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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Hinos de Cidades Brasileiras (Limoeiro do Norte/CE)


Composição: Rufino Maia E Silva / Maestro Cleóbulo Maia

Limoeiro, Limoeiro
Cantamos em seu louvor!
Tu és bandeira de glória
No mastro do nosso amor
És escola e oficina
De um povo trabalhador

Outrora gigantes bravos
Que no teu seio aportaram
Eram também bandeirantes
Que o Jaguaribe cruzaram!
Sem esmeraldas nos sonhos,
A terra boa encontraram

Limoeiro, Limoeiro
Cantamos em seu louvor!
Tu és bandeira de glória
No mastro do nosso amor
És escola e oficina
De um povo trabalhador

No palco nobre da vida,
Soprou-te a aura envolvente!
Puseste as mãos em teu campo
Plantaste nele a semente;
Tua cidade floresce
Neste Brasil continente

Limoeiro, Limoeiro
Cantamos em seu louvor!
Tu és bandeira de glória
No mastro do nosso amor
És escola e oficina
De um povo trabalhador

Tuas planícies nos mostram,
A luta que nos apraz
A busca pelo saber,
Pelo trabalho que faz
Erguer a fronte do povo,
Amar a fonte da paz.

Limoeiro, Limoeiro
Cantamos em seu louvor!
Tu és bandeira de glória
No mastro do nosso amor
És escola e oficina
De um povo trabalhador

Que belas carnaubeiras
Volteiam tua paisagem!
São vincos que te sustentam,
São elos da tua imagem...
Por si, sós, uma aquarela,
Incentivando coragem.

Limoeiro, Limoeiro
Cantamos em seu louvor!
Tu és bandeira de glória
No mastro do nosso amor
És escola e oficina
De um povo trabalhador

O Jaguaribe em teu seio,
Sereno, doce, a correr,
Projeta veias profundas
No solo que vai beber
As águas que passam nele,
Impondo o lema - VENCER!

domingo, 7 de janeiro de 2024

Hinos de Cidades Brasileiras (Itararé/SP)


Letra: Dorothy Jansson Moretti
Música: Maestro Gerson Gorski Damaceno

Itararé das campinas
e mil recantos amados 
das verdejantes colinas  
e dos vales ondulados...

Das araucárias e pinus,
envolvidos na fragrância, 
os ventos te cantam hinos, 
ó terra de nossa infância!

Do Rio Verde e Caiçara, 
da Gruta das Andorinhas, 
quem dera eu te alcançara 
nessa trilha que caminhas!

Das araucárias e pinus 
envolvidos na fragrância, 
os ventos te cantam hinos 
ó terra de nossa infância!

De tua gente expansiva  
brilhantes realizações 
 te fazem sempre mais viva 
 junto aos nossos corações!

Das araucárias e pinus 
envolvidos na fragrância,
os ventos te cantam hinos, 
ó terra de nossa infância!

sábado, 6 de janeiro de 2024

Hinos de Cidades Brasileiras (Curitiba/PR)

Letra: Ciro Silva

I

Cidade linda e amorosa 
da terra de Guairacá.
Jardim luz, cheio de rosa 
Capital do Paraná.

Pela ridente paisagem
Pela riqueza que encerra,
Curitiba tem a imagem
Dum paraíso na terra.

II

Viver nela é um privilégio
Que goza quem n’ela está.
Jardim luz, cheio de rosa.
Capital do Paraná.

Pérola deste planalto
Toda faceira e bonita.
Na riqueza e na opulência
Vive, resplande, palpita

III

Subindo pela colina
Altiva sempre será.
Jardim luz cheio de rosa
Coração do Paraná.

Salve! cidade querida
Glória de heróis fundadores.
Curitiba, linda joia
Feita de luz e de flores.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Hinos de Cidades Brasileiras (Pinhalão/PR)


Letra e Música: Lairton Trovão de Andrade

Sob a crista altaneira da serra,
proliferas febril Pinhalão.
Do humilde recanto da terra
surges meiga na imensa nação.

Bis: Nas sombras dos teus bosques
brilhou o céu de anil,
profundo desafio
a virgem selva em flor.

Estribilho
Doce Torrão querido,
Reino dos cafezais,
Bis: Onde se tem palmeiras
E lindos pinheirais.

Verdes campos de reses mimadas,
tremulantes jardins de cereais,
enobrecem tuas mãos calejadas
sobre o solo de mil minerais.

