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quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Bienal do Livro do Paraná (Programação de Quinta-Feira, 7 de Outubro)
Bienal do Livro do Paraná (Programação de Quarta-Feira, 6 de Outubro)
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n.11)
Trova do Dia
Na voragem da procela
do combate interior
é que o homem se revela
se é escravo ou é senhor!
HÉRON PATRÍCIO/SP
Trova Potiguar
Tua ausência indesejada
me causou tão forte dor,
que vivo abraçado ao nada,
no deserto desse amor.
JOAMIR MEDEIROS/RN
Uma Trova Premiada
2000 > Niterói/RJ
Tema > DELÍRIO > Venc.
Teu olhar não me diz nada
mas, sem querer, eu me iludo
e em delírio, apaixonada,
transformo o teu nada... em tudo!
MARINA BRUNA/SP
Uma Poesia
Daniel Patrício Szebralcikowski/SP – “13 Anos”
IDADE CONFUSA...
Nas químicas de minha vida
faço filosofias,
curo feridas,
desarmo armadilhas.
Minha vida é uma equação,
que tento em vão resolver...
se chego ao xis da questão
os nós não sei desfazer
Porque os fatos, verdadeiros,
contados nos meus versos,
são uns falsos curandeiros
curando sonhos dispersos....
Uma Trova de Ademar
Com todos os caracteres
do mais puro devaneio
pude amar muitas mulheres
mas a que eu amo... não veio!
ADEMAR MACEDO/RN
...E Suas Trovas Ficaram:
Para ter felicidade
na minha vida futura,
não preciso de saudade,
só preciso de ternura.
EZEQUIEL PINTO DE SOUZA/CE
Estrofe do Dia
Pela união fraternal
serei sempre agradecido
por ter apoio integral
no desfecho acontecido;
quando eu mais necessitei
de cada amigo ganhei
um abraço enternecido.
MARCOS MEDEIROS/RN
Soneto do Dia
José Antônio Jacob/MG
O VENDEDOR DE BONEQUINHOS.
De manhãzinha à beira da calçada
Todo dia uma corda eu estendia
E pendurava nela uma braçada
De bonequinhos feios que eu vendia.
Eram polichinelos que eu fazia
De trança de algodão, à mão desfiada...
No pano das feições não conseguia
Puxar-lhes traços de melhor fachada.
Ao desbotar o azul no fim do dia,
Quando eu os desatava dos alinhos,
Desse varal de cordeação brilhante,
Esses desengonçados bonequinhos
Desciam-me nas mãos com alegria
E me davam abraços de barbante!
Recomendo os Blogs:
http://poesiasemprepoesia.blogspot.com/
http://marimilaxavier.blogspot.com/
http://jobaxaol.blogspot.com/
http://poesiaemtodaparte.blogspot.com/
http://www.outraseoutras.blogspot.com/
Fonte:
O Autor
Na voragem da procela
do combate interior
é que o homem se revela
se é escravo ou é senhor!
HÉRON PATRÍCIO/SP
Trova Potiguar
Tua ausência indesejada
me causou tão forte dor,
que vivo abraçado ao nada,
no deserto desse amor.
JOAMIR MEDEIROS/RN
Uma Trova Premiada
2000 > Niterói/RJ
Tema > DELÍRIO > Venc.
Teu olhar não me diz nada
mas, sem querer, eu me iludo
e em delírio, apaixonada,
transformo o teu nada... em tudo!
MARINA BRUNA/SP
Uma Poesia
Daniel Patrício Szebralcikowski/SP – “13 Anos”
IDADE CONFUSA...
Nas químicas de minha vida
faço filosofias,
curo feridas,
desarmo armadilhas.
Minha vida é uma equação,
que tento em vão resolver...
se chego ao xis da questão
os nós não sei desfazer
Porque os fatos, verdadeiros,
contados nos meus versos,
são uns falsos curandeiros
curando sonhos dispersos....
Uma Trova de Ademar
Com todos os caracteres
do mais puro devaneio
pude amar muitas mulheres
mas a que eu amo... não veio!
ADEMAR MACEDO/RN
...E Suas Trovas Ficaram:
Para ter felicidade
na minha vida futura,
não preciso de saudade,
só preciso de ternura.
EZEQUIEL PINTO DE SOUZA/CE
Estrofe do Dia
Pela união fraternal
serei sempre agradecido
por ter apoio integral
no desfecho acontecido;
quando eu mais necessitei
de cada amigo ganhei
um abraço enternecido.
MARCOS MEDEIROS/RN
Soneto do Dia
José Antônio Jacob/MG
O VENDEDOR DE BONEQUINHOS.
De manhãzinha à beira da calçada
Todo dia uma corda eu estendia
E pendurava nela uma braçada
De bonequinhos feios que eu vendia.
Eram polichinelos que eu fazia
De trança de algodão, à mão desfiada...
