terça-feira, 28 de abril de 2009

Jandeilson Galvão (Teia de Poesias)


Poesia

Salve dia glorioso,
de cantos inefáveis,
de Poetas reunidos,
aos montes declamando, cantando.
É a Poesia baluarte,
da Paz, da Vida, da Arte,
é ela o começo, o fim, Marte.
Saudai a Poesia poeta,
Cantai hinos de louvor,
só ela conseguiu traduzir,
o Horror, a Alegria e o Amor.
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Poetrix - Poesia

Poesia
Amor ardente,
Declamado,
Meu expoente
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Passarinho

Passarinho
Sou só um passarinho,
Tão triste e tão sozinho,
Sou só um passarinho,
Voando buscando ninho,
Passarinho, sozinho, sozinho.

Canta passarinho para ador aliviar,
Canta passarinho pro sofrimento acabar.
Passarinho, tão triste e tão sozinho.

Sou só um passarinho,
Voando e tão sozinho,
Só um passarinho,
Sem amor para curar,
Passarinho, tão triste, sozinho.

Sou só um passarinho,
Voando pra alivar,
Toda dor, buscando um amor.

Voa passarinho,
Para a dor alivar,
Essa que não se vai,
Busca a cura lá no cais.

Passarinho, tão triste e sozinho.
Busca passarinho,
Um amor tão sonhador,
Para o teu canto
Complementar com tanto amor.

Passarinho, tão triste e sozinho.

Esse passarinho
Que chorando quer cantar,
Ele busca seu amor,
E um dia encontrará....

Há passarinho, tão triste e sozinho.
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E se eu morrer

E se eu morrer,
Cantes canções de amor,
Eleves a Deus um louvor,
Por te eu na terra passado,
E deixado um pouco de mim.

E se eu morrer,
Não levo muito comigo,
Apenas umas pequenas vestes,
E no rosto um belo sorriso.

E se eu morrer,
Tudo aqui deixarei,
Meus poemas, canções, frustrações,
Deixarei ainda você,
Que fará conhecer por todo o mundo,
Como um dia sonhei.

E se eu morrer,
Viverei,
Viverei,
Viverei,
Pois sei que de tua memória não sairei.
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Fonte:
http://www.jandeilson.com/

Jandeilson Galvão


Jandeilson Galvão Bezerra nasceu na cidade de Cacimba de Dentro no estado da Paraíba. Tem 24 anos de idade.

Estudante do 3º Periodo de Letras (2009) - licenciatura em Português e Literatura da Unesa.

É Vice Diretor Geral da Juventude Restauradores do Império do Rio de Janeiro, membro do Instituto Federalista, da Academia Virtual Brasileira de Letras, da Academia de Letras do Brasil - ocupando a cadeira de nº 004 da ALB/RJ, da APPERJ - Associação Profissional de Poetas do Estado do Rio de Janeiro, da Sociedade Poetas del Mundo, do Circulo Monárquico do Rio de Janeiro, poeta, compositor e roteirista.

Um jovem dedicado a Poesia e aos valores da família. No Rio de Janeiro participou de diversos encontros poéticos.

Idealista e organizador do Sarau Literário da Juventude Crismandos do Sion, na Cidade de São Sebastião do Paraíso em Minas Gerais, onde foi o Poeta Convidado, e teve diversas de suas poesias declamadas, cantando ainda neste sarau duas de suas músicas.

Fonte:
http://www.jandeilson.com/

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Ivonir Gonçalves Leher (Poetas...)



Todo poeta é um louco
(aos olhos dos outros)
Todo poeta é um artista
Um malabarista...

Que joga o verso p’ra cima
E recolhe os pedaços
Transforma em ouro as palavras
Coração de alquimista.

Todo poeta é um soldado
Sonhando com a liberdade
Na sua guerra solitária
Em busca da verdade...

Que chora as dores do mundo
Que ri com os bobos
E vaga em noite sem lua
Coração de lobo.

Na sua busca constante
Revira a memória
Juntando velhos pedaços
Fazendo sua história.

Todo poeta é um louco
(aos olhos dos outros)
Aos olhos dos outros.
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Sobre o Autor
Ivonir Gonçalves Leher, nasceu em São Gabriel - Rio Grande do Sul, em 04 de outubro de 1974. Filho de pequenos agricultores, viveu parte da infância na localidade de Costa do Salso, atual município de Santa Margarida do Sul. É casado e pai de dois filhos.
É membro do Movimento Poetas Del Mundo.
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Fontes:
Clube dos Escritores de Alvorada.
http://www.clubedosescritoresdealvorada.blogspot.com/
Imagem = http://letrasdatorre.blogspot.com/

Anderson Vicente (A arte de criar)



Mesmo estando enquadrado o ser humano como o ser capaz de pensar e criar, ainda assim a “arte da criação”, é a causa da famosa tremura nas pernas que antecede aquela sensação de “frio na barriga” — o medo sutil e ativo.