Bis: 
As ondas das colinas,
Planícies, serranias,
emitem melodias
do ouro vegetal.

Estribilho
Doce Torrão querido,
Reino dos cafezais,
Bis: Onde se tem palmeiras
E lindos pinheirais.

Terra amada de eterna bonança,
com firmeza aderiste ao Brasil.
Turbilhões em caudais de esperança
Revigoram-te o ardor varonil

Bis: 
"Rio Cinzas"!... "Boa Vista"!
"Triângulo" e "Serrinha"!
"Campina" e "Lavrinha"!
Oh! Salve! Salve! Salve!

Estribilho
Doce Torrão querido,
Reino dos cafezais,
Bis: Onde se tem palmeiras
E lindos pinheirais.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Hinos de Cidades Brasileiras (São Francisco de Itabapoana/RJ)


Autor: Roberto Pinheiro Acruche

São Francisco de Itabapoana
como eu gosto de você.
Sua beleza encantadora
há de sempre resplandecer.

Suas praias, sua grandeza,
seus campos e floração colorida,
obra prima da natureza
eu me orgulho de ter nascido aqui.

Salve seu povo hospitaleiro,
bom, amigo e trabalhador;
Salve terra abençoada
de São Francisco Nosso Senhor...

Abraçada pelos rios,
beijada pelo mar,
ornada com lagoas
você é linda , sempre vou te amar.

São Francisco de Itabapoana
onde o sol brilha mais o ano inteiro,
estrela de grandeza reluzente
do Estado do Rio de Janeiro.

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Hinos de Cidades do Brasil (Maringá/PR)


Letra: Ary de Lima
 
I

Quem te avista, nos dias de agora,
Acenando ao porvir da esperança,
Adivinha a floresta de outrora
Que embalou tua vida criança.
Há em ti a grandeza imponente
De um passado que exemplos nos dá:
– Se és glória da Pátria contente,
És orgulho do teu Paraná.

Linda flor, a mais gentil,
Do norte do Paraná,
És orgulho do Brasil,
Nossa amada Maringá. (BIS)

II

O teu vulto traduz a mensagem
De um passado coberto de glória,
Arrancado à floresta selvagem
Para eterno viver na história.
Um poema de luz para o mundo
O teu nome sublime será,
E de nosso afeto profundo
Sempre filha serás Maringá.

Linda flor, a mais gentil,
Do norte do Paraná,
És orgulho do Brasil,
Nossa amada Maringá. (BIS)

III

Teu encanto de hoje é retrato
Das belezas que Deus espalhou
Como bênçãos do céu sobre o mato
Que a tua grandeza enfeitou.
Há em ti o perfume das flores,
A poesia de todos os ninhos,
E uma luz que acende fulgores,
Clareando teus novos caminhos.

Linda flor, a mais gentil,
Do norte do Paraná,
És orgulho do Brasil,
Nossa amada Maringá. (BIS)

segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Hino de Cidades Brasileiras (São Fidélis/RJ)


por Prisco José de Almeida

Salve terra fidelense,
Joia rica do Brasil
Teu futuro nos pertence,
Serás sempre varonil!
Tua gente, sem fadiga,
Teu passado há de defender!

São Fidélis, terra amiga,
Nosso esforço tu hás de ter (Bis)

Salve! Salve! Linda terra feita de luz!
Glória! Glória! Tudo em ti prende e nos seduz! (Bis)

Na paisagem de beleza
Que te veste de esplendor,
A sublime natureza
Deu-te tudo! És um primor!
Nossos olhos sem canseira,
Fitam sempre tudo o que é teu!

São Fidélis, altaneira,
Lindo berço que Deus nos deu! (Bis)

Salve! Salve! Linda terra feita de luz!
Glória! Glória! Tudo em ti, prende e nos seduz. (Bis)

domingo, 31 de dezembro de 2023

Hinos de Cidades Brasileiras (Santos/SP)


por Ernesto Zwarg e Antonio Bruno Zwarg

Santos poema, jardins pela praia
Cidade e porto de mar 
Tens a magia de barcos estranhos 
Na barra esperando adentrar 
Morros, varandas alegres 
Suspensas no arvoredo 
Santos das ruas antigas 
À beira do cais 
Que escondem segredos

