no raiar do dia.

VIDA NOVA

De uma vida sem fé de nebuloso inverno,
Furtei-me sacudindo o gelo da descrença.
Aquece-me outra vez este calor interno,
Esta imensa alegria, esta ventura imensa.

Sinto voltar de novo a minha antiga crença,
Creio outra vez no céu, creio outra vez no inferno,
Na vida que triunfe ou na morte que a vença
Creio no eterno bem, creio no mal eterno!

E quando enfim do corpo a alma for desgarrada
E procure entrever a região constelada
Que aos bons é concedida, esplêndida a irradiar,

Ao coro festival de um hino triunfante
Abra-se a recebê-la, olímpico e radiante
Todo o infinito céu do teu sereno olhar!...

O PEIXE
(José Maria de Heredia)

Do mar, ao fundo, o sol, em misteriosa aurora,
Dos corais da Abissínia a floresta alumia,
Banhando, à profundez da tépida bacia
A fauna que floresce e a palpitante flora.

E tudo o que do oceano o iodo ou o sal colora
A anêmona marinha, as algas de haste esguia,
Põe suntuoso desenho em púrpura sombria
Na pedra verminosa onde o pólipo mora.

Amortecendo o brilho à refulgente escama,
Um grande peixe vaga entre a enlaçada rama;
Da água as ondas, em torno, indolente desfralda.

Mas súbito ele agita a barbatana ardente,
E à tona do cristal azulado e dormente,
Corre um rastilho de ouro e nácar e esmeralda!

AS SEREIAS

Fui pelo mar em fora. A recurva trirreme
Ampla, em prata estendendo um rastilho de espuma,
Leva, léguas além, a áurea canção que geme
E canta, d'harpa, e ri, nas cordas, uma a uma.

Vibra sempre a canção; adelgaça-se a bruma;
Surge a lua, e ao luar, a superfície treme
Do mar que a essa canção em colo a vaga apruma,
Extreme de paixões, de cóleras extreme.

Tão sugestivo é o canto, e entre as vagas do oceano
Os golfins e dragões sorvem-lhe o eco em tal dose,
Que pouco a pouco vão tomando o aspecto humano.

Súbito, cessa o canto e as sereias em rima,
Mudas pasmam de ver esta metamorfose:
- Monstros do ventre abaixo e deusas ventre acima.

Fonte:
Emílio de Meneses. Obra Reunida. 
Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1980.

II Jogos Florais de Itaocara/RJ (Resultado Final)


ÂMBITO NACIONAL

Tema: AMIZADE 

VETERANOS: (por ordem alfabética)

Almir Pinto de Azevedo – Cambuci/Itaocara/RJ

Antônio Augusto de Assis – Maringá/PR

Elbea Priscila de Souza e Silva – Caçapava/SP

Jaime Pina da Silveira – Sp/SP

João Costa – Saquarema/RJ

Luiz Moraes – S José dos Campos/SP

Maria Madalena Ferreira – Magé/RJ

Mariângela Tavares – São Gonçalo/RJ

Maurício Fernandes Leonardo – Ibiporã/PR

Roberto Resende Vilela – Pouso Alegre/MG

Roderique Pedro Albuquerque – Itaboraí/RJ

Wanda de Paula Mourthé – Belo Horizonte/MG

Tema: AMIZADE 

NOVOS TROVADORES: (por ordem alfabética)

Eduardo Lázaro De Barros – Bauru/SP

Jerson Lima De Brito – Porto Velho/RO

José Almir Loures – Astolfo Dutra/MG

Maria Zilnete De Moraes Gomes – Campos Dos Goytacazes/RJ

Odete Alves Macieira – Cambuci/RJ

Sílvia Maria Svereda – Irati/PR

HUMORÍSTICA  

Tema: FUNK: (por ordem alfabética)

Alba Helena Correa – Niterói/RJ

Antônio Augusto de Assis – Maringá/PR

Cleber Roberto de Oliveira – S. João De Meriti/RJ

Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho – Juiz De Fora/MG

Eduardo Sussumo Smozono – Franca/SP

Élbea Priscila de Souza e Silva – Caçapava/SP

Ervando Ferreira Freitas – Cardoso Moreira/RJ

Márcia Jaber – Juiz De Fora/MG

Marialice Araújo Vellozo – São Gonçalo/RJ

Mariângela Tavares – São Gonçalo/RJ

Paulo Roberto de Oliveira Caruso – Rio De Janeiro/RJ

Pedro Melo – União Da Vitória/PR

Plácido Ferreira do Amaral  Júnior – Caicó/RN

Professor Garcia – Caicó/RN

Renata Paccola – São Paulo/SP

Roderique Pedro de Albuquerque – Itaboraí/RJ
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Entrega dos Prêmios: Dia 30/09/2018 

Será Lançada a 1ª Antologia Digital de Trovas de Itaocara.

