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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Edi Longo/SP (Salada Poética )


Edi é de São Paulo/SP
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Da coletânea Declame para Drummond 2012
110º aniversário do poeta e vários poemas no meio do caminho pelo Brasil

Clarice disse:
“só conheço duas formas de descobrir se o mundo é redondo:
estudando ou sendo feliz”.
Chico cochichou:
“devagar é que não se vai longe”
Vinícius vaticinou:
“sei não, sei não, a vida tem sempre razão”
Drummond dramou:
“há uma pedra no caminho”
Pessoa apessoou:
“o poeta é um fingidor”

E, eu, num “insight” bendito
peguei tudo o que foi dito
escrito bonito
fiz uma salada poética
sem qualquer rima ou métrica:
...vesti-me de aprendiz
...crédula como um monge
...peguei a vida na mão
...da pedra fiz um carinho
...fingindo ser fingidor...
bem, foi o Pessoa quem falou!
E a minha mente acreditou.

Será que poeta sou? 

Heloísa Crespo (Ciranda “Professor Versos”) Parte IV – Berenice Guedes (Ideal de Normalista)


Quando entrei no Magistério
Pensava mudar o Mundo!
Ensinar era Mistério
Dos maiores, mais profundos!

Quarenta anos depois
Vejo meus sonhos perdidos...
Mas tentei com mil ou dois
E alguns não foram vencidos:

Houve uns que conseguiram
Conhecimento alcançar.
Superaram-me! E seguiram
E hoje podem me ensinar!

Entretanto muitos outros
Ficaram pelo caminho
Com conhecimentos rotos
Embora roupa de arminho!

Penso então, eu, muitas vezes
Se fiz tudo o que podia?!...
- Entre vitórias, revezes,
Esforcei-me todo o dia! -

Professora Normalista
Eu amei o que fazia!
Alegra-se minha vista
Quando me vêem e: “Bom dia!”

Uma coisa tenho certa
Mil amigos! Eu os fiz!...
Abri-lhes a porta certa
E, por eles... Sou feliz!.

Fonte:
Organização e Programação Visual: Heloisa Crespo
Campos dos Goytacazes/RJ.

Edinar Corradini / RJ (Meu Poeta)


Edinar é de Teresópolis/RJ
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Da coletânea Declame para Drummond 2012
110º aniversário do poeta e vários poemas no meio do caminho pelo Brasil

Me debruço sobre teus poemas, sinto-me viva.
E mansamente minha alma Cresce
Cada verso teu acorda meus sonhos
Por sentir teu cantante em meus ouvidos
Passear pelos versos num florir de das palavras
Em minha mente aquela essência
Como um perfume de uma flor que o vento trás
Vejo teus versos conversar comigo 

Heloísa Crespo (Ciranda “Professor Versos”) Parte III – Trovas: Antonio Cabral e A. A. de Assis


Amor tem três dimensões:
É pai, mãe e professor.
Mas pai, mãe são ligações,
Professor, só puro amor.
Antonio Cabral



Meu amigo professor,
moldaste o meu coração.
Contigo aprendi que Amor
é sempre a maior lição!
A. A. de Assis

Fonte:
Organização e Programação Visual: Heloisa Crespo
Campos dos Goytacazes/RJ.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Elicio Pontes / DF (Romantismo)


Da coletânea Declame para Drummond 2012 
110º aniversário do poeta e vários poemas no meio do caminho pelo Brasil 

Escrever poemas derramados 
falando sempre de amor 
era algo que eu não me permitia. 
Pedi socorro, então, a quem devia. 
Busquei Vinícius de Moraes: 
- meu deus, como ele sabia! 
Como dizia loucuras de amor 
com seu jeito vinícius. 
O grandioso poetinha 
era lírico, romântico, despejado 
e vergonha disso, não tinha. 
Carlos, esse Drummond, então 
não falava apenas de uma pedra 
e do caminho ocupado pela pedra 
nem sofria somente com os josés 
e seus impasses desesperados 
sem saber aonde ir, agora. 
(...) Deixai-me verter lágrimas 
sofrer e gozar as paixões 
eleger e cantar minha musa, 
a mulher inesperada 
que então se fez poesia. 

