domingo, 3 de julho de 2016

Artur Azevedo (345)

- És o rei dos caiporas, e, além disso, não tens a menor parcela de bom senso! Não fosse eu tua mulher, e não sei o que seria de ti, porque decididamente não te sabes governar!

- Exageras, nhanhã!

- Não! não sabes! Tens deixado estupidamente um rol de vezes passar a fortuna perto de ti, sem a agarrar pelos cabelos! Dizem que ela é cega: cego és tu!

- Já vês que a culpa não é minha...

- Quando houve o Encilhamento, só tu não te arranjaste!

- Mas também não me desarranjei...

- Para seres promovido a 1o oficial da tua Repartição, foi preciso que eu saísse dos meus cuidados e procurasse o ministro.

- Fizeste mal.

- Se o não fizesse, não passarias da cepa torta!

- Não quero obscurecer o mérito da tua diligência, mas olha que estás enganada, nhanhã.

- Deveras?

- Redondamente enganada. A nomeação era minha. Quando fui agradecê-la ao ministro, este disse-me: "Não era preciso que sua senhora se incomodasse: o decreto estava lavrado."

- Pois sim! isso disse ele... E quando o decreto estivesse, efetivamente, lavrado? Á última hora seriam capazes de substitui-lo por outro! Pois se és tão caipora!

- Perdoa, nhanhã, mas não sou tão caipora assim... Pelo menos tive uma grande felicidade na vida!

- Qual foi, não me dirás?

- A de ter casado contigo...

Nhanhã mordeu os lábios, porque não achou o que responder, e naquele dia as suasimpertinências habituais não foram mais longe.
* * *

O pobre Reginaldo - assim se chamava o marido - habituara-se de muito àquelas recriminações insensatas, e era um quase fenômeno de resignação e paciência.

Ela bem sabia que a coisa seria outra, se realmente a fortuna se deixasse agarrar pelos cabelos: o que nhanhã não lhe perdoava era a sua pobreza, - não era o seu caiporismo. Ela não podia ter em casa do marido o mesmo luxo que tinha em casa do pai; não podia rivalizar com alguma amiga em ostentação: era isto, só isto que a afligia, ou antes, que os afligia a ambos, marido e mulher.
* * *

Reginaldo tinha aversão ao jogo; nem mesmo a loteria o tentava.

Entretanto, uma tarde meteu-se num bonde do Catete, para recolher-se à casa, e no Largo do Machado, onde se apeou, pois morava naquelas imediações, foi perseguido por um garoto que à viva força lhe queria impingir um bilhete de loteria, - uma grande loteria de cem contos de réis, cuja extração estava anunciada para o dia seguinte.

Reginaldo resistiu, caminhando apressado sem dar resposta ao garoto, que o acompanhava insistindo; mas de repente lhe acudiu a ideia de que aquele maltrapilho poderia ser a fortuna disfarçada. Era preciso agarrá-la pelos cabelos! Comprou o bilhete, e foi para casa, onde o esperavam os tristes feijões quotidianos.
* * *

Ele bem sabia que, se dissesse a nhanhã que havia feito essa despesa extra-orçamentária, não teria a sua aprovação; mas que querem, - o pobre rapaz era um desses maridos submissos, que não ficam em paz com a consciência quando não contam por miúdo às caras-metades tudo quanto lhes sucede.

Ao saber da compra do bilhete, nhanhã pôs as mãos na cabeça:

- Quando eu digo que tu não tens a menor parcela de bom senso...! Aí está! Dez mil-réis deitados fora, e tanta coisa falta nesta casa!...

E seguiu-se, durante meia hora, a relação dos objetos que poderiam ser comprados com aqueles dez mil-réis perdidos.

Depois disso, nhanhã pediu para ver o bilhete.

Reginaldo, sem proferir uma palavra, tirou-o do bolso e entregou-lho.