As Trovas Somente Serão Divulgadas no Dia  

Vinicius de Moraes (O amor por entre o verde)


Não é sem frequência que, à tarde, chegando à janela, eu vejo um casalzinho de brotos que vem namorar sobre a pequenina ponte de balaustrada branca que há no parque. Ela é uma menina de uns 13 anos, o corpo elástico metido nuns blue jeans e num suéter folgadão, os cabelos puxados para trás num rabinho-de-cavalo que está sempre a balançar para todos os lados; ele, um garoto de, no máximo, 16, esguio, com pastas de cabelo a lhe tombar sobre a testa e um ar de quem descobriu a fórmula da vida. Uma coisa eu lhes asseguro: eles são lindos, e ficam montados, um em frente ao outro, no corrimão da colunata, os joelhos a se tocarem, os rostos a se buscarem a todo momento para pequenos segredos, pequenos carinhos, pequenos beijos. São, na sua extrema juventude, a coisa mais antiga que há no parque, incluindo velhas árvores que por ali espaçam sua verde sombra; e as momices e brincadeiras que se fazem dariam para escrever todo um tratado sobre a arqueologia do amor, pois têm uma tal ancestralidade que nunca se há de saber a quantos milênios remontam.

Eu os observo por um minuto apenas para não perturbar-lhes os jogos de mão e misteriosos brinquedos mímicos com que se entretêm, pois suspeito de que sabem de tudo o que se passa à sua volta. Às vezes, para descansar da posição, encaixam-se os pescoços e repousam os rostos um sobre o ombro do outro, como dois cavalinhos carinhosos, e eu vejo então os olhos da menina percorrerem vagarosamente as coisas em torno, numa aceitação dos homens, das coisas e da natureza, enquanto os do rapaz mantêm-se fixos, como a perscrutar desígnios. Depois voltam à posição inicial e se olham nos olhos, e ela afasta com a mão os cabelos de sobre a fronte do namorado, para vê-lo melhor e sente-se que eles se amam e dão suspiros de cortar o coração. De repente o menino parte para uma brutalidade qualquer, torce-lhe o pulso até ela dizer-lhe o que ele quer ouvir, e ela agarra-o pelos cabelos, e termina tudo, quando não há passantes, num longo e meticuloso beijo.

Que será, pergunto-me eu em vão, dessas duas crianças que tão cedo começam a praticar os ritos do amor? Prosseguirão se amando, ou de súbito, na sua jovem incontinência, procurarão o contato de outras bocas, de outras mãos, de outros ombros? Quem sabe se amanhã quando eu chegar à janela, não verei um rapazinho moreno em lugar do louro ou uma menina com a cabeleira solta em lugar dessa com os cabelos presos? E se prosseguirem se amando, pergunto-me novamente em vão, será que um dia se casarão e serão felizes? Quando, satisfeita a sua jovem sexualidade, se olharem nos olhos, será que correrão um para o outro e se darão um grande abraço de ternura? Ou será que se desviarão o olhar, para pensar cada um consigo mesmo que ele não era exatamente aquilo que ela pensava e ela era menos bonita ou inteligente do que ele a tinha imaginado?

É um tal milagre encontrar, nesse infinito labirinto de desenganos amorosos, o ser verdadeiramente amado... Esqueço o casalzinho no parque para perder-me por um momento na observação triste, mas fria, desse estranho baile de desencontros, em que frequentemente aquela que devia ser daquele acaba por bailar com outro porque o esperado nunca chega; e este, no entanto, passou por ela sem que ela o soubesse, suas mãos sem querer se tocaram, eles olharam-se nos olhos por um instante e não se reconheceram. E é então que esqueço de tudo e vou olhar nos olhos de minha bem-amada como se nunca a tivesse visto antes. É ela, Deus do céu, é ela! Como a encontrei, não sei. Como chegou até aqui, não vi. Mas é ela, eu sei que é ela porque há um rastro de luz quando ela passa; e quando ela me abre os braços eu me crucifico neles banhado em lágrimas de ternura; e sei que mataria friamente quem quer que lhe causasse dano; e gostaria que morrêssemos juntos e fôssemos enterrados de mãos dadas, e nossos olhos indecomponíveis ficassem para sempre abertos mirando muito além das estrelas.