No pano das feições não conseguia
Puxar-lhes traços de melhor fachada.
Ao desbotar o azul no fim do dia,
Quando eu os desatava dos alinhos,
Desse varal de cordeação brilhante,
Esses desengonçados bonequinhos
Desciam-me nas mãos com alegria
E me davam abraços de barbante!
Recomendo os Blogs:
http://poesiasemprepoesia.blogspot.com/
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O Autor
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Trova 178 - Ialmar Pio Schneider (Porto Alegre/RS)
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Florilégio de Trovas,
Moldura de Trovas
Paraná em Luto pelo Falecimento de José Carlos Veiga Lopes (1939 - 2010)
Nascido em Curitiba em 07 de maio de 1939, filho do ex-prefeito Ângelo Lopes e Rosina Veiga Lopes.
Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná, apaixonado por História, presidente da Academia Paranaense de Letras, ocupando a cadeira de numero 14, pecuarista por paixão, proprietário da Fazenda Butuquara uma das mais antigas fazendas do Sul do Brasil localizada nos Campos Gerais do Paraná, próximo a São Luiz do Purunã.
Desde a infância teve convívio com a região dos Campos Gerais do Paraná, de onde lhe veio a inspiração para seus escritos, quer sejam os estudos históricos, quer sejam os contos regionalistas. No campo da História, possui vasta produção e tem publicadas várias obras referenciais, provenientes de exaustivas pesquisas em documentos e fontes primárias. Seus livros são freqüentemente citados e constituem fontes fidedignas para as consultas dos estudiosos da História do Paraná. Mantem um Museu de Arte Popular Brasileira na sua fazenda (Fazenda Butuquara, uma das mais antigas fazendas do Sul do Brasil, localizada nos Campos Gerais do Paraná, próximo a São Luiz do Purunã).
Faleceu em 3 de outubro de 2010, aos 71 anos, em Curitiba, de enfarte fulminante.
Livros:
– Sapecada - Contos regionalistas dos Campos Gerais (1972).
– Esboço Histórico da Fazenda Santa Rita - edição mimiografada em 1973, e 2ª edição em 1974.
– As Aves do Céu tem ninhos - Romancete Regionalista dos Campos Gerais - (1977).
– Curucaca - Ensaios sobre a ave símbolo dos Campos Gerais - (1981).
– Açoiteira - Contos regionalistas dos Campos Gerais - (1991).
– Origens do Povoamento de Ponta Grossa - Estudo Histórico - (1999).
– Raízes da Cidade da Palmeira - Estudo Histórico - (2000)
– Informações sobre os bens de Nossa Senhora das Neves no Paraná - Estudo Histórico (2000)
– Antecedentes históricos de Porto Amazonas
- Superagui: informações históricas
Fontes:
http://www.pousadacaina.com.br/
http://www.institutomemoria.com.br/
Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Paraná, apaixonado por História, presidente da Academia Paranaense de Letras, ocupando a cadeira de numero 14, pecuarista por paixão, proprietário da Fazenda Butuquara uma das mais antigas fazendas do Sul do Brasil localizada nos Campos Gerais do Paraná, próximo a São Luiz do Purunã.
Desde a infância teve convívio com a região dos Campos Gerais do Paraná, de onde lhe veio a inspiração para seus escritos, quer sejam os estudos históricos, quer sejam os contos regionalistas. No campo da História, possui vasta produção e tem publicadas várias obras referenciais, provenientes de exaustivas pesquisas em documentos e fontes primárias. Seus livros são freqüentemente citados e constituem fontes fidedignas para as consultas dos estudiosos da História do Paraná. Mantem um Museu de Arte Popular Brasileira na sua fazenda (Fazenda Butuquara, uma das mais antigas fazendas do Sul do Brasil, localizada nos Campos Gerais do Paraná, próximo a São Luiz do Purunã).
Faleceu em 3 de outubro de 2010, aos 71 anos, em Curitiba, de enfarte fulminante.
Livros:
– Sapecada - Contos regionalistas dos Campos Gerais (1972).
– Esboço Histórico da Fazenda Santa Rita - edição mimiografada em 1973, e 2ª edição em 1974.
– As Aves do Céu tem ninhos - Romancete Regionalista dos Campos Gerais - (1977).
– Curucaca - Ensaios sobre a ave símbolo dos Campos Gerais - (1981).
– Açoiteira - Contos regionalistas dos Campos Gerais - (1991).
– Origens do Povoamento de Ponta Grossa - Estudo Histórico - (1999).
– Raízes da Cidade da Palmeira - Estudo Histórico - (2000)
– Informações sobre os bens de Nossa Senhora das Neves no Paraná - Estudo Histórico (2000)
– Antecedentes históricos de Porto Amazonas
- Superagui: informações históricas
Fontes:
http://www.pousadacaina.com.br/
http://www.institutomemoria.com.br/
Gazeta do Povo - nota de falecimento.