- Número 345! exclamou ela. Um número tão baixo numa loteria de cinquenta mil números! Isto é o que se chama vontade de gastar dinheiro à toa! Algum dia viste, nessas grandes loterias, ser premiado um número de três algarismos?

Reginaldo confessou que nem sequer olhara para o número. Como o garoto se lhe afigurou a fortuna disfarçada, ele aceitou o bilhete que lhe fora oferecido, entendendo que não devia argumentar com a fortuna.

- 345! Pois isto é lá número que se compre!

- Agora não há remédio.

- Como não há remédio? Põe o chapéu e volta imediatamente ao Largo do Machado: o garoto ainda lá deve estar. Dá-lhe o bilhete e ele que te dê o dinheiro.

- Perdoa, nhanhã, mas isso não faço eu: comprei! Nem o garoto desfazia a compra!

- Ao menos vai trocar o bilhete por outro, que tenha, pelo menos, quatro algarismos! Se tiver cinco, melhor!

- Faço-te a vontade: mas olha que sempre ouvi dizer que bilhetes de loteria não se trocam...

- Faze o que eu disse e não resmungues! Tu és o rei dos caiporas e eu tenho muita sorte!

Reginaldo não disse mais nada: pôs o chapéu, saiu de casa, foi ao Largo do Machado, e voltou com outro bilhete.

Desta vez o número tinha cinco algarismos: 38788; nhanhã devia ficar satisfeita.

Não ficou:

- Devias escolher um número mais variado: o 8 fica aqui três vezes.. - Mas, enfim, 38788 sempre inspira mais confiança que 345...

* * *

Pois, senhores, no dia seguinte o n.0 38788 saiu branco, e o n.0 345 foi premiado com a sorte grande.
* * *

Imagine-se o desespero de nhanhã:

- Então, eu não digo que és o rei dos caiporas?

- Perdoa, nhanhã, mas desta vez não fui o rei: tu é que foste a rainha...

- Cala-te! Se não fosses um songamonga, não me terias feito a vontade! Ter-me-ias roncado grosso!

- Ora essa!

- Um marido não se deve deixar dominar assim pela mulher!

- Olha que eu pego na palavra...

- Trocar um bilhete de loteria! Que absurdo!...

- Absurdo aconselhado por ti...

- Mas tu já não estás em idade de receber conselhos!

- Bom; de hoje em diante baterei com o pé e roncarei grosso todas as vezes que me
contrariares! Esta casa vai cheirar a homem!...

A boas horas vêm esses protestos de energia!

E exclamando com os punhos cerrados e os olhos voltados para o teto: "Cem contos de réis"!, nhanhã deixou-se cair sentada numa cadeira, e desatou a chorar.
* * *

Mal que a viu naquele estado aflitivo, Reginaldo correu para junto dela, e disse-lhe com muito carinho:

- Sossega. Eu fiz uma coisa... mas vê lá! não ralhes comigo...

- Que foi?

- Não troquei o bilhete!

Não trocaste o bilhete? gritou nhanhã erguendo-se de um salto, com os olhos muito abertos.

- Não! pois eu fazia lá essa asneira! Seria deixar fugir a fortuna, depois de a ter agarrado pelos cabelos!

- Compraste então o outro bilhete?

- Comprei...

- Nesse caso... estamos ricos?

- Temos cem contos.

- Ora, graças que um dia fizeste alguma coisa com jeito!

- Qual! eu continuo a ser o rei dos caiporas.

- Não digas isso!

- Digo, porque se o não fosse, o número 38788 teria apanhado a sorte imediata...