Fonte:

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Trova 319 - Edweine Loureiro (Saitama/Japão)

Trova premiada no I Concurso de Trovas de Vila Velha/ES, 2018

Faustino da Fonseca Júnior (Livro D’Ouro da Poesia Portuguesa vol.4) IV


EM VIAGEM

Noite de lua cheia, pura brisa
Agita caprichosamente o mar
Onde o navio rápido desliza,

Dentro da superfície circular
Formada pelas aguas buliçosas
Que a abobada celeste vem tapar.

As nuvens, em manadas caprichosas,
O vapor desafiam na carreira,
Passando em turbilhões vertiginosas.

Defendendo o navio, precavida,
As aguas vão tingir de rubra cor,
A lanterna vermelha, suspendida,

E faz correr do flanco do vapor
Um jato cor de sangue, qual baleia,
Ferida pela mão do trancador.

A proa corta a vaga que volteia.
Há um arfar gigantesco, convulsivo,
D'um imenso coração que bate e anseia.

E d'aquelle organismo, forte, vivo,
Saem soluços de estridor medonho,
Saem rugidos d'um toar altivo.

Esse gigante que se ri do oceano
É criação, quase milagre, sonho,
D'outro gigante, o pensamento humano!

LIRISMO

Quisera possuir a lira harmoniosa
Dos vates geniais, dos reis da poesia
De Camões ou do Tasso, o Dante ou Cimaros
A bela inspiração a doce melodia.

Para te descrever em rima caprichosa
O meu amor sem fim, ir com a moda queria,
Dedicar-te um poema e chamar-te formosa
Tratar-te por “Marília” em vez do teu “Maria”.

Mas os versos por mais que faça vão errados,
Não soam nunca bem e fogem á medida,
E por isso não quero estar com mais cuidados.

Gosto muito de ti, bem o sabes querida.
Mas não posso imitar os outros namorados
Piegas que em idílio arrastam toda a vida.

MINIATURA

O céu puro e sereno,
O mar auri-fulgente,
O ar tépido, ameno,
O campo sorridente,

A rama do arvoredo,
A frança dos salgueiros,
A voz do fraguedo,
Que límpidos ribeiros!

Ao fundo entre a folhagem
Beijada pela aragem
Risonha reclinada

Estavas tu, Elvira.
Eu empunhando a lira
Cantei a minha amada.

DESCRENÇA

Trabalho. E cada dia que decorre
Vem trazer-me maior desilusão.
É mais uma esperança que me morre,
É mais um fundo golpe ao coração.

E acreditava, louco, no direito!
E cria, visionário, na honradez!
Inda abrigava puras no meu peito
Ilusões que este pântano desfez!

A ganância, a ambição, a intriga vil,
Como sapos e rãs n'um lodaçal,
Asquerosos, vão tudo macular.

Vence o ladrão, o néscio, o imbecil
Oh! Quem tivesse o rir de Juvenal,
Um raio pr'a orgia fulminar!

LUAR

Como é linda esta noite de luar!
Nos raios de fulgor fosforescente
Vejo recordações do teu olhar!

Fico então a cismar. Mas de repente
Uma nuvem pesada, vagarosa,
Lembra-me de que estás saudosamente

Tanto longe de mim! E pesarosa
Fica minha alma a contemplar o céu
Enamorada, crente e desditosa.

E contudo diviso um sorrir teu
No puro azul d'estrelas cintilante
Onde vagueia o pensamento meu!

Tudo consola um coração amante.
A crença de que estás também fitando
O lindo céu de mundos fulgurante,

O nosso puro amor idealizando,
Isso me basta ao coração amante,
E me vai a saudade mitigando!

Fonte:
Faustino da Fonseca Júnior. Lyra da mocidade Primeiros versos. 
Angra do Heroismo/Portugal, 1892

Antonio Brás Constante (Pratique o suicídio saudável)


O suicida é alguém literalmente disposto a morrer por seus objetivos, porém, ainda assim, não pode ser considerado uma pessoa que vai conseguir ir muito longe na vida.

Ao contrário do que alguns pensam, nem todo suicida é um pessimista por natureza, como no caso do suicida otimista que pulou de um prédio de 30 andares e ao passar em queda livre já pelo vigésimo andar disse para si mesmo: “bom, até aqui tudo bem...”.