Heloísa Crespo (Ciranda “Professor Versos”) Parte II – António Barroso (Tiago) – O Professor


É sacerdócio, não é profissão,
É um dar-se, a si próprio, por amor,
Com prazer de ensinar, o professor
Sempre se entrega de alma e coração.

A sua vontade e a sua ambição
É ultrapassar todos os escolhos
E, aos alunos, fazer abrir os olhos
P’ra vida, para o sonho e p’ra razão.

O professor só pensa que é mais nobre
Ensinar tanto o rico como o pobre
Com a força da fé, por si, sentida.

Sem nunca se cansar ou esmorecer,
Seu destino será, até morrer,
Sempre a preparar homens para a vida.

Fonte:
Organização e Programação Visual: Heloisa Crespo
Campos dos Goytacazes/RJ

Heloísa Crespo (Ciranda “Professor Versos”) Parte I – Trovas de Alicia Borgogno e Amilton Maciel Monteiro



Un profesor es pìlar,
pleno de gran maestría...
es mérito valorar
su enorme sabiduría.
Alicia Borgogno



A vida já me ensinou,
tal qual um bom professor,
que, quase tudo que eu sou,
aos outros devo o favor!
Amilton Maciel Monteiro

Fonte:
Organização e Programação Visual: Heloisa Crespo
Campos dos Goytacazes/RJ. 

sábado, 8 de setembro de 2012

José Lucas de Barros (Vaqueiro)

Há registros em prosa e poesia,
Aqui pelo Nordeste brasileiro,
Mas ninguém descreveu, como devia,
A grandeza da saga do vaqueiro.

Quando um touro se torna barbatão,
Escondido na mata de espinheiro,
Não há nada que o enfrente no sertão,
A não ser a coragem do vaqueiro.

Cavaleiro de tanta valentia,
Esquecido por esses pés de serra,
Nosso herói nordestino merecia
Uma estátua de bronze em sua terra!

Fonte:
O Autor   

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Vereador José Antônio Marques Almeida (Discurso em Homenagem à Carolina Ramos)

A trovadora, poetisa e contista Carolina Ramos recebeu a Medalha de Honra ao Mérito Brás Cubas da Câmara Municipal de Santos, na Sala Princesa Isabel, em homenagem proposta pelo vereador José Antonio Marques Almeida, Jama.

A santista Carolina Ramos começou sua carreira nas artes literárias em 1961. Já conquistou quase 900 prêmios no Brasil e no exterior. Levou o nome de Santos para vários cantos culturais: para Portugal, quando recebeu o Prêmio de Poesia da Academia de Música e Belas-Artes de Setúbal, em 1965; ou para Barreira, também em Portugal, ao conquistar o primeiro lugar no Concurso de Contos da Casa de Cultura da Quimigal, em 1989.

Carolina Ramos foi presidente, por três gestões, do Instituto Histórico e Geográfico de Santos e também da União Brasileira de Trovadores (Seão Santos), integrou as diretorias da Academia Santista de Letras; da Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos;   do Grupo Encontro de Poetas de Santos; da Academia Anapolina de Letras, da Casa Juvenal Galeno, de Fortaleza; da Academia Petropolitana de Letras; do Ateneu Angrense de Letras; da Academia Pindamonhangabense de Letras; da Academia Paulistana de História; da Ordem Nacional dos Bandeirantes e do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.

Livros
Carolina Ramos publicou vários livros, entre eles: Sempre (Poesias), Cantigas Feitas de Sonho (Trovas), Espanha (Poema Épico), Trovas que Cantam por Mim (Trovas), Interlúdio (Contos), Um Amigo Especial (Conto).

Confira na íntegra o discurso Vereador José Antônio Marques Almeida:

“Poesia, sempre Poesia”. “O poeta é a mãe das artes...alô poetas: poesia! poesia poesia poesia poesia!”. “Os poemas são pássaros que chegam...não se sabe de onde e pousam...no livro que lês. Quando fechas o livro, eles alçam vôo...como de um alçapão. Eles não têm pouso...nem porto...alimentam-se um instante em cada par de mãos...e partem”. “Em meio a um cristal de ecos. O poeta vai pela rua...Seus olhos verdes de éter...Abrem cavernas na lua.” “Possuis a graça como inspiração...Amas, divides, dás, vives contente, E a bondade que espalhas, não se sente, Tão natural é a tua compaixão”.