Parana Online
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Biografia,
Nota de Falecimento
A. A. de Assis lança Trovia n. 130 – Outubro de 2010
Paraná em Trovas
Dê-se ao jovem liberdade
para sem medo ele ousar.
– E’ no ardor da mocidade
que o sonho aprende a voar!
A. A. DE ASSIS
Outras há cheias de encanto…
mas me encantei por você,
que ao ver-me a seus pés, no entanto,
faz de conta que não vê…
ANTÔNIO DA SERRA
Quer a musa que o poeta
brinque com a nostalgia,
e sendo dele a profeta
vê a dor virar poesia…
CRISTINA LEITE
Canto a melhor serenata,
faço os mais doces anelos
ao ver a lua, em cascata,
emoldurar seus cabelos.
ELIANA PALMA
As lembranças de nós dois
fui guardando nas caixinhas…
para descobrir, depois,
que em verdade… eram só minhas!
ISTELA MARINA
Cena que a todos encanta:
a mãe lindos sonhos tece,
enquanto canta e acalanta
o seu filho que adormece!
JEANETTE DE CNOP
Como a gralha azul que voa,
cultivando o Paraná,
a trova a terra povoa,
espalhando o seu maná.
JOSÉ FELDMAN
Contra-senso é eu ter na vida
por meu sol os olhos teus,
e ao te olhar, minha querida,
bem ceguinhos deixo os meus.
LUIZ HÉLIO FRIEDRICH
Quando li num caminhão,
procurei guardar de cor:
– “Minissaia e prestação…
quanto mais curtas… melhor”.
MAURÍCIO LEONARDO
Quando a neblina é mais densa
e a luz parece tão mansa,
na estrada o que a gente pensa
é que o sol ainda descansa.
OLGA AGULHON
Jequice não paga imposto,
e nem dá pra contestar.
O máximo, ante o mau gosto,
é a gente se lastimar…
OSVALDO REIS
Lá em casa, quando anoitece,
dormir não há quem consiga:
gulosa, a sogra parece
ter alarme na barriga.
VANDA ALVES
Na vanguarda, com certeza,
toda luz tem sua ação,
revestida de nobreza,
brilhando no coração.
VIDAL IDONY STOCKLER
Encobrir rompidos laços
por uma “paz’ aparente,
é como esconder pedaços
de “guerra” dentro da gente…
WANDIRA F. QUEIROZ-----------
Dê-se ao jovem liberdade
para sem medo ele ousar.
– E’ no ardor da mocidade
que o sonho aprende a voar!
A. A. DE ASSIS
Outras há cheias de encanto…
mas me encantei por você,
que ao ver-me a seus pés, no entanto,
faz de conta que não vê…
ANTÔNIO DA SERRA
Quer a musa que o poeta
brinque com a nostalgia,
e sendo dele a profeta
vê a dor virar poesia…
CRISTINA LEITE
Canto a melhor serenata,
faço os mais doces anelos
ao ver a lua, em cascata,
emoldurar seus cabelos.
ELIANA PALMA
As lembranças de nós dois
fui guardando nas caixinhas…
para descobrir, depois,
que em verdade… eram só minhas!
ISTELA MARINA
Cena que a todos encanta:
a mãe lindos sonhos tece,
enquanto canta e acalanta
o seu filho que adormece!
JEANETTE DE CNOP
Como a gralha azul que voa,
cultivando o Paraná,
a trova a terra povoa,
espalhando o seu maná.
JOSÉ FELDMAN
Contra-senso é eu ter na vida
por meu sol os olhos teus,
e ao te olhar, minha querida,
bem ceguinhos deixo os meus.
LUIZ HÉLIO FRIEDRICH
Quando li num caminhão,
procurei guardar de cor:
– “Minissaia e prestação…
quanto mais curtas… melhor”.
MAURÍCIO LEONARDO
Quando a neblina é mais densa
e a luz parece tão mansa,
na estrada o que a gente pensa
é que o sol ainda descansa.
OLGA AGULHON
Jequice não paga imposto,
e nem dá pra contestar.
O máximo, ante o mau gosto,
é a gente se lastimar…
OSVALDO REIS
Lá em casa, quando anoitece,
dormir não há quem consiga:
gulosa, a sogra parece
ter alarme na barriga.
VANDA ALVES
Na vanguarda, com certeza,
toda luz tem sua ação,
revestida de nobreza,
brilhando no coração.
VIDAL IDONY STOCKLER
Encobrir rompidos laços
por uma “paz’ aparente,
é como esconder pedaços
de “guerra” dentro da gente…
WANDIRA F. QUEIROZ-----------
além destas, muitas outras de diversos estados podem ser encontrados na Revista Virtual de Trovas Trovia n. 130, outubro de 2010 em https://sites.google.com/site/pavilhaoliterario/Home ou http://www.academiadeletrasdemaringa.com.br/?page_id=2634, onde poderá encontrar numeros anteriores.
Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n.10)
Trova do Dia
Brigamos, mas a tormenta
em instantes se desfaz;
um grande amor sempre inventa
um arco-íris de paz!...
DOMITILLA BORGES BELTRAME/SP
Trova Potiguar
Semeada com amor
no canteiro da bondade,
desabrocha com frescor
minha flor da mocidade.
IEDA LIMA/RN
Uma Trova Premiada
2000 > Niterói/RJ
Tema > DELÍRIO > M/H.
No delírio da paixão
beijo-te a boca, sem calma,
tendo a louca pretensão
de poder beijar-te a alma!
DIVENEI BOSELI/SP
Uma Poesia livre
José Cláudio/MG
LAMENTO.
Ora canção triste de minha boca
ora lamento opaco de tinta de minha pena.
Não sai palavra que não seja
alívio de alguma dor sem ensejo
dessas que invadem o peito
e não acatam a voz
e não alcançam ouvintes.
E assim vou seguindo
também indiferente
à dor que me rouba o encanto
Na paz que o silêncio me concede.
Uma Trova de Ademar
A multidão dos meus áis
com saudade se mistura;
que eu ouço a voz dos meus pais
por trás da velha moldura.
ADEMAR MACEDO/RN
...E Suas Trovas Ficaram
No poente, o sol bem louro,
se reveste de magia
de ser uma chave de ouro
fechando o cofre do dia!
EUGÊNIA MARIA RODRIGUES/MG
Estrofe do Dia
Pelo feito do bombeiro
muita gente agradeceu
nesse país brasileiro
quando em excesso choveu,
pois no meio da barreira
fez da mão escavadeira
para salvar quem sofreu.
MARCOS MEDEIROS/RN
Soneto do Dia
Sônia Sobreira/RJ
MOMENTO.
No silêncio de um momento encantado,
onde o clarão dos astros conheci,
vem a noite em seu vestido brocado
lembrar-me um sonho lindo que eu vivi!
Nesse momento belo e apaixonado,
as mágoas e as lágrimas esqueci
e o mistério do universo estrelado,
me trouxe a calma, então, adormeci.
Mas quando o sol clareia os meus cabelos,
a brisa sopra e teima em desprendê-los,
o vento já não ri, o vento chora.
Desperto então do instante apaixonado
e os sonhos que voltaram do passado,
foram levados pelo mundo afora.
Fonte:
O Autor
Brigamos, mas a tormenta
em instantes se desfaz;
um grande amor sempre inventa
um arco-íris de paz!...
DOMITILLA BORGES BELTRAME/SP
Trova Potiguar
Semeada com amor
no canteiro da bondade,
desabrocha com frescor
minha flor da mocidade.
IEDA LIMA/RN
Uma Trova Premiada
2000 > Niterói/RJ
Tema > DELÍRIO > M/H.
No delírio da paixão
beijo-te a boca, sem calma,
tendo a louca pretensão
de poder beijar-te a alma!
DIVENEI BOSELI/SP
Uma Poesia livre
José Cláudio/MG
LAMENTO.
Ora canção triste de minha boca
ora lamento opaco de tinta de minha pena.
Não sai palavra que não seja
alívio de alguma dor sem ensejo
dessas que invadem o peito
e não acatam a voz
e não alcançam ouvintes.
E assim vou seguindo
também indiferente
à dor que me rouba o encanto
Na paz que o silêncio me concede.
Uma Trova de Ademar
A multidão dos meus áis
com saudade se mistura;
que eu ouço a voz dos meus pais
por trás da velha moldura.
ADEMAR MACEDO/RN
...E Suas Trovas Ficaram
No poente, o sol bem louro,
se reveste de magia
de ser uma chave de ouro
fechando o cofre do dia!
EUGÊNIA MARIA RODRIGUES/MG
Estrofe do Dia
Pelo feito do bombeiro
muita gente agradeceu
nesse país brasileiro
quando em excesso choveu,
pois no meio da barreira
fez da mão escavadeira
para salvar quem sofreu.
MARCOS MEDEIROS/RN
Soneto do Dia
Sônia Sobreira/RJ
MOMENTO.
No silêncio de um momento encantado,
onde o clarão dos astros conheci,
vem a noite em seu vestido brocado
lembrar-me um sonho lindo que eu vivi!
Nesse momento belo e apaixonado,
as mágoas e as lágrimas esqueci
e o mistério do universo estrelado,
me trouxe a calma, então, adormeci.
Mas quando o sol clareia os meus cabelos,
a brisa sopra e teima em desprendê-los,
o vento já não ri, o vento chora.
Desperto então do instante apaixonado
e os sonhos que voltaram do passado,
foram levados pelo mundo afora.