Todo dia matamos algo em nós mesmos, e muitas vezes nem percebemos isso. Somos suicidas em potencial, massacrando sonhos, destruindo chances de felicidade, desperdiçando bons momentos presentes em busca de desejos sem futuro. Existem pessoas, no entanto, que chegam ao extremo de achar que não está sobrando nada de valor em suas vidas, transformando o suicídio numa espécie de saída de emergência, na esperança de expiar seus erros, ou de alcançar a paz, e para tentar vencer suas frustrações optam por perder a própria vida.

Não é fácil viver: muitos já morreram tentando. Não existem fórmulas milagrosas que nos transformem em seres felizes e em harmonia com os animaizinhos do bosque encantado, mas antes de rasgarmos nosso bilhete vitalício (sem prazo de vencimento
determinado), deveríamos experimentar o suicídio saudável. 

Para quem não conhece o termo (cunhado provavelmente a partir deste momento), o suicídio saudável consiste em eliminar apenas uma parcela de nossas vidas conhecida como melancolia (um sentimento que, quando se encontra dentro de nós, merece mesmo morrer juntamente com outros, tais como o egoísmo, a inveja, o ódio, etc.), através de ações em prol de nossos semelhantes. 

Para que pensar em se matar hoje, se ainda hoje você poderia salvar outra vida e quem sabe assim também ser feliz? Ao invés de se enforcar, pule corda ou troque uma bala na cabeça por doces e balas em orfanatos. Conheça melhor os idosos e seus exemplos de vida antes de querer jogar fora a continuação de sua história. Mais importante do que uma carta explicando os motivos de sua morte é deixar marcas feitas de solidariedade.

Alguns dizem que é preciso coragem para se matar; então, por que não usar esta coragem para ajudar, ou mesmo para pedir ajuda. Basta olhar além de nossas próprias dores para encontrarmos tantas outras pessoas que, mesmo em situação pior do que a
nossa, estão querendo viver, ou mesmo sobreviver, e muitas vezes necessitam apenas de um pequeno empurrão, que pode ser dado através de nossas mãos. Do mesmo modo, também existem pessoas dispostas a estender os braços para nos dar apoio; basta querermos abrir nossos corações antes de tentarmos fazê-los pararem de bater. Vivemos em um mundo cheio de dor, egoísmo, ódio e sofrimento, mas também repleto de bons corações e almas. Então vamos ser uma dessas nobres almas; afinal, o que temos a perder?

Enfim, às vezes a melhor forma de criarmos um objetivo que fortaleça nosso sopro de vida é auxiliando nossos semelhantes na conquista do respeito e da dignidade que eles (assim como nós) merecem receber.

Fonte:
Constante, Antonio Brás.  Hoje é o seu aniversário! “Prepare-se” : e outras histórias. 
Porto Alegre, RS : AGE, 2009.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

III Prêmio Literário Gonzaga de Carvalho – Poesias e Crônicas (Classificação Final)


Classificação do III Prêmio Literário Gonzaga de Carvalho, da Academia de Letras de Teófilo Otoni/MG

Categoria: Poesia

1º Lugar: 
“Eterno” 
Rossana Monteiro Cruz
Aracajú-SE 

2º Lugar: 
“Sou autora da minha felicidade”
Rosimeire Leal da Motta Piredda
Vila Velha-ES 

3º Lugar: 
“Ilusão”
Celso Gonzaga
Cachoeirinha-RS

Menções Honrosas:

4º lugar: 
“Sempitermo”
Cosme Custódio da Silva 
Salvador-BA 

5º lugar: 
“Este Brasil que eu amo”
Margareth das Dores Rafael Moreira Costa
Itambacuri-MG 

6º lugar: 
“Forças Desarmadas”
Noé Comemorável de Oliveira Neto
Caratinga-MG 

7º lugar: 
”Boa Noite”
Décio de Moura Mallmith
Porto Alegre-RS 

8º lugar: 
“Gonzaga de Carvalho, quadrão mineiro”
Maria Luciene da Silva
Fortaleza-CE 