Para início desta nossa homenagem à uma trovadora, contista, poetisa, santista ilustre trouxemos algumas boas companhias. Torquato Neto. Mário Quintana. Vinícius de Moraes. Martins Fontes.

Como escrever para quem tem o dom da palavra? Como emocionar quem fala ao coração dos homens? Como encantar quem vive do encanto?

O seu processo literário pode ser motivado por apenas uma palavra, ou impulsionado por uma emoção, ou até mesmo pelo simples desejo de conversar consigo mesma. Nas palavras da nossa própria poetisa: “Lavar a alma, dividir com o papel uma dor, uma alegria, ou mesmo um simples sonho”. E todos somos “presenteados” com esse processo humano da nossa poetisa, que também foi professora e é artista plástica.

“Jamais chore o abandono
Da primavera que finda,
Pode haver frutos no outono
Que tu não provaste ainda”.


“Nas poesias, trovas e contos, minha própria alma é que passeia pelas linhas e entrelinhas”!, nos ensina a trovadora. E nos ensina mais: a viver, mesmo que derramando algumas lágrimas, sem abandonar os sonhos. Com um coração gigante a nossa homenageada de hoje vai além dos nossos mares.

Conquista outras terras, outros corações. Fica fácil entender porque ela mereceu tantos títulos, homenagens e prêmios no Brasil, Portugal e Angola, como o Prêmio Rui Ribeiro Couto, da União Brasileira de Escritores de São Paulo. Prêmios que conquistaram os corações de cariocas, mineiros, paranaenses, gaúchos, cearenses, pernambucanos, matogrossenses e muitos mais. São mais de 900 prêmios literários recebidos!

”A grande, a maior vitória
Que até hoje consegui,
Foi remover da memória
As batalhas que perdi”.


A vitória da escritora santista é vitória da nossa Cidade também. Ganhamos muitos presentes, compartilhamos momentos de pura emoção dessa mulher que tem a literatura como sua companheira, como uma janela sempre aberta para o passado e para o futuro. Uma literatura que lhe deu amigos, a maioria mais do que amigos, mas irmãos sinceros. Se por acaso, nesse caminho, alguma coisa não valeu à pena foi transformada, temos certeza, pelas próprias mãos da nossa escritora em belos poemas, trovas e contos.

Emoções sem conta são os dias da trovadora, contista, poeta, santista ilustre! Ela nos diz que a literatura deu-lhe ternura à vida. Ela está sendo modesta. A sua literatura nos trouxe, mais do que ternura às nossas vidas, nos trouxe amor e nos ajudou e ajuda a viver.

São tantos os títulos recebidos, ou melhor, merecidos. Foi a primeira mulher a conquistar o Título e Troféu de Magnífico Trovador no Brasil. E os prêmios não cessaram. Em 2004, Notável Trovador, em Pouso Alegre, Minas Gerais. Seus serviços prestados à Cultural foram exemplarmente premiados, com a Medalha do Sesquicentenário da Prefeitura de Santos; a Medalha dos Andradas do Instituto Histórico e Geográfico de Santos; a Medalha de Sócio Honorário da Casa “Lampião de Gás” de São Paulo. Prêmio Ribeiro Couto da Secretaria de Cultura de Santos e União Brasileira de Escritores de São Paulo. Recebeu os Diplomas da Academia Paulistana de História, da Ordem Nacional dos Bandeirantes de São Paulo, do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.                                                       

”Segredos de amor...Tolice!
Ninguém consegue esconder
Aquilo que o olhar já disse
Antes de a boca dizer!”


Assim como o segredo de amor se desfaz com o olhar, o segredo de tanto amor partilhado se desfaz pelas próprias palavras da nossa trovadora, poetisa, contista e ilustre santista. Ela nos diz: “Nas poesias, trovas e contos, minha própria alma é que passeia pelas linhas e entrelinhas”.

Obrigado, Carolina Ramos por tanto amor e emoção partilhados. Obrigado, por sermos irmãos de tantos caminhos. Obrigado, pelo Sempre, Cantigas Feitas de Sonho,  Trovas que Cantam por Mim, Um Amigo Especial e tantos outros livros de poesias, trovas e contas que você nos deu ao longo de tantos anos. Obrigado, por ter feito a sua alma passear por tantas linhas e entrelinhas.

Esteja certa, nossa poetisa Carolina Ramos, os maiores ganhadores desta vida literária SOMOS NÓS!