Fonte:
O Autor
domingo, 3 de outubro de 2010
Bienal do Livro do Paraná (Programação de Segunda-Feira, 4 de Outubro)
Antonio Brás Constante (Super-Herói – Dindhy, A Menina Que Perdia Os Chinelos)
Dindhy era, aparentemente, uma menina normal que vivia em um mundo louco, tão louco quanto o nosso, mas com um detalhe: lá existiam super-heróis. Seu pai tinha superpoderes, sua mãe também, e suas tias, primos e vizinhos. Até seu cachorro e o papagaio tinham superpoderes, e o fato mais importante é que eram poderes legais, bem legais, tais como: capacidade de voar, ficar invisível, atravessar paredes, etc. Dindhy também tinha um poder, mas seu poder não lhe trazia muitas alegrias, nem impressionava a garotada, pois Dindhy era conhecida em seu mundo como: A MENINA QUE PERDIA OS CHINELOS. Algo realmente cômico para alguns, mas desanimador para a pobre garota.
Talvez você ache graça de um poder assim, mas esta capacidade peculiar de desaparecer com os próprios chinelos já salvara a vida dela e de seus amigos em várias situações, como na vez em que o Doutor Louco (sim, também existiam super vilões no mundo de Dindhy, do contrário seu universo não teria muito sentido, e seria ainda mais parecido com o nosso) tentou acabar com a cidade da menina, e teria conseguido, mas quando tudo parecia perdido o Capitão Relâmpago (pai de Dindhy) milagrosamente encontrou um chinelo perdido, próximo de onde estava preso, conseguindo arremessá-lo na alavanca responsável pela tranca das celas de contenção, soltando os outros super-heróis ali aprisionados e detendo o Doutor Louco, que teve seus planos arrasados por um simples chinelo. E de quem era aquele chinelo perdido? Da Dindhy, é claro.
No princípio a mãe de Dindhy achava que era desleixo da garota perder seus chinelos a toda hora, e o que era pior, eles acabavam reaparecendo nos lugares mais inconvenientes, como na vez em que surgiram dentro da tigela de ponche, em um evento de comemoração do aniversário da rainha Glória, um verdadeiro vexame. Mas quando seus pais descobriram que aquilo não era simples travessura de criança e sim um poder latente, a menina passou a ser treinada na esperança de que seus poderes somente se manifestassem em situações em que pudessem ser úteis, sem estragar a festa de ninguém.
Dindhy tinha um amigo chamado Cyelo (que se referia a Dindhy como sendo sua princesa), que também possuía um estranho poder. Ele controlava a fumaça dos cigarros, charutos e similares. Cyelo tinha uma aparência cansada e envelhecida, apesar de ter apenas vinte e dois anos de idade (sete a mais do que Dindhy), a explicação para isso era bem simples, pois para gerar a fumaça necessária para manipulação de seus poderes ele precisava muitas vezes fumar vários cigarros de uma vez, e como todos sabem fumar causa envelhecimento precoce.
Os poderes de Cyelo surgiram ainda no início de sua adolescência, quando conseguiu controlar a fumaça do charuto de seu Avô, escrevendo no ar um palavrão que vivia sendo dito em sua casa por seus pais e seu avô (pessoas normais e sem poderes). Mas apesar de praguejarem aquela expressão a toda hora, a família de Cyelo ficou horrorizada com ele, pois achavam indecente ver tal palavra flutuando no ar, ainda mais sendo escrita por um rapazinho cheio de espinhas, e que diferentemente deles, demonstrava ter aptidões especiais.
Pelas convenções descritas no manual supremo dos super-heróis (um livro sagrado que contava a história de Arhtim o iluminado e os doze guerreiros da luz, e de seu pai o grande SUED), Cyelo, tendo sangue heróico, somente poderia fumar para gerar a fumaça necessária ao uso de seus poderes a partir dos dezoito anos, pois não era permitido que menores de idade, “tocados pelo tom do poder”, fumassem. No máximo ele poderia atuar de forma passiva, ou seja, utilizando a fumaça do cigarro de outros fumantes para combater o crime. Por outro lado os heróis (inclusive menores de idade) poderiam mutilar e espancar supostos marginais a qualquer momento, ou mesmo destruir livremente o patrimônio alheio, desde isso ocorresse de forma heróica, mas teriam que obedecer a um rígido código de conduta, onde, por exemplo, não poderiam praguejar em público, tirar vidas (exceto em casos extremos e comprovadamente heróicos), ou expor menores de dezoito anos (dotados de superpoderes) a vícios que de alguma forma maculassem a classe de heróis, pois ostentar uma imagem ilibada junto à sociedade era dever sagrado dos super-heróis.
Uma vez Cyelo enfrentou problemas ao tentar impedir um crime em um restaurante onde era proibido fumar. Cyelo, já com dezoito anos, bem que tentou agir, chegando ao local com seis cigarros acessos na boca, mas antes que pudesse atacar o bandido, foi forçado a se retirar do recinto por um dos garçons, que disse preferir correr o risco de levar um tiro a ser vítima de um enfisema pulmonar.