9º lugar: 
“Contagem regressiva”
Luciano José Schirmer de Oliveira
Ladainha-MG 

10º lugar: 
“Tempo perdido”
José Feldman 
Maringá-PR 

11º lugar: 
“Fluvial”
Cláudio de Almeida Hermínio
Belo Horioznte-MG 

12º lugar:
“Verdades”
Tereza Azevedo
Campinas-SP 

13º lugar: 
“Os tons” 
Cláudio Rogério Trindade
Ijuí-RS 

14º lugar: 
“A consciência do viver”
José Moutinho dos Santos
Belo Horizonte-MG 

15º lugar: 
“O covarde”
Celso Henrique Fermino
São José do Rio Preto-SP  

16º lugar: 
“Esvoejar como uma pena” 
Evandro Ferreira Rodrigues
Caucaia-CE

Categoria: Crônica

1º Lugar: 
“A festa do Abecê” 
Sérgio Rodrigues Piranguense
Contagem-MG 

2º Lugar: 
“Os quitutes de Iaiá”
Vânia Rodrigues Calmon
Vila Velha-ES 

3º Lugar: 
“A vida passa por aqui” 
Amalri Nascimento
Rio de Janeiro-RJ

Menções Honrosas:

4º lugar: 
“...E seu eu pudesse ser criança outra vez...”
Celso Gonzaga Porto
Cachoeirinha-RS 

5º lugar: 
“Ajuda dolorosa”
Helena Selma Colen
Ladainha-MG 

6º lugar: 
“Peixa”
Almir Zaferg
Teixeira de Freitas-BA 

7º lugar: 
“Apagando pegadas”
Coracy Teixeira Bessa
Salvador-BA 

8º lugar: 
“Lágrimas de Guadalquivir”
Odair Leitão Alonso
Campinas-SP 

9º lugar: 
“Crônica dos Ebas que ficam pelo caminho”
Emanuela Rufino de Lima Melo
Recife-PE 

10º lugar: 
“Reminiscências de um pensamento”
Anchieta Antunes
Gravatá-PE 

11º lugar: 
“A parreira da vizinha”
Geraldo de Castro Pereira
Vila Velha-ES 

12º lugar: 
“Atestado de sobrevivência”
Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas-RS 

13º lugar: 
“Literatura periférica”
Silvio Parise
East Providence-EUA 

14º lugar: 
“Quando o amor é demais”
Esther Rogessi
Recife-PE 

15º lugar: 
“Antropologia e mistério” 
Altamir Freitas Braga
Belo Horizonte-MG

16º lugar: 
O idoso e o velho” 
Alcione Sortica
Porto Alegre-RS

Entrega da premiação: 10 de novembro de 2018 (Sessão Especial, em comemoração ao Dia Nacional da Língua Portuguesa)

Horário: 19:00 horas

Local: Plenário da Câmara Municipal de Teófilo Otoni.

XXXI Jogos Florais de Ribeirão Preto (Prazo: 31 de Outubro)


REGULAMENTO

    Os 31º Jogos Florais de Ribeirão Preto (lei 3404-78) promovidos pela UBT  - União Brasileira de Trovadores, seção de Ribeirão Preto - SP, constituem a base para o tradicional concurso de trovas literárias.

    Do ponto de vista métrico,os concorrentes têm que apresentar suas trovas setissilábicas, nas quais o 1º verso rimará com o 3º e o 2º com o 4º tendo sentido completo.

    Ficam estabelecidos os seguintes temas:

    Âmbito Nacional: ÂNCORA  (Lírico/filosófico). Sistema envelopes brancos, 1 (uma) trova por trovador .Serão premiados 5 vencedores e 5 menções honrosas.

    Novos Trovadores: concorrem  com o mesmo tema.  Serão até 5 (cinco) os premiados.

     Âmbito Municipal: NATAL (lírico/filosófico),até 2 (duas) trovas por trovador. Serão premiados 5 vencedores e 5 menções honrosas

    Obs. O tema municipal é destinado aos trovadores residentes na cidade de Ribeirão Preto.

      As trovas devem vir em envelopes 8/11, digitadas em ARIAL 14, identificação no interior o nome, endereço, e-mail,telefone

     Prazo: trovas chegadas até 31 de outubro de 2018. Obs.: A demora postal é de até 25 dias. Divulgação dos vencedores? Em meados de novembro.

    Remessas:  

Concurso Nacional: 

a/c Nilton Manoel, 
caixa postal  448,
CEP. 14001970 
Ribeirão Preto-SP

Concurso Municipal: 

a/c José  Feldman, 
Rua Vereador Arlindo Planas,901,Casa  A
zona 6 
CEP 87080-330
Maringá, PR

Os prêmios consistirão de Medalhas e diplomas. As trovas serão divulgadas pelos meios  de comunicação em geral.
     
Ribeirão Preto-SP. 31 de julho de 2018.