Antes de lhe passar às mãos a  Medalha de Honra ao Mérito Brás Cubas, a comenda que esta Casa lhe outorga, como mais alto reconhecimento que esta Terra pode conceder a um filho que honra e engrandece o nome e a tradição da Cidade, permita-me, Carolina Ramos, terminar essa homenagem  citando um companheiro seu que faz uma declaração de amor à palavra... “Sim Senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam ... Prosterno-me diante delas... Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as ... Amo tanto as palavras ... As inesperadas ... As que avidamente a gente espera, espreita até que de repente caem ... Vocábulos amados ... Brilham como pedras coloridas, saltam como peixes de prata, são espuma, fio, metal, orvalho ... Persigo algumas palavras ... São tão belas que quero colocá-las todas em meu poema ...

Agarro-as no vôo, quando vão zumbindo, e capturo-as, limpo-as, aparo-as, preparo-me diante do prato, sinto-as cristalinas, vibrantes, ebúrneas, vegetais, oleosas, como frutas, como algas, como ágatas, como azeitonas ... E então as revolvo, agito-as, bebo-as, sugo-as, trituro-as, adorno-as, liberto-as... Tudo está na palavra ... Uma idéia inteira muda porque uma palavra mudou de lugar ou porque outra se sentou como uma rainha dentro de uma frase que não a esperava...
” Pablo Neruda.


Fonte:
http://www.camarasantos.sp.gov.br/noticia.asp?codigo=1134&COD_MENU=102

sábado, 18 de agosto de 2012

Ialmar Pio Schneider (Soneto para a Cidade de Cruz Alta)

Velha Cruz Alta - marco das Missões -
onde iniciei meu jogo rumo à vida...
Foi lá que começaram as paixões
que me acompanhariam a toda brida!

Mas o caminho foi extenso e a lida
que enfrentei quando por outros rincões,
hoje me trouxe a paz, enfim obtida
com a morte das perdidas ilusões...

Mas, Érico Veríssimo, filho nobre
desse solo gentil e portentoso,
levou seu nome pra os confins do mundo...

E os fortes filhos seus, não há quem dobre,
torrão tradicional e generoso,
hospitaleiro e por demais fecundo...


Fonte:
O Autor

domingo, 12 de agosto de 2012

Ialmar Pio Schneider (Soneto à Lila Ripoll - In Memoriam)

Nascimento em 12 de agosto de 1905, em Quaraí/RS

Quem pode me ajudar nesta tarde sombria,
em que o sol vai partindo e a treva vem chegando,
eu que procuro ter para minha alegria
um raio de esperança ao destino nefando?

Lila Ripoll, poetisa, ela vivia amando
a cidade e seu lago e a noite que descia,
traz-me a tranquilidade e fico meditando
nos versos geniais de serena poesia...

Poemas que compôs em ritmo de ansiedade,
sentindo na tristeza o travo da saudade,
para se comover ao som do seu piano...

Quantas vezes, talvez, tocou sua ternura,
amenizando a dor da mansa desventura,
na pauta musical vinda de um desengano !…

Fonte:
O autor

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Hermoclydes S. Franco (Livro de Trovas e Poesias)

Hoje fiquei sabendo que o poeta e trovador Hermoclydes S. Franco faleceu ontem no Rio de Janeiro. Mais uma grande perda para o meio literário brasileiro.

Como amigo e irmão das letras, senti que devia fazer algo para homenagear este grande trovador, deixando gravado os seus textos nas páginas da história da literatura brasileira, por isso abaixo pode-se ler , baixar ou imprimir o Livro de Trovas e Poesias dele.

Abra AQUI 

terça-feira, 1 de maio de 2012

Hermoclydes S. Franco / RJ (MÃE! A maior das Criações)

Mãe e filha (pintura de Renoir)

1 – A maior das Criações
De Deus, ao fazer o mundo,
Foi a Mãe que, entre emoções,
Possui o amor mais profundo!

2 – Ser MÃE é trabalho insano
Que tal carinho irradia
E te faz, por todo o ano,
Ser a MÃE de cada dia!

3 – MÃE, flor de amor e bondade,
Nem precisa rima rica,
Na poesia de saudade
Da lembrança que nos fica!...