Tuas paineiras floridas 
Salgueiros que choram 
Nos velhos canais 
Santos, cuidado menina 
As tuas belezas 
Não percas jamais

Os flamboiants florescentes 
Palmeiras imperiais 
Ilha Urubuqueçaba 
O verde reduto 
Nas ondas do mar

Oh! Santos 
És linda demais !

sábado, 30 de dezembro de 2023

Hinos de Cidades Brasileiras (Fortaleza/CE)


Letra: Gustavo Barroso

Junto à sombra dos muros do forte
A pequena semente nasceu.
Em redor, para a glória do Norte,
A cidade sorrindo cresceu.
No esplendor da manhã cristalina,
Tens as bênçãos dos céus que são teus
E das ondas que o sol ilumina
As jangadas te dizem adeus.

Refrão
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar

O emplumado e virente coqueiro
Da alva luz do luar colhe a flor
A Iracema lembrando o guerreiro,
De sua alma de virgem senhor.
Canta o mar nas areias ardentes
Dos teus bravos eternas canções:
Jangadeiros, caboclos valentes,
Dos escravos partindo os grilhões.

Refrão
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar

Ao calor do teu sol ofuscante,
Os meninos se tornam viris,
A velhice se mostra pujante,
As mulheres formosas, gentis.
Nesta terra de luz e de vida
De estiagem por vezes hostil,
Pela Mãe de Jesus protegida,
Fortaleza és a Flor do Brasil.

Refrão
Fortaleza! Fortaleza!
Irmã do Sol e do mar,
Fortaleza! Fortaleza!
Sempre havemos de te amar

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Hinos de Cidades Brasileiras (Caicó/RN)


(Felinto Lúcio Dantas e José Lucas de Barros)
 
Co’ o vaqueiro da prece lendária
Surge o marco do amor de Sant’Ana:
Caicó, jovial centenária,
Que aos seus filhos queridos ufana.
 
Pela voz das cachoeiras
“Barra Nova” e “Seridó”
Cantam cantigas de inverno
Saudação a Caicó.
 
Caicó das missões do Rosário,
De alvoradas em belas manhãs,
Sê tranquila no teu centenário
Como as águas tranquilas do Itans
 
Teu berço de duras rochas
Te fez forte, Caicó,
E o trabalho te elegeu
A rainha do Seridó
 
Teus bovinos que, em longas manadas,
Se apascentam por vales e serras,
Simbolizam as lides passadas
Na conquista penosa das terras.
 
Quadro de lutas e letras,
De Inteligência e civismo,
Nunca um filho teu negou
Tributo ao patriotismo!
 
Atalaia do alto sertão,
Não te vencem cruéis empecilhos.
Caicó, és farol de instrução
aclarando o talento dos filhos.
 
Terra de luz e calor,
Fibras longas do mocó,
ó rainha centenária,
Coração do Seridó!

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Hinos de Cidades Brasileiras (Paranavaí/PR)


por Geraldo Marques e Carlos Cagnani

Quando te vemos hoje, assim radiosa,
Teus filhos agitados no labor,
Lembramos da empreitada gloriosa,
Que calejou as mãos do lavrador
E fez romper da terra generosa
Os ricos frutos do progresso e amor!

Estribilho:
Nasceste sob o signo da vitória
Que os filhos teus souberam conquistar
És a um só tempo a evolução e a glória
Cidade que não pode mais parar!

Ó Paranavaí dos cafezais
Simétricos, em flor sobre a paisagem,
De belos e de extensos matagais,
Planícies verdejantes de pastagem...
Da glória tu chegaste até os umbrais!

Estribilho
Nasceste sob o signo da vitória
Que os filhos teus souberam conquistar
És a um só tempo a evolução e a glória
Cidade que não pode mais parar!

Salve teus filhos, que na faina ardente
Sobre teu solo ainda hostil e agreste
Traçaram teu destino florescente!
Salve, ó cidade que te engrandeceste
Ó bela Capital do Noroeste!

Estribilho
Nasceste sob o signo da vitória
Que os filhos teus souberam conquistar
És a um só tempo a evolução e a glória
Cidade que não pode mais parar!

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Hinos de Cidades Brasileiras (Almirante Tamandaré/PR)


por Harley Clóvis Stocchero

No teu céu, que é tão belo e azul,
brilha sempre o Cruzeiro do Sul;
quando Deus, ao compor o Universo,
fez aqui o seu mais belo verso;
e ao pintar, também, a natureza,
pôs mais cor no pincel, com certeza...