Cyelo de vez em quando tentava animar Dindhy (muitos achavam que ele gostava de uma forma especial daquela garota), dizendo que seus poderes também não eram lá grande coisa, já que as mulheres se afastavam dele por causa de seu hálito de cinzeiro. Mas se havia uma coisa que sempre o motivava a continuar com aquela carreira de herói-fumante eram as gravações dos comerciais antigos que ele assistia dos cigarros MalToro e Emhollywood, com músicas empolgantes e cenas incríveis, que despertavam em qualquer um a vontade de viver e de fumar.
O futuro, porém, não seria generoso com Cyelo, que descobriria anos mais tarde que poderia manipular a fuligem dos canos de descarga dos automóveis para utilizar como arma, não precisando mais fumar para municiar de fumaça os seus poderes, mas seria tarde demais, pois nesta época ele já teria desenvolvido um tipo de câncer pulmonar.
Dindhy também acabou enfrentando problemas em seu futuro, mesmo depois de saber que através de seus poderes poderia perder qualquer coisa. Ela foi até lançada como garota propaganda de um novo produto no mercado para perda de peso. Porém, a ampliação dos próprios poderes não lhe ajudaria muito quando em uma bela noite de outono, descobriria ter perdido sua aliança de casamento (a capacidade dela em perder coisas não serviu como desculpa). A aliança acabou sendo encontrada por seu esposo Kayo das pontes Altas, na cama de seu melhor amigo, quando Kayo foi lhe fazer uma visita de cortesia para jogar uma ou duas partidas de buraco entre amigos. Isso aconteceu no dia seguinte à perda do precioso anel. Após este episódio, Dindhy perdeu o marido, a guarda dos filhos, a casa e o carro (seriam seus próprios poderes agindo contra ela?).
O derradeiro golpe de misericórdia viria quando ela soubesse que os seus anos de combate ao crime ao lado do amigo Cyelo (que muitos consideravam seu amante), teriam colaborado para que contraísse uma terrível doença, já que de tanto aspirar à fumaça dos cigarros de seu colega, Dindhy tornara-se uma fumante passiva, com mazelas irreparáveis a sua saúde. Uma parceria que se mostrou tóxica, mas bela enquanto durou.
Assim termina a história da menina que perdia os chinelos, e se por algum motivo você achou que a leitura de todo este texto foi uma tremenda perda de tempo, isto pode significar que, de algum modo, os poderes dela também afetaram você...
Fonte:
O Autor
Talvez você ache graça de um poder assim, mas esta capacidade peculiar de desaparecer com os próprios chinelos já salvara a vida dela e de seus amigos em várias situações, como na vez em que o Doutor Louco (sim, também existiam super vilões no mundo de Dindhy, do contrário seu universo não teria muito sentido, e seria ainda mais parecido com o nosso) tentou acabar com a cidade da menina, e teria conseguido, mas quando tudo parecia perdido o Capitão Relâmpago (pai de Dindhy) milagrosamente encontrou um chinelo perdido, próximo de onde estava preso, conseguindo arremessá-lo na alavanca responsável pela tranca das celas de contenção, soltando os outros super-heróis ali aprisionados e detendo o Doutor Louco, que teve seus planos arrasados por um simples chinelo. E de quem era aquele chinelo perdido? Da Dindhy, é claro.
No princípio a mãe de Dindhy achava que era desleixo da garota perder seus chinelos a toda hora, e o que era pior, eles acabavam reaparecendo nos lugares mais inconvenientes, como na vez em que surgiram dentro da tigela de ponche, em um evento de comemoração do aniversário da rainha Glória, um verdadeiro vexame. Mas quando seus pais descobriram que aquilo não era simples travessura de criança e sim um poder latente, a menina passou a ser treinada na esperança de que seus poderes somente se manifestassem em situações em que pudessem ser úteis, sem estragar a festa de ninguém.
Dindhy tinha um amigo chamado Cyelo (que se referia a Dindhy como sendo sua princesa), que também possuía um estranho poder. Ele controlava a fumaça dos cigarros, charutos e similares. Cyelo tinha uma aparência cansada e envelhecida, apesar de ter apenas vinte e dois anos de idade (sete a mais do que Dindhy), a explicação para isso era bem simples, pois para gerar a fumaça necessária para manipulação de seus poderes ele precisava muitas vezes fumar vários cigarros de uma vez, e como todos sabem fumar causa envelhecimento precoce.
Os poderes de Cyelo surgiram ainda no início de sua adolescência, quando conseguiu controlar a fumaça do charuto de seu Avô, escrevendo no ar um palavrão que vivia sendo dito em sua casa por seus pais e seu avô (pessoas normais e sem poderes). Mas apesar de praguejarem aquela expressão a toda hora, a família de Cyelo ficou horrorizada com ele, pois achavam indecente ver tal palavra flutuando no ar, ainda mais sendo escrita por um rapazinho cheio de espinhas, e que diferentemente deles, demonstrava ter aptidões especiais.