4 – Minha MÃE, frases serenas,
Seus conselhos e bondades
Tornaram bem mais amenas
Minhas sofridas saudades...

5 – Era uma vez... A saudade
Da meiga MÃE que ensinava,
Na minha infância, a verdade
Nas histórias que contava!…

Fonte:
trovas enviadas pelo autor

sábado, 28 de abril de 2012

Ialmar Pio Schneider (Soneto a Alberto de Oliveira)


– Aniversário de nascimento do poeta : 28.4.1857.

Para escrever este soneto agora
e render homenagem ao poeta,
que foi dos mais românticos, outrora,
empunho a lira mágica e discreta...

Pois quem do “Vaso Grego” foi esteta
e fez versos que o tempo não descora,
foi muito mais além, foi um profeta
que aqui permaneceu sem ir embora...

E quando, enfim, a lira já quebrada,
tomou-a onde a deixou dependurada
ao vento, entoa um hino de louvor,

escutam-se canções na voz sentida
do velho sino, que a rezar convida,
a todos os que tem um grande amor...

Fonte:
Soneto enviado pelo autor

domingo, 8 de abril de 2012

Luiz Lyrio (Homenagem em Belo Horizonte)


Luiz Lyrio terá homenagem na Câmara Municipal de Belo Horizonte.

Amanhã, segunda feira, 09 de abril, o escritor Luiz Lyrio será homenageado in memoriam, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, sua cidade natal. Uma rua terá seu nome.

O início será às 19 horas.

Professor e escritor, Luiz Paulo Lírio de Araujo (Luiz Lyrio) é natural de Belo Horizonte.

Faleceu em 8 de agosto de 2009.

Formado em História pela UFMG, lecionou durante trinta anos em várias escolas das redes pública e particular de Minas Gerais.

Publicou os livros
GRÊMIO LIVRE: UM EXERCÍCIO DE CIDADANIA (1998),
NOS IDOS DE 68 (2004),
MARCAS DE BATOM (2OO4) e
ABDUÇÃO (2007).

Entre 1998 a 2002, produziu um vídeo sobre Grêmios Estudantis e proferiu palestras sobre o assunto em várias escolas.

Entre 2002 e 2006, editou ESTALO, a revista, publicação voltada para divulgação de trabalhos de novo autores.

Entre 2004 e 2008, colaborou com o jornal O Espigão de Belo Horizonte.

Desde 2002, várias crônicas suas tem sido publicadas no Jornal O TEMPO de Belo Horizonte.

Em 2005, por sua crônica “ALICE NO PAÍS DAS ARMADILHAS”, foi agraciado com o PRÊMIO DESTAQUE no V Concurso Rubem Braga de Crônicas (Cachoeiro do Itapemirim – ES).

Em 2006, teve seu conto “PARA QUE CAMINHAR?” classificado em 6o lugar para publicação em livro no CONCURSO LITERÁRIO FLIPORTO – 2006 (Porto de Galinhas (PE)).

Em 2007, teve seu conto CORPO FECHADO selecionado no VI Prêmio Literário Livraria Asabeça (São Paulo – SP) para publicação em antologia,.

Teve um de seus contos premiado com MENÇÃO HONROSA no II CONCURSO CLAUDIONOR RIBEIRO DE CONTOS (Cachoeiro do Itapemirim – ES) e ganhou Menção Honrosa no 5º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE CONTOS E POESIAS, tendo seu conto PASSAGEM DE ANO publicado em 2008 no livro ELOS E ANELOS da Editora Guemanisse (Teresópolis – RJ).

Em 2008, a Mazza Edições lançou uma nova edição do livro NOS IDOS DE 68.

Membro Correspondente da Academia Cachoeirense de Letras (ACL) e da Academia de Letras de Teófilo Otoni (ALTO), e representante do Movimento Abrace em Aracaju.

Fonte:
http://www.joaquimevonio.com/espaco/luiz_lirio/luizlirio.htm

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Hermoclydes S. Franco (Roseiras de Maringá)


Na Revista TRADIÇÃO,
roseiras de Maringá
nos trazem recordação
de quando estivemos lá!...

Página onze, ilustrada
com fotos alvissareiras,
traz Maringá enfeitada
por bouganvíleas-roseiras!...

São bouganvíleas-roseiras
que se espalham na cidade...
Tão frondosas e altaneiras,
trazem paz...felicidade...