Nas tuas matas, no morro ou restinga,
nasce, cresce e dá mel bracatinga,
que, aliada à extração mineral
sua lenha vai produzir cal,
desta terra maior produção
que é exportada por toda Nação.

Estribilho
Almirante Tamandaré
o teu povo tem força e tem fé,
conservando, na sua tradição,
Nossa Mãe, Virgem da Conceição.

Da união do minério e o trabalho
por igual produzimos calcário;
tendo aqui sempre boa produção
nosso milho, a batata e o feijão;
também forte é em nossa lavoura
o repolho, o tomate e a cenoura...

O Tingui nos levou o amor
que preserva o riacho e a flor;
Gralha Azul nos plantou o pinheiro,
que cresceu para o céu altaneiro;
e os gorjeios de nosso sabiá
têm beleza que em outros não há!...

Nesta terra abençoada e feliz
vive um povo que ora e prediz
a grandeza de Tamandaré
no valor do trabalho e da fé.

Estribilho
Almirante Tamandaré
o teu povo tem força e tem fé,
conservando, na sua tradição,
Nossa Mãe, Virgem da Conceição.

Almirante Tamandaré
o teu povo tem força e tem fé,
conservando, na sua tradição,
Nossa Mãe, Virgem da Conceição.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Hinos do Brasil (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul)

MATO GROSSO
O termo “qual novo colosso”, presente na primeira estrofe faz uma comparação entre Mato Grosso e o Colosso de Rodes, uma das sete maravilhas do mundo antigo, e que já não existe mais.
Há ainda uma referência ao pássaro Fênix, que segundo a mitologia, é queimado e ressurge das cinzas. A parte “teu progresso imortal como a Fênix” representa o Estado que, mesmo passando por dificuldades, renascia sempre para o progresso.


 

HINO DO MATO GROSSO
Letra por Dom Aquino Corrêa
Melodia por Emílio Heine


I
Limitando, qual novo colosso,
O ocidente do imenso Brasil,
Eis aqui, sempre em flor. Mato Grosso,
Nosso berço glorioso e gentil!
Eis a terra das minas faiscantes,
Eldorado como outros não há
Que o valor de imortais bandeirantes
Conquistou ao feroz Paiaguás!

Salve, terra de amor, terra do ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!

II
Terra noiva do Sol! Linda terra!
A quem lá, do teu céu todo azul,
Beija, ardente, o astro louro, na serra
E abençoa o Cruzeiro do Sul!
No teu verde planalto escampado,
E nos teus pantanais como o mar,
Vive solto aos milhões, o teu gado,
Em mimosas pastagens sem par!

Salve, terra de amor, terra do ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!

III
Hévea fina, erva-mate preciosa,
Palmas mil, são teus ricos florões,
E da fauna e da flora o índio goza,
A opulência em teus virgens sertões.
O diamante sorri nas grupiaras
Dos teus rios que jorram, a flux,
A hulha branca das águas tão claras,
Em cascatas de força e de luz.

Salve, terra de amor, terra do ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!

IV
Dos teus bravos a glória se expande
De Dourados até Corumbá,
O ouro deu-te renome tão grande
Porém mais, nosso amor te dará!
Ouve, pois, nossas juras solenes
De fazermos em paz e união,
Teu progresso imortal como a fênix
Que ainda timbra o teu nobre brasão.

Salve, terra de amor, terra do ouro,
Que sonhara Moreira Cabral!
Chova o céu dos seus dons o tesouro
Sobre ti, bela terra natal!
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

MATO GROSSO DO SUL
 
O hino ressalta as belezas naturais do estado e traz diversos personagens históricos. São eles:

Vespasiano Martins: Político que lutou pela divisão do estado, foi prefeito de Campo Grande e também senador;

Camisão e Antônio João: Heróis que lutaram na Guerra do Paraguai em defesa das terras sul-mato-grossenses;

Guaicurus: Conhecido como índios cavaleiros, são lembrados pela habilidade em lutar, resistindo a influência de outros povos;

Ricardo Franco: Protetor do Forte Coimbra.