Pelas convenções descritas no manual supremo dos super-heróis (um livro sagrado que contava a história de Arhtim o iluminado e os doze guerreiros da luz, e de seu pai o grande SUED), Cyelo, tendo sangue heróico, somente poderia fumar para gerar a fumaça necessária ao uso de seus poderes a partir dos dezoito anos, pois não era permitido que menores de idade, “tocados pelo tom do poder”, fumassem. No máximo ele poderia atuar de forma passiva, ou seja, utilizando a fumaça do cigarro de outros fumantes para combater o crime. Por outro lado os heróis (inclusive menores de idade) poderiam mutilar e espancar supostos marginais a qualquer momento, ou mesmo destruir livremente o patrimônio alheio, desde isso ocorresse de forma heróica, mas teriam que obedecer a um rígido código de conduta, onde, por exemplo, não poderiam praguejar em público, tirar vidas (exceto em casos extremos e comprovadamente heróicos), ou expor menores de dezoito anos (dotados de superpoderes) a vícios que de alguma forma maculassem a classe de heróis, pois ostentar uma imagem ilibada junto à sociedade era dever sagrado dos super-heróis.
Uma vez Cyelo enfrentou problemas ao tentar impedir um crime em um restaurante onde era proibido fumar. Cyelo, já com dezoito anos, bem que tentou agir, chegando ao local com seis cigarros acessos na boca, mas antes que pudesse atacar o bandido, foi forçado a se retirar do recinto por um dos garçons, que disse preferir correr o risco de levar um tiro a ser vítima de um enfisema pulmonar.
Cyelo de vez em quando tentava animar Dindhy (muitos achavam que ele gostava de uma forma especial daquela garota), dizendo que seus poderes também não eram lá grande coisa, já que as mulheres se afastavam dele por causa de seu hálito de cinzeiro. Mas se havia uma coisa que sempre o motivava a continuar com aquela carreira de herói-fumante eram as gravações dos comerciais antigos que ele assistia dos cigarros MalToro e Emhollywood, com músicas empolgantes e cenas incríveis, que despertavam em qualquer um a vontade de viver e de fumar.
O futuro, porém, não seria generoso com Cyelo, que descobriria anos mais tarde que poderia manipular a fuligem dos canos de descarga dos automóveis para utilizar como arma, não precisando mais fumar para municiar de fumaça os seus poderes, mas seria tarde demais, pois nesta época ele já teria desenvolvido um tipo de câncer pulmonar.
Dindhy também acabou enfrentando problemas em seu futuro, mesmo depois de saber que através de seus poderes poderia perder qualquer coisa. Ela foi até lançada como garota propaganda de um novo produto no mercado para perda de peso. Porém, a ampliação dos próprios poderes não lhe ajudaria muito quando em uma bela noite de outono, descobriria ter perdido sua aliança de casamento (a capacidade dela em perder coisas não serviu como desculpa). A aliança acabou sendo encontrada por seu esposo Kayo das pontes Altas, na cama de seu melhor amigo, quando Kayo foi lhe fazer uma visita de cortesia para jogar uma ou duas partidas de buraco entre amigos. Isso aconteceu no dia seguinte à perda do precioso anel. Após este episódio, Dindhy perdeu o marido, a guarda dos filhos, a casa e o carro (seriam seus próprios poderes agindo contra ela?).
O derradeiro golpe de misericórdia viria quando ela soubesse que os seus anos de combate ao crime ao lado do amigo Cyelo (que muitos consideravam seu amante), teriam colaborado para que contraísse uma terrível doença, já que de tanto aspirar à fumaça dos cigarros de seu colega, Dindhy tornara-se uma fumante passiva, com mazelas irreparáveis a sua saúde. Uma parceria que se mostrou tóxica, mas bela enquanto durou.
Assim termina a história da menina que perdia os chinelos, e se por algum motivo você achou que a leitura de todo este texto foi uma tremenda perda de tempo, isto pode significar que, de algum modo, os poderes dela também afetaram você...
Fonte:
O Autor
Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 9)
Um Ano sem Miguel Russowsky
Trova do Dia
Deus fez o mundo e ao fazê-lo
como quem sabe o que quer,
usou todo seu desvelo
na figura da mulher.
FRANCISCO JOSÉ PESSOA/CE
Trova Potiguar
Quando a dor de raivas breves,
de ti, musa, não tem fim,
escreves com traços leves
mil versos de amor em mim...
MANOEL CAVALCANTE/RN
Uma Trova Premiada
2000 > Niterói/RJ
Tema > DELÍRIO > Venc.
Meu delírio, ouvindo passos,
chega às raias da demência;
abre a porta, estende os braços
para abraçar tua ausência!