Na Luiz Teixeira Mendes,
Enfileiradas, vistosas,
florindo parecem “duendes”
do Bem... espargindo rosas...

E quando dezembro chega,
na floração divinal,
cada ramo se aconchega
como a saudar o NATAL!...

Fonte:
O Autor

domingo, 27 de novembro de 2011

Ademar Macedo (Homenagem ao Prof.. Garcia pela sua Data Natalícia)

ARGENTINA Felicidades Francisco! En este precioso dia. Va mi beso en un ventisco compartiendo tu alegria. –LIBIA BEATRIZ CARCIOFETTI- CEARÁ Garcia, meu professor, rogo a Deus como ninguém, que vivas, meu trovador, bem mais que Matusalém! –FRANCISCO JOSÉ PESSOA- MINAS GERAIS De muita festa e alegria é de domingo o cenário, pois nosso amigo Garcia tem o seu aniversário! –ALMIRA GUARACY REBÊLO– Não podia ser diverso a sina do bom Garcia: o seu nome é quase um verso e faz rima com poesia. –OLYMPIO COUTINHO– PARANÁ Grande data para a Trova é este alegre e belo dia. Faz-se um brinde à idade nova do amigo e mestre Garcia! –A. A. DE ASSIS Parabéns, nobre Garcia, neste teu aniversário, e que o bem da poesia o conduza ao centenário! –NEI GARCEZ– RIO DE JANEIRO Nas contas do meu rosário, - onde guardo as amizades, achei teu aniversário, cheio de felicidades!.... –DIAMANTINO FERREIRA– Para o Professor Garcia uma abraço bem apertado, desejando que o seu dia seja muito abençoado. –ESTER FIGUEIREDO– Parabéns, caro colega, grande Professor Garcia, que a Rosa da Trova rega com talento e simpatia! –RENATO ALVES– RIO GRANDE DO NORTE Nasceu pra ser Trovador! - Muitas rimas tem Garcia. Todas nascidas do amor, mas, uma é rica... Poesia! –FRANCISCO MACEDO– Meu Pai (Feliz Aniversário!!!) –MARA MELINNI– Pai, és meu farol, o meu guia quando a estrada é longa e escura... És a mão que me sustenta se uma dor me desventura... E, quando estou em perigo, pelos teus passos, eu sigo porque a trilha é mais segura. Tantos anos, e eu me lembro do teu colo e teu abraço... da menina que brincava, seguindo o pai, passo a passo... Eu cresci, mas a lembrança permanece na esperança dos versos que agora eu faço. Foram anos tão felizes e, apesar de algum tormento, juntos, sempre superamos a dor de qualquer lamento, Da nossa fé, todo dia, Deus fez brotar como guia, o melhor ensinamento. Teu rosto jovem, eu lembro, de uma aparência distinta... E os cabelos sem as cores que o tempo retrata e pinta... Mas o grisalho que cresce, e o branco que prevalece, foi de Deus, a cor da tinta. Ah, meu Pai, quantas lições eu tenho que agradecer... As mais simples que aprendi enfeitam todo o meu ser... Nenhuma tem mais valor do que o exemplo de amor que tu tens a oferecer! RIO GRANDE DO SUL A meu grande irmão Garcia, neste seu aniversário mando a alma em poesia, como fora um relicário! OLGA MARIA DIAS FERREIRA– SANTA CATARINA Grande mestre trovador, parabéns pelo teu dia. De Amizade és professor: - Felicidades Garcia!!! –ELIANA JIMENEZ– Ao meu amigo Garcia, desejo felicidade, neste dia, que é seu dia, mando um “beso” de amizade! GISLAINE CANALES– SÃO PAULO Ao Mestre dos Trovadores, grande Professor Garcia, vão todos nossos louvores, em especial no Seu Dia! AMILTON MACIEL– No correr do calendário, tão cheio de vai-e-vens, neste seu aniversário tenha os nossos parabéns !!! –COLAVITE E ROSELI– Além de mestre, um poeta!.. esse é o professor Garcia!.. - que esteja sempre completa sua taça de alegria! –HÉRON PATRÍCIO– Um ano a mais... uma festa! Dentre as mensagens que tens, na minha que é a mais modesta, vai “um mar”... de Parabéns! –DOROTHY JANSSON MORETTI– Este professor louvado ao bem-querer nos conduz... E, seu verbo abençoado surge em rajadas de luz ! –JOSÉ VALDEZ–
Fonte: Textos recebidos e organizados por Ademar Macedo