Fonte: 
Correio da Manhã, 16 de outubro de 1904

sábado, 2 de julho de 2016

João Batista Xavier Oliveira (Haicais)



1
Abelhas procuram
nas moradas dos jardins
doçura dos favos.
2
Aponta no céu
pontos de constelação.
Ponte para Deus.
3
A prisão vazia
anuncia que a alegria
bateu suas asas.
4
Arrastão de flores
invade o bosque inocente.
Tela colorida.
5
Arrebol agreste
abrindo ou fechando o dia.
Sino dos portais.
6
Arrebol ecoa
na despedida da noite
o canto de pássaros.
7
A voz da manhã
no acalanto das roseiras:
adejar dos pássaros.
8
Brisa em acalanto
ao passar a tempestade.
Novas esperanças.
9
Buris naturais
patenteiam ao jardim
joias lapidadas.
10
Canário da terra
olha o canário do reino
que olha a liberdade.
11
Casulo se rompe
no festival colorido.
Linda borboleta.
12
Chuva tecelã.
Tapetes esverdeados
aplaudem com flores.
13
Dança vespertina
no palco da natureza.
Bando de andorinhas.
14
Dupla cancioneira
caramanchão e varanda.
Sombra alvissareira.
15
Espumas rendadas
enfeitando toda praia.
Canções a bailar.
16
Estrelas festejam
arpejos do trovador.
Notas luminosas.
17
É um prazer olhar
o mar acolhendo o rio
em ciclo divino.
18
Floresta segura.
Machados distanciados...
curupira dorme.
19
Lar do joão de barro
destruído na queimada.
Colheita de prantos.
20
Lírios a bailar
nos vergéis de chão agreste.
Brisa matutina.
21
Luar sem fronteiras
representa na aquarela
farol das estrelas.
22
Na moldura azul
figuras esvoaçantes
inspiram pincéis.
23
No canto de outono
em hino de primavera...
calor para o inverno
24
Olhares de estrelas
desenhados no infinito
buscam mãos unidas.
25
O som campesino
na madrugada solene
é o canto do galo.
26
Os verdes dos montes
parecem dedos pintados
apontando o azul.
 27
O vento remove
nuvens cinzas nordestinas.
Rezas atendidas.
28
Pirilampo luz
na esteira da lua cheia.
Esmeralda-prata.
29
Veredas maternas.
O casal de sombra e sol
alimenta as fontes.
30
Violeiro alegre
tangendo com grossas mãos
suaviza a noite.

A Presença Africana na Música Popular Brasileira (Parte I)

A cultura brasileira e, logicamente, a rica música que se faz e consome no país estruturam-se a partir de duas básicas matrizes africanas, provenientes das civilizações conguenses e iorubana. A primeira sustenta a espinha dorsal dessa música, que tem no samba sua face mais exposta. A segunda molda, principalmente, a música religiosa afro-brasileira e os estilos dela decorrentes. Entretanto, embora de africanidade tão expressiva, a música popular brasileira, hoje, ao contrário da afro-cubana, por exemplo, distancia-se cada vez mais dessas matrizes. E caminha para uma globalização tristemente enfraquecedora.

Das congadas ao samba: a matriz congo

Já nos primeiros anos da colonização, as ruas das principais cidades brasileiras assistiam às festas de coroação dos “reis do Congo”, personagens que projetavam simbolicamente em nossa terra a autoridade dos muene-e-Kongo, com quem os exploradores quatrocentistas portugueses trocaram credenciais em suas primeiras expedições à África subsaariana.

Esses festejos, realçados por muita música e dança, seriam não só uma recriação das celebrações que marcavam a entronização dos reis na África como uma sobrevivência do costume dos potentados bantos de animarem suas excursões e visitas diplomáticas com danças e cânticos festivos, em séquito aparatoso. E os nomes dos personagens, bem como os textos das cantigas entoadas nos autos dramáticos em que esses cortejos culminavam, eram permeados de termos e expressões originadas nos idiomas quicongo e quimbundo.

Esses cortejos de “reis do Congo”, na forma de congadas, congados ou cucumbis (do quimbundo kikumbi, festa ligada aos ritos de passagem para a puberdade), influenciados pela espetaculosidade das procissões católicas do Brasil colonial e imperial, constituíram, certamente, a velocidade inicial dos maracatus, dos ranchos de reis (depois carnavalescos) e das escolas de samba – que nasceram para legitimar o gênero que lhes forneceu a essência.