 


HINO DO MATO GROSSO DO SUL
Letra por Jorge Antonio Siufi e Otávio Gonçalves Gomes
Melodia por Radamés Gnattali

Os celeiros de farturas
Sob um céu de puro azul
Reforjaram em Mato Grosso do Sul
Uma gente audaz

Tuas matas e teus campos
O esplendor do Pantanal
E teus rios são tão ricos
Que não há igual

Estribilho:
A pujança e a grandeza
De fertilidades mil
São o orgulho e a certeza
Do futuro do Brasil

Moldurados pelas serras
Campos grandes: Vacaria
Rememoram desbravadores heróis
Tanta galhardia!

Vespasiano, Camisão
E o tenente Antônio João
Guaicurus, Ricardo Franco
Glória e tradição!

(Estribilho)

Fonte:
Wikipedia

sexta-feira, 18 de março de 2022

Hinos do Brasil (Rio de Janeiro e Espírito Santo)

RIO DE JANEIRO

Hino 15 de Novembro
Letra por Antônio José Soares de Souza Júnior
Melodia por João Elias da Cunha
O Hino do Estado do Rio de Janeiro, intitulado Hino 15 de Novembro, foi composto em 1889 pelo maestro da banda da Força Militar do Estado do Rio de Janeiro (atual Polícia Militar) João Elias da Cunha (1850-1918) e oferecido ao primeiro Governador após da proclamação da República, Dr. Francisco Portela, por ele. A letra do hino é do poeta fluminense Antônio José Soares de Souza Júnior. Foi instituído como hino oficial em 29 de dezembro do mesmo ano


Fluminenses, avante! Marchemos!
Às conquistas da paz, povo nobre!
Somos livres, alegres brademos,
Que uma livre bandeira nos cobre.
Fluminenses, eia! Alerta!
Ódio eterno à escravidão!
Que na Pátria enfim liberta
Brilha à luz da redenção!
Nesta Pátria, do amor áureo templo,
Cantam hinos a Deus nossas almas;
Veja o mundo surpreso este exemplo,
De vitória, entre flores e palmas.
Fluminenses, eia! Alerta!...

Nunca mais, nunca mais nesta terra
Virão cetros mostrar falsos brilhos;
Neste solo que encantos encerra,
Livre Pátria terão nossos filhos.
Fluminenses, eia! Alerta!...
Ao cantar delirante dos hinos
Essa noite, dos tronos nascida,
Deste sol, aos clarões diamantinos,
Fugirá, sempre, sempre vencida.
Fluminenses, eia! Alerta!...
Nossos peitos serão baluartes
Em defesa da Pátria gigante;
Seja o lema do nosso estandarte:
Paz e amor! Fluminenses, avante!
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =

ESPÍRITO SANTO

Letra por Peçanha Póvoa
Melodia por Artur Napoleão

Hino oficializado em 24 de julho de 1947.


Surge ao longe a estrela prometida,
Que a luz sobre nós quer espalhar;
Quando ela ocultar-se no horizonte,
Há de o sol nossos feitos lumiar.

Nossos braços são fracos, que importa?
Temos fé, temos crença a fartar;
Supre a falta de idade e de força,
Peitos nobres, valentes, sem par.

Salve o povo espírito-santense!
Herdeiro de um passado glorioso,
Somos nós a falange do presente,
Em busca de um futuro esperançoso.

Saudemos nossos pais e mestres,
A Pátria, que estremece de alegria,
Na hora em que seus filhos, reunidos,
Dão exemplos de amor e de harmonia.

Venham louros, coroas, venham flores,
Ornar os troféus da mocidade;
Se as glórias do presente forem poucas;
Acenai para nós posteridade!

Salve o povo espírito-santense!
Herdeiro de um passado glorioso,
Somos nós a falange do presente,
Em busca de um futuro esperançoso.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Hinos do Brasil (Estados de São Paulo e Minas Gerais)

Estado de São Paulo
O Hino dos Bandeirantes, como também é chamado o hino oficial de São Paulo, foi instituído em 1974. A canção é proveniente de um poema homônimo do poeta Guilherme de Almeida (1890-1969). Sua letra tem como inspiração a Independência do Brasil e a conquista da liberdade em relação aos portugueses.

Hino dos Bandeirantes
Letra por Guilherme de Almeida
Melodia por Spartaco Rossi


Paulista, para um só instante
dos teus quatro séculos ante
a tua terra sem fronteiras,
o teu São Paulo das «bandeiras»!

Deixa atrás o presente:
Olha o passado à frente!