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ialmar Pio Schneider ( Homenagem ao poeta Nelson Nilo da Lenita Fachinelli em 9 de Novembro de 1935)

O FUNDADOR DE CASAS DO POETA

In Memoriam a Nelson da Lenita Fachinelli


Foi lá pelos idos de 1982 que conheci o poeta e literato, Nelson da Lenita Fachinelli, o vulgo “operário das letras”, que por muitos anos preside e carrega em seus ombros o encargo de manter viva e atuante a Casa do Poeta-Rio-Grandense, cuja fundação nos remete ao longínquo 24 de julho de 1964. Residia por aquela época, o nobre companheiro, no Bairro Cristal, na rua Dr. Campos Velho, a “faixa preta”, ainda tão citada hoje em dia. Lembro-me que fui de táxi e ele me disse depois que não precisava fazê-lo por este meio de transporte, porque passavam por ali lotações e ônibus. Em todo caso não havia me dado conta disto e agradeci-lhe a informação. Bem que eu poderia ter economizado uns cobres.

Naquele distante ano participei pela primeira vez de uma antologia organizada por ele, Trovadores do Rio Grande do Sul, de que participavam também outros nove consagrados poetas e que lançamos na Feira do Livro de Porto Alegre, em 13 de novembro de 1982. Foram dezesseis trovas, sendo a primeira:

A trova é o verso que nasce
de um coração sonhador;
fica estampada na face
de quem vive um grande amor !

E a última, ou seja a décima sexta, diz:

O vento leva o meu verso,
- afinal nada o detém -
pelos confins do Universo
e pra quem me queira bem.

O que me leva a prestar esta homenagem é o sonetista que ele também demonstrou ser, notadamente pelos dois sonetos a seguir:

“UM ROSTO DE MULHER--Nelson Fachinelli

Hoje estive relendo comovido,
as cartas que você mandou-me outrora
quando ainda sentia-me iludido
por quimeras que o tempo jogou fora.

É mesmo assim a vida... o tempo ido
não há aquele ser que não o chora,
embora o coração, nele ferido
tenha sofrido mágoas, hora a hora.

Nosso romance que durou tão pouco,
mas quase fez de mim um triste louco
teve bem um desfecho inacabado.

Por isso, que prossigo procurando
achar nas que, por mim, vivem passando,
um rosto de mulher, do meu passado !”

E este outro, místico e em que lembra as reuniões do Cafezinho Poético, no Restaurante Dona Maria, na José Montauri, de tão saudosa memória:

“QUANDO A MORTE CHEGAR...Nelson Fachinelli-

Quando a morte chegar em meu árduo caminho,
que venha sem alarde, sorrateiramente:
de olhos abertos vou aguardá-la, com carinho
como aquele que espera a amada, longamente…

Quando a morte surgir... hei de ir tão sozinho
tal como vim ao mundo - voluntariamente.
Vou partir sem lamúria, bem devagarinho
como quem sabe que vai voltar novamente…

Quando eu me for... não quero, por favor, tristeza.
Eu auguro uma longa ronda de beleza,
de quentes cafezinhos, poemas e canções.

Aos que eu feri, perdão, rogo por meus pecados,
aos que meu mal quiseram, estão perdoados,
pois só deve reinar Amor nos corações !”

Mas esta é uma minúscula faceta do dinâmico poeta e trovador que tem se esmerado na fundação de diversas Casas de Poetas no Estado, inclusive há pouco tempo em nossa cidade de Canoas, juntamente com a presidente Maria Santos Rigo, batalhadora incansável na divulgação da cultura. Uma de suas trovas do livro Cantigas de Amor e Paz, diz o seguinte:

“Sou herdeiro de Esperança
num mundo que não é meu:
- a minha única herança
é a vida que Deus me deu !”

Ele assim se considera...

Sua figura característica, percorrendo as ruas a carregar uma pasta e uma sacola de livros e convites e avisos, lembra um Dom Quixote enfrentando os moinhos de vento, a passear seu ideal aventureiro. Dir-se-ia um Cavaleiro Andante.

Fonte:
Textos enviados pelo Autor