Sobre as origens africanas do samba veja-se que, no início do século XX, a partir da Bahia, circulava uma lenda, gostosamente narrada pelo cronista Francisco Guimarães, o Vagalume, no clássico Na roda do samba, de 1933, segundo a qual o vocábulo teria nascido de dois verbos da língua iorubá:san, pagar, e gbà, receber. Depois de Vagalume, muito se tentou explicar a origem da palavra, alguém até lhe atribuindo uma estranha procedência indígena. Mas o vocábulo é, sem dúvida, africaníssimo. E não iorubano, mas legitimamente banto.

Samba, entre os quiocos (chokwe) de Angola, é verbo que significa “cabriolar, brincar, divertir-se como cabrito”. Entre os bacongos angolanos e conguenses o vocábulo designa “uma espécie de dança em que um dançarino bate contra o peito do outro”. E essas duas formas se originam da raiz multilinguística semba, rejeitar, separar, que deu origem ao quimbundo disemba, umbigada – elemento coreográfico fundamental do samba rural, em seu amplo leque de variantes, que inclui, entre outras formas, batuque, baiano, coco, calango, lundu, jongo etc. Buscando comprovar essa origem africana do samba – nome que define, então, várias danças brasileiras e a música que acompanha cada uma delas –, veremos que o termo foi corrente também no Prata como samba ou semba, para designar o candombe, gênero de música e dança dos negros bantos daquela região.

Responsáveis pela introdução no continente americano de múltiplos instrumentos musicais, como a cuíca ou puíta, o berimbau, o ganzá e o reco-reco, bem como pela criação da maior parte dos folguedos de rua até hoje brincados nas Américas e no Caribe, foram certamente africanos do grande grupo etnolinguístico banto que legaram à música brasileira as bases do samba e a grande variedade de manifestações que lhe são afins.

Dentre as danças do tipo batuque ou samba listadas pela etnomusicóloga Oneyda Alvarenga, com exceção da tirana e da cachucha, de origem europeia, todas elas trazem, no nome e na coreografia, evidências de origem banta, apresentando muitas afinidades com a massemba ou rebita, expressão coreográfica muito apreciada nas regiões angolanas de Luanda, Malanje e Benguela, e que teve seu esplendor no século XIX.

No Rio de Janeiro, a modalidade mais tradicional do samba é o partido-alto, um samba cantado em forma de desafio por dois ou mais participantes e que se compõe de uma parte coral e outra solada. Essa modalidade tem raízes profundas nas canções do batuque angolano, em que as letras são sempre improvisadas de momento e consistem geralmente na narrativa de episódios amorosos, sobrenaturais ou de façanhas guerreiras. Segundo viajantes como o português Alfredo Sarmento, nos sertões angolanos, no século XIX, havia negros que adquiriam fama de grandes improvisadores e eram escutados com o mais religioso silêncio e aplaudidos com o mais frenético entusiasmo. A toada que cantavam era sempre a mesma, e invariável o estribilho que todos cantavam em coro, batendo as mãos em cadência e soltando de vez em quando gritos estridentes.

Segundo Oneyda Alvarenga, a estrofe solista improvisada, acompanhada de refrão coral fixo, e a disposição coro-solo são características estruturais de origem africana ocorrentes na música afro-brasileira. Tanto elas quanto a coreografia revelam, no antigo samba dos morros do Rio de Janeiro, a permanência de afinidade básicas com o samba rural disseminado por boa parte do território nacional. Observe-se, ainda, que os batuques festivos de Angola e Congo certamente já se achavam no Brasil havia muito tempo. E pelo menos no século passado eles já tinham moldado a fisionomia do nosso samba sertanejo.