PEDRO ORNELLAS/SP
Uma Trova de Ademar
Sem cobrar qualquer metragem,
pela sombra ou pelos ninhos,
a árvore dá hospedagem
aos homens e aos passarinhos...
ADEMAR MACEDO/RN
...E Suas Trovas Ficaram
Naquele amor que resiste
às invernias da idade,
a lembrança é órfão triste
nos asilos da saudade.
MIGUEL RUSSOWSKY/SC
Uma Poesia livre
Auzêh Freitas/RN
SER POESIA. SER POETA
Me desnudo de tudo
e sinto o absurdo que é
não acreditar
no que me veste
e me reveste.
Canso sem correr.
E o fim da caminhada
não é mais minha meta.
Quero seguir a passos lentos
tendo como único alento
a maravilhosa descoberta
que respiro e aspiro a mim mesma.
Ser Poesia. Ser Poeta.
Estrofe do Dia
Nosso caso de amor se encaminha
porque nada dos beijos se perdeu,
eu já fui de alguém hoje sou teu
tu já foste de outro e hoje és minha;
tu és mais poderosa que a rainha,
tu és mais valiosa que a safira,
e num concurso de misse outra não tira
tua nota nem toma esse teu posto;
ao beijar tua boca eu sinto gosto
da doçura do mel de jandaira.
RAIMUNDO NONATO/CE
Soneto do Dia
João Batista Xavier/SP
TRANSLAÇÃO DA AUSÊNCIA.
Com uma volta ao sol sem sua companhia
a saudade a doer procura no universo
uma estrela crescente em rima de mais verso
e eis que encontra um sorriso em forma de poesia!
Meditando perlustro um soneto e converso
com estrofes ativas sem tisne, elegia.
(e eis que encontro um sorriso em forma de poesia)
E a sua alma brilhante e emersa... e eu... imerso!
Sua ausência me acode num pranto doído
e afugenta o vazio ao cosmo infecundo;
me acalanta presente sem nunca ter ido.
Com a sua energia a sublimar meu mundo
eu rogo ao Criador descerrar esse véu...
e eu poder abraçar nosso doutor MIGUEL!!
Fonte:
O Autor
Trova do Dia
Deus fez o mundo e ao fazê-lo
como quem sabe o que quer,
usou todo seu desvelo
na figura da mulher.
FRANCISCO JOSÉ PESSOA/CE
Trova Potiguar
Quando a dor de raivas breves,
de ti, musa, não tem fim,
escreves com traços leves
mil versos de amor em mim...
MANOEL CAVALCANTE/RN
Uma Trova Premiada
2000 > Niterói/RJ
Tema > DELÍRIO > Venc.
Meu delírio, ouvindo passos,
chega às raias da demência;
abre a porta, estende os braços
para abraçar tua ausência!
PEDRO ORNELLAS/SP
Uma Trova de Ademar
Sem cobrar qualquer metragem,
pela sombra ou pelos ninhos,
a árvore dá hospedagem
aos homens e aos passarinhos...
ADEMAR MACEDO/RN
...E Suas Trovas Ficaram
Naquele amor que resiste
às invernias da idade,
a lembrança é órfão triste
nos asilos da saudade.
MIGUEL RUSSOWSKY/SC
Uma Poesia livre
Auzêh Freitas/RN
SER POESIA. SER POETA
Me desnudo de tudo
e sinto o absurdo que é
não acreditar
no que me veste
e me reveste.
Canso sem correr.
E o fim da caminhada
não é mais minha meta.
Quero seguir a passos lentos
tendo como único alento
a maravilhosa descoberta
que respiro e aspiro a mim mesma.
Ser Poesia. Ser Poeta.
Estrofe do Dia
Nosso caso de amor se encaminha
porque nada dos beijos se perdeu,
eu já fui de alguém hoje sou teu
tu já foste de outro e hoje és minha;
tu és mais poderosa que a rainha,
tu és mais valiosa que a safira,
e num concurso de misse outra não tira
tua nota nem toma esse teu posto;
ao beijar tua boca eu sinto gosto
da doçura do mel de jandaira.
RAIMUNDO NONATO/CE
Soneto do Dia
João Batista Xavier/SP
TRANSLAÇÃO DA AUSÊNCIA.
Com uma volta ao sol sem sua companhia
a saudade a doer procura no universo
uma estrela crescente em rima de mais verso
e eis que encontra um sorriso em forma de poesia!
Meditando perlustro um soneto e converso
com estrofes ativas sem tisne, elegia.
(e eis que encontro um sorriso em forma de poesia)
E a sua alma brilhante e emersa... e eu... imerso!
Sua ausência me acode num pranto doído
e afugenta o vazio ao cosmo infecundo;
me acalanta presente sem nunca ter ido.
Com a sua energia a sublimar meu mundo
eu rogo ao Criador descerrar esse véu...
e eu poder abraçar nosso doutor MIGUEL!!
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O Autor
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