sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Clarisse da Costa (Clarice com C: Perder e Ganhar)

Para Clarice o amor tinha eternas e imortais sensações, que só um coração bom conseguia sentir. Claro, coração inundado de trevas não teria como ver ou sentir qualquer coisa.

Ela mesmo já teve seu momento de trevas, achando que a vida tinha acabado para si, mas com o passar do tempo e o seu amadurecimento a sua percepção foi mudando. É bom mudar às vezes.

Ela já amou e perdeu inúmeras vezes nessa vida, e com essas perdas aprendeu a lidar com muitas coisas. Leva tempo, a dor é profunda, por anos pensou que não fosse se acostumar, mas os livros lhe ajudaram nesse processo tão difícil.

Tem um trecho do livro Jardins da Alma que diz: “- Nunca me perguntaram como é perder alguém que se ama, se me perguntassem eu teria a resposta. Perder alguém é como não ter mais para onde ir. A gente se sente perdido como se não tivesse mais um lar. Falta tudo, falta aquele abraço, carinho…”

Mas perder não é o fim, ao mesmo tempo que a gente perde a gente ganha. Passamos a aprender a saber lidar com a perda e a dor que fica. Depois ganhamos força para mudar o nosso destino.

Claro, a gente não se acostuma. Nem tem como, os laços de afetos são fortes, não morrem. Então perder é necessário às vezes. Até eu entender isso eu ficava me perguntando "por que eu". Obviamente, como tantas pessoas, eu achava que não merecia perder alguém. Mas aí eu virei o jogo, busquei mudanças na minha vida. Era hora de seguir em frente. A saudade fica, choramos às vezes, no entanto, precisamos seguir com a vida.

Fonte:
Texto enviado por Samuel C. da Costa

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