Mas até aí, o batuque e o samba a que os escritores se referem são apenas dança. Até que Aluísio Azevedo, descrevendo, no romance O cortiço, um pagode em casa da personagem Rita Baiana, nos traz uma descrição dos efeitos do “chorado” da Bahia, um lundu, tocado e cantado. Esse lundu a que o romancista se refere foi certamente o ancestral do samba cantado, herdeiro que era das canções dos batuques de Angola e do Congo.

Com a estruturação, na cidade do Rio de Janeiro, da comunidade baiana na região conhecida historicamente como “Pequena África” – espaço sociocultural que se estendia da Pedra do Sal, no morro da Conceição, nas cercanias da atual Praça Mauá, até a Cidade Nova, na vizinhança do Sambódromo, hoje –, o samba começa a ganhar feição urbana. Nas festas dessa comunidade a diversão era geograficamente estratificada: na sala tocava o choro, o conjunto musical composto basicamente de flauta, cavaquinho e violão; no quintal, acontecia o samba rural batido na palma da mão, no pandeiro, no prato-e-faca e dançado à base de sapateados, peneiradas e umbigadas. Foi aí, então, que ocorreu, entre o samba rural baiano e outras formas musicais, a mistura que veio dar origem ao samba urbano carioca. E esse samba só começou a adquirir os contornos da forma atual ao chegar aos bairros do Estácio e de Osvaldo Cruz, aos morros, para onde foi empurrada a população de baixa renda quando, na década de 1910, o centro do Rio sofreu sua primeira grande intervenção urbanística. Nesses núcleos, para institucionalizar seu produto, então, foi que, organizando-o, legitimando-o e tornando-o uma expressão de poder, as comunidades negras cariocas criaram as escolas de samba.

Daí que, em conclusão, todos os ritmos e gêneros existentes na música popular brasileira de consumo de massa, quando não são reprocessamento de formas estrangeiras, se originam do samba ou são com ele aparentados.

continua...

Fonte:

Franz Kafka (O Exame)

Sou um criado, mas não há trabalho para mim. Sou medroso e não me ponho em evidência; nem sequer me coloco em fila com os outros, mas isto é apenas uma das causas de minha falta de ocupação; também é possível que minha falta de ocupação nada tenha a ver com isso; o mais importante é, em todo caso, que não sou chamado a prestar serviço; outros foram chamados e não fizeram mais gestões que eu; e talvez nem mesmo tenham tido alguma vez o desejo de serem chamados, enquanto que eu o senti, às vezes, muito intensamente. Assim permaneço, pois, no catre, no quarto de criados, o olhar fixo nas vigas do teto, durmo, desperto e, em seguida, torno a adormecer. Às vezes cruzo até a taverna onde servem cerveja azeda; algumas vezes por desfastio emborquei um copo, mas depois volto a beber.

Gosto de sentar-me ali por que, atrás da pequena janela fechada e sem que ninguém me descubra, posso olhar as janelas de nossa casa. Não se vê grande coisa; sobre a rua, dão, segundo creio, apenas as janelas dos corredores, e além do mais, não daqueles que conduzem aos aposentos dos senhores; é possível também que eu me engane; alguém o sustentou certa vez, sem que eu lho perguntasse, e a impressão geral da fachada o confirma. Apenas de vez em quando são abertas as janelas, e quando isso acontece, o faz um criado, o qual, então, se inclina também sobre o parapeito para olhar para baixo um instantinho. São, pois, corredores onde não se pode ser surpreendido. Além do mais não conheço esses criados; os que são ocupados permanentemente na parte de cima, dormem em outro lugar; não em meu quarto.