Vem com Martim Afonso a São Vicente!
Galga a Serra do Mar! Além, lá no alto,
Bartira sonha sossegadamente
na sua rede virgem do Planalto,
Espreita-a entre a folhagem de esmeralda;
beija-lhe a Cruz de Estrelas da grinalda!
Agora, escuta! Aí vem, moendo o cascalho,
botas-de-nove-léguas, João Ramalho,
vem subindo a roupeta...
de Nóbrega e de Anchieta.

Contempla os Campos de Piratininga!
Este é o Colégio. Adiante está o sertão.
Vai! Segue a “entrada”! Enfrenta! Avança! Investe!

Norte-Sul-Este-Oeste,
em “bandeira” ou “monção”,
doma os índios bravios;
rompe a selva, abre minas, vara rios;
no leito da jazida
acorda a pedraria adormecida;
retorce os braços rijos
e tira o ouro dos seus esconderijos!

Bateia, escorre a ganga,
lavra, planta, povoa
Depois volta à garoa!
e adivinha através dessa cortina
na tardinha enfeitada de miçanga,

a Sagrada Colina
ao Grito do Ipiranga!
Entreabre agora os véus!
Do Cafezal, Senhor dos Horizontes,
verás fluir por plainos, vales, montes,
usinas, gares, silos, cais, arranha-céus!
= = = = = = = = = = = = =

Minas Gerais
‘Oh, Minas Gerais’, é uma adaptação de uma tradicional valsa italiana, chamada Viene sul mare, introduzida no Estado por companhias líricas e teatrais daquele país que vinham ao Brasil no século XIX e início do século XX. A letra foi feita pelo compositor mineiro José Duduca de Morais, o De Morais, gravada em 1942.


Oh, Minas Gerais
Letra por José Duduca de Morais
Melodia: adaptação da valsa italiana Viene sul Mare.


Tuas terras que são altaneiras.
O teu céu é do mais puro anil.
És bonita, oh terra mineira,
Esperança do nosso Brasil!

Tua lua é a mais prateado
Que ilumina o nosso torrão!
És formosa, oh terra encantada!
És orgulho da nossa nação!

Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!

Teus regatos te enfeitam de ouro.
Os teus rios carreiam diamantes
Que faíscam estrelas de aurora
Entre matas e penhas gigantes.

Tuas montanhas são preitos de ferro
Que se erguem da pátria alcantil!
Nos teus ares suspiram serestas.
És altar deste imenso Brasil!

Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!

Lindos campos batidos de sol
Ondulando num verde sem fim
E as montanhas que, à luz do arrebol,
Têm perfume de rosa e jasmim.

Vida calma nas vilas pequenas,
Rodeadas de campos em flor,
Doce terra de lindas morenas,
Paraíso de sonho e de amor.

Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!

Lavradores de pele tostada,
Boiadeiros vestidos de couro,
Operários da indústria pesada,
Garimpeiros de pedra e de ouro.

Mil poetas de doce memória
E valentes heróis imortais,
Todos eles figuram na história
Do Brasil e de Minas Gerais.

Oh! Minas Gerais!
Oh! Minas Gerais!
Quem te conhece
Não esquece jamais
Oh! Minas Gerais!

Fontes:

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Hinos do Brasil (Paraná e Santa Catarina)

HINO DO ESTADO DO PARANÁ

Letra por Domingos Virgílio Nascimento
Melodia por Bento João de Albuquerque Mossurunga


Entre os astros do Cruzeiro,
És o mais belo a fulgir
Paraná! Serás luzeiro!
Avante! Para o porvir!

O teu fulgor de mocidade,
Terra! Tens brilho de alvorada
Rumores de felicidade!
Canções e flores pela estrada.

Entre os astros do Cruzeiro,
És o mais belo a fulgir
Paraná! Serás luzeiro!
Avante! Para o porvir!

Outrora apenas panorama
De campos ermos e florestas
Vibras agora a tua fama
Pelos clarins das grandes festas!

Entre os astros do Cruzeiro,
És o mais belo a fulgir
Paraná! Serás luzeiro!
Avante! Para o porvir!

A glória... A glória... Santuário!
Que o povo aspire e que idolatre-a
E brilharás com brilho vário,
Estrela rútila da Pátria!

Entre os astros do Cruzeiro,
És o mais belo a fulgir
Paraná! Serás luzeiro!
Avante! Para o porvir!