Se em outras gerações, na volta de uma clareira a céu aberto iam-se desvendando mistérios em lendas e “causos”, ou mesmo, à luz de uma pequena lamparina a querosene: o ambiente mágico, demonstrado no rosto cheio de expressões e gestos, narrava do corriqueiro a histórias fascinantes, onde na certa, o moleque que as escutava traçava forma ao cenário e as personagens. E, como em um “estalar de dedos”, o campo aberto, limpo, pronto para nele semear a sua criatividade, onde em zelosos cuidados: o hábito contido de leitura — de mero passatempo ao então prazer — adensava ao “seu mundo”, movimentos vivos, penetrantes. Hoje, já não se pode da mesma maneira ativar a criatividade: base para a construção do bom conto, novela ou romance.

Deve-se, em primeiro lugar, estabelecer o “convívio” com as palavras; não adorná-las de requinte e sim entendê-las. Parece, ao deixar assim definido, quão vago este método, pouco adiantará. Entretanto, pouco - a- pouco o hábito se faz; não o deixa, o enlaça, envolvendo no seu íntimo e a esta hora começará a correr nas veias e artérias.

O início de sua trajetória está começada, no entanto, longe de desembarcar: agora começa a afeição — a arte de criar.

Fonte:
Clube dos Escritores de Alvorada. Coletânea "Alvorecendo". Inverno de 2002
http://www.clubedosescritoresdealvorada.blogspot.com/

Raymundo Faoro (Aniversário de Nascimento)


Raimundo Faoro (1925 – 2003)



Raimundo Faoro (Vacaria, 27 de abril de 1925 — Rio de Janeiro, 15 de maio de 2003) foi um escritor, advogado, cientista político e historiador brasileiro. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de 1977 a 1979. Conhecido como O Embaixador da Cidadania.

Raymundo Faoro nasceu em Vacaria, nono distrito, (RS), em 27 de abril de 1925. Faleceu no Rio de Janeiro em 15 de maio de 2003.

Filho de agricultores, depois de 1930 sua família mudou-se para a cidade de Caçador (SC). Lá fez o curso secundário, no Colégio Aurora. Formou-se em Direito, em 1948, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Transferiu-se, em 1951, para o Rio de Janeiro, onde advogou e fez concurso para a Procuradoria do Estado, de onde se aposentou.

Colaborou na imprensa desde o tempo de estudante universitário. Co-fundador da revista Quixote, em 1947, escreveu para diversos jornais do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo. Além de jurista, foi um dos mais importantes cientistas sociais brasileiros, autor de ensaios de direito e ciências humanas. Referência obrigatória na teoria política do Brasil contemporâneo, Faoro conquistou o respeito dos intelectuais do país através de suas análises críticas do Estado, que contribuíram para o desenvolvimento da literatura crítica nacional.

Seus leitores mais críticos (entre os quais Mino Carta e Bob Fernandes) lhe atribuíram dons proféticos. Em Os donos do poder, publicado em 1958, analisou a formação do patronato brasileiro e buscou as raízes de uma sociedade na qual o poder público é exercido, e usado, como se fosse privado. É um teorema que Faoro demonstrou percorrendo a história luso-brasileira dos seus primórdios até Getúlio Vargas e antecipando os rumos seguintes. Em enquete feita pela revista Veja com os principais intelectuais brasileiros, este ensaio foi incluído entre os vinte livros mais importantes já publicados por autores brasileiros.

No ensaio A pirâmide e o trapézio, publicado primeiramente em 1974 (mesmo ano da reedição revista e ampliada de Os donos do poder), Faoro interpretou com mestria e originalidade a obra de Machado de Assis, cuja mensagem está na dissecação da sociedade da capital do país no final do século XIX. Ao escrever seu ensaio levou em conta os estudos machadianos até o início dos anos 70, dialogando especialmente com Augusto Meyer, Eugênio Gomes, Astrogildo Pereira, Raimundo Magalhães Jr., e também Sílvio Romero.