Uma vez, ao chegar à hospedaria, um hóspede ocupava já o meu posto de observação; não me atrevi a olhar diretamente para onde estava e quis voltar-me na porta para sair em seguida. Mas o hóspede me chamou e, assim, então, percebi que era também um criado ao qual eu tinha visto alguma vez e em alguma parte, embora sem ter falado nunca com ele até aquele dia. — Por que queres fugir? Senta-te aqui e bebe. Eu pago. Sentei-me, pois. Perguntou-me algo, mas não pude responder-lhe; não compreendia sequer as perguntas. Pelo menos eu disse: — Talvez agora te aborreça o fato de ter-me convidado. Vou-me, pois. E quis erguer-me. Mas ele estendeu a mão por cima da mesa e me manteve em meu lugar. — Fica-te!, disse. Isto era somente um exame. Aquele que não respondesse às perguntas está aprovado no exame.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Prêmio de Trovas, Poesia e Prosa Clóvis Beviláqua (Trovas, Tema: IBGE)


Prêmio de Trovas, Poesia e Prosa Clóvis Beviláqua da UBT-Maranguape E ALJUG
Âmbito: Estadual
Tema: IBGE (L/F)

VENCEDORES

1º. Lugar:
IBGE, um legado,
que o Brasil reverencia,
por ter ele conquistado,
confiança e primazia.
Hortêncio Pessoa
ACLA e UBT-Maranguape e UBTFortaleza

2º. Lugar:
De casa em casa batendo
em busca de informação,
o IBGE. vai fazendo
os registros da Nação!
Nemésio Prata Crisóstomo
UBT-Fortaleza/CE

3º. Lugar:
Com toda equipe de pé
no caminho da vitória,
faz o nosso IBGE
oito décadas de história.
Ana Maria Nascimento
UBT-Aracoiaba

MENÇÕES HONROSAS

4º. Lugar:
IBGE parabéns
oitenta anos são passados
pelo trabalho que tens
em nos manter informados.
Ruth Brandão
ACLA e UBT-Maranguape

5º. Lugar:
De Norte a Sul do Brasil,
bem comanda o IBGE,
conta e divulga o perfil,
nesta sigla eu boto fé.
Raimundo Araújo
ACLA e UBT-Maranguape

6º. Lugar:
Com informações precisas,
o "IBGE" nos garante,
segurança nas pesquisas,
de maneira mui brilhante.
Hortêncio Pessoa
ACLA e UBT-Maranguape e UBTFortaleza

MENÇÕES ESPECIAIS

7º. Lugar:
IBGE tem missão:
“Retratar o Brasil”, um feito...
Estatística e visão
desta cidadã um preito.
Teresinha Vidal
ACLA e UBT-Maranguape

8º. Lugar:
Com informação precisa
no campo da projeção
o IBGE prioriza
prognóstico da nação
Aureilson de Abreu
ACLA e UBT-Maranguape/CE

9º. Lugar:
IBGE, teu serviço,
Necessário e prestimoso
Desenvolvendo por isso,
Um trabalho valioso.
Ruth Brandão
ACLA e UBT-Maranguape

DESTAQUES

10º. Lugar:
IBGE, provedor
de dados e informações,
oitenta anos de primor,
vou te exaltar com canções.
Teresinha Vidal
ACLA e UBT-Maranguape

11º. Lugar:
No seu dever consciente
nas pesquisas satisfaz
octogenário ciente
“IBGE’ diz e faz.
Raimundo Araújo
ACLA e UBT-Maranguape

12º. Lugar:
IBGE é importante
em dados e informações.
Atual, bem operante,
com oitenta anos de ações.
Luiz Carlos Brandão
ACLA e UBT-Maranguape

Âmbitos: Nacional/internacional

NOVO TROVADOR
Tema: IBGE (L/F)

VENCEDORES

1º. Lugar:
Sabemos que o IBGE,
pro Brasil é importante;
A estatística requer
informação confiante.
Mário Moura Marinho
Sorriso/MT

2º. Lugar:
O IBGE um poço fundo
acervo de informações,
espelho denso, profundo,
de luta entrega e paixões.
Gabriela Pais
Almada-Portugal

3º. Lugar:
IBGE - informação,
tem o seu banco de dados;
E à toda população
os dados são informados.
Mário Moura Marinho
Sorriso/MT