Pela vitória da mais forte,
Lutar! Lutar! Chegada é a hora.
Para o Zenith! Eis o teu norte!
Terra! Já vem rompendo a aurora!

Entre os astros do Cruzeiro,
És o mais belo a fulgir
Paraná! Serás luzeiro!
Avante! Para o porvir!
= = = = = = = = = = = = =

 
HINO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Letra por Horácio Nunes
Melodia por José Brazilício de Souza


Sagremos num hino de estrelas e flores
Num canto sublime de glórias e luz,
As festas que os livres frementes de ardores,
Celebram nas terras gigantes da cruz.

Quebram-se férreas cadeias,
Rojam algemas no chão;
Do povo nas epopeias
Fulge a luz da redenção. (bis)

No céu peregrino da Pátria gigante
Que é berço de glórias e berço de heróis
Levanta-se em ondas de luz deslumbrante,
O sol, Liberdade cercada de sóis.

Pela força do Direito
Pela força da razão,
Cai por terra o preconceito
Levanta-se uma Nação. (bis)

Não mais diferenças de sangues e raças
Não mais regalias sem termos fatais,
A força está toda do povo nas massas,
Irmãos somos todos e todos iguais.

Da liberdade adorada.
No deslumbrante clarão
Banha o povo a fronte ousada
E avigora o coração. (bis)

O povo que é grande mas não vingativo
Que nunca a justiça e o Direito calou,
Com flores e festas deu vida ao cativo,
Com festas e flores o trono esmagou.

Quebrou-se a algema do escravo
E nesta grande Nação
É cada homem um bravo
Cada bravo um cidadão. (bis)

Fontes:
Wikipedia
PR
SC

Trovas enviadas por A. A. de Assis

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Hinos do Brasil (Estados: Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul)

Hino do Estado do Rio Grande do Norte

Letra por Dr. José Augusto Meira Dantas
Melodia por José Domingos Brandão


Rio Grande do Norte esplendente
Indomado guerreiro e gentil,
Nem tua alma domina o insolente,
Nem o alarde o teu peito viril!

Na vanguarda , na fúria da guerra
Já domaste o astuto holandês!
E nos pampas distantes quem erra,
Ninguém ousa afrontar-te outra vez!

Da tua alma nasceu Miguelinho,
Nós, como ele, nascemos também,
Do civismo no rude caminho,
Sua glória nos leva e sustém!

A tua alma transborda de glória!
No teu peito transborda o valor!
Nos arcanos revoltos da história
Potiguares é o povo senhor!

Foi de ti que o caminho encantado
Da Amazônia Caldeira encontrou,
Foi contigo o mistério escalado,
Foi por ti que o Brasil acordou!

Da conquista formaste a vanguarda,
Tua glória flutua em Belém!
Teu esforço o mistério “inda” guarda
Mas não pode negá-lo a ninguém!

É por ti que teus filhos descantam,
Nem te esquecem, distante, jamais!
Nem os bravos seus feitos suplantam
Nem teus filhos respeitam rivais!

A tua alma transborda de glória!
No teu peito transborda o valor!
Nos arcanos revoltos da história
Potiguares é o povo senhor!

Terra filha de sol deslumbrante,
És o peito da Pátria e de um mundo
A teus pés derramar trepidante,
Vem atlante o seu canto profundo!

Linda aurora que incende o teu seio,
Se recama florida e sem par,
Lembra uma harpa, é um salmo, um gorjeio,
Uma orquestra de luz sobre o mar!

Tuas noites profundas, tão belas,
Enchem a alma de funda emoção,
Quanto sonho na luz das estrelas,
Quanto adejo no teu coração

A tua alma transborda de glória!
No teu peito transborda o valor!
Nos arcanos revoltos da história
Potiguares é o povo senhor!
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Hino do Estado do Rio Grande do Sul
Letra por Francisco Pinto da Fontoura
Melodia por Joaquim José de Mendanha


Como a aurora precursora
do farol da divindade
foi o Vinte de Setembro
o precursor da liberdade.

Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra

Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo

Mostremos valor, constância
Nesta ímpia e injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
= = = = = = = = = = = = =
“Estrofe suprimida em 1966”
Entre nós, reviva Atenas
Para assombro dos tiranos
Sejamos gregos na glória
E na virtude romanos.

Fontes:
Wikipedia
RN
RS