MENÇÕES HONROSAS

4º. Lugar:
Bem retratar o Brasil,
o IBGE com labor
com esforço juvenil
vai deixar o seu valor.
Eduardo Henrique Martins de Souza
Dourados/MS

5º. Lugar:
Os anos correm velozes,
o IBGE faz oitenta,
ouve-se o rumor das vozes,
a pesquisar mais aguenta.
Gabriela Pais
Almada - Portugal

6º. Lugar:
Se tu precisas de um dado,
um valor, o que quiser?
Não, não se aveche ai parado.
Vai buscar no IBGE.
Francisco Cesar Monteiro Gondar
Rio de Janeiro/RJ

MENÇÕES ESPECIAIS

7º. Lugar:
O nosso Brasil gigante
vai com o IBGE ao lado,
e seguindo sempre avante
com tudo catalogado.
Tainara Rolon Grance
Dourados/MS

8º. Lugar:
IBGE – informação
tem ação e qualidade
ajudando esta nação
independente da idade.
Beatriz Coutinho Riquelme
Dourados/MS

9º. Lugar:
Nosso povo brasileiro
pelo IBGE é contado.
O que é sempre verdadeiro
vai ficando acalentado.
Juliana Ortiz Marcelino
Dourados/MS

DESTAQUES

10º. Lugar:
IBGE é um labor
para o Brasil relatar
dá brasileiro valor
com tudo para ajuntar.
Julia Robert Flores Campos
Dourados/MS

Âmbito: Nacional/Internacional

TROVADOR VETERANO
Tema: IBGE (L/F)

1º. Lugar:
O IBGE assegura,
com seu labor pertinente,
uma projeção futura
para o Brasil do presente.
Dulcídio de Barros Moreira Sobrinho
Juiz de Fora/MG

2º. Lugar:
O “IBGE” vai e apura
dados para informação;
dessa maneira assegura
o progresso da Nação!
Glória Tabet Marson
São José dos Campos/SP

3º. Lugar:
Oitenta anos trabalhando,
em prol da organização,
o IBGE vai contando,
os povos desta nação.
Ruth Hellmann
Dourados/MS

MENÇÕES HONROSAS

4º. Lugar:
Bravo recenseador,
soldado do IBGE,
merece todo o louvor
de uma profissão de fé.
Edweine Loureiro da Silva
Saitama/Japão

5º. Lugar:
Oito décadas servindo
nosso Brasil retratando:
IBGE vai seguindo
e o progresso acompanhando.
Alba Helena Corrêa
Niterói/RJ

6º. Lugar:
No Brasil, o IBGE
Revela o nosso retrato.
E nos demonstra como é
a nossa nação de fato.
Plácido Ferreira do Amaral Júnior
Caicó/RN

MENÇÕES ESPECIAIS

7º. Lugar:
O IBGE comprovando
capacidade e clareza
são oitenta anos mostrando
Brasil e sua riqueza.
Claúdio de Morais
Taubaté/SP

8º. Lugar:
O IBGE - instrumento
necessário e verdadeiro -
seja qual for o momento,
revela o dom brasileiro.
Roberto Resende Vilela
Pouso Alegre/MG

9º. Lugar:
O brasileiro confia
nos dados do IBGEInstituto em que porfia
verdade, do jeito que é.
Dodora Galinari
Belo Horizonte/MG

DESTAQUES

10º. Lugar:
Contando coisas e gente,
ao longo da trajetória,
o IBGE segue em frente,
contando um pouco da história.
Aparecida Gianello dos Santos
Martinópolis/SP

11º. Lugar:
O IBGE faz pesquisas
para múltiplos setores...
As informações precisas
merecem todos louvores...
Milton Souza
Porto Alegre/RS

12º. Lugar:
Nosso IBGE tem feito,
ao longo dos oitenta anos,
trabalho quase perfeito,
no mais perfeito dos planos.
Julimar Andrade Vieira
Aracaju/SE