Este vasto estudo sobre Machado de Assis pode ser visto como uma continuidade e um complemento do ensaio anterior. Seu grande objeto de estudo era ainda o Brasil, pois pretendia captar a vida que Machado de Assis infundiu em seus personagens e ao Brasil, o funcionamento concreto e cotidiano da ação dos donos do poder e seus agregados, a presença dos valores e da ideologia, os vícios e as virtudes, a constrição das instituições (família, Estado, igreja), os preconceitos, o amplo e variadíssimo jogo da vida social e individual.

Foi presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, de 1977 a 1979. Lutou pelo fim dos Atos Institucionais e ajudou a consolidar o processo de abertura democrática nos anos 70. Com ele a sede da OAB, no Rio, transformou-se num front de resistência pacífica contra o regime militar. Partiu de lá a primeira grande denúncia circunstanciada contra a tortura de presos políticos. No governo João Figueiredo lutou pela anistia ampla, geral e irrestrita. Com a anistia e a retomada das liberdades políticas, a casa de Faoro nas Laranjeiras tornou-se lugar de encontro de políticos como Tancredo Neve e Luís Inácio Lula da Silva. Este propôs, sem sucesso, que Faoro entrasse na disputa presidencial em 1989, como candidato a vice-presidente.

Desde o momento em que deixou a OAB, foi colaborador permanente da revista Senhor (segunda fase), inspirador e parceiro na revista IstoÉ e no Jornal da República, das quais foi presidente. Colaborou também na revista Carta Capital.

Recebeu o Prêmio José Veríssimo, da Academia Brasileira de letras (1959); Prêmio Moinho Santista - Ciências Sociais -1978 (foi o terceiro premiado, depois de Fernando de Azevedo e Gilberto Freyre); Medalha Teixeira de Freitas, do Instituto dos Advogados do Brasil.

Faleceu vítima de enfisema pulmonar, aos 78 anos, no Rio de Janeiro, velado na ABL e enterrado no Cemitério São João Batista.

Formação histórico-social brasileira

Raimundo Faoro é autor de Os donos do poder, obra que aponta o período colonial brasileiro como a origem da corrupção e burocracia no país, colonizado por Portugal, então um Estado absolutista. De acordo com o autor, toda a estrutura patrimonialista foi trazida para cá. No entanto, enquanto isso foi superado em outros países, acabou sendo mantido no Brasil, tornando-se a estrutura de nossa economia política.

Nesta sua concepção de Estado patrimonialista, Faoro coloca a propriedade individual como sendo concedida pelo Estado, caracterizando uma "sobrepropriedade" da coroa sobre seus súditos e também este Estado sendo regido por um soberano e seus funcionários. O autor assim nega a existência de um regime propriamente feudal nas origens do Estado brasileiro. O que caracteriza o regime feudal é a existência da vassalagem intermediando soberano e súditos e não de funcionários do estado, como pretende Faoro.

Desenvolvendo seu raciocínio, Faoro conclui que o que se teve no Brasil foi um capitalismo politicamente orientado, conceito este de inspiração weberiana. Negando-se em atribuir um papel hipostasiado à economia com relação à política, Faoro vê em seu país uma forma pré-capitalista. Esta característica pré-capitalista, no entanto, ainda será entendida no interior do pensamento weberiano em que capitalismo é definido como uma aquisição racional de lucros burocraticamente organizada, diferente do capitalismo politicamente orientado em que tal aquisição será direcionada por interesses dos Estado e da sua concorrência com outros estados. Destacando-se da análise da dialética marxista, esta forma de capitalismo não irá inevitavelmente desembocar numa forma de capitalismo mais avançado, mas poderá perpetrar-se na medida em que coexiste com formas racionais de organização da produção.

O capitalismo politicamente orientado atribui ao Estado patrimonial e seus funcionários características de um estamento burocrático, ainda que este impeça a consolidação de uma ordem burguesa propriamente dita no país.

Foi o quinto ocupante da cadeira número 6 da Academia Brasileira de Letras, tendo sido eleito em 23 de novembro de 2000, na sucessão de Barbosa Lima Sobrinho, e recebido pelo acadêmico Evandro Lins e Silva em 17 de setembro de 2002.

Bibliografia
Os donos do poder. Porto Alegre, Editora globo, 1958.
Machado de Assis - A pirâmide e o trapézio. Rio de Janeiro, 1975.
A Assembléia Constituinte - A legitimidade recuperada. Rio de Janeiro, Brasiliense, 1980.
Existe um pensamento político brasileiro?. Rio de Janeiro, Editora Ática, 1994.
Publicou também obras de direito e ciências humanas.

Fontes:
Academia Brasileira de Letras. http:// http://www.academia.org.br/
http://pt.wikipedia.org
http://www.brasilescola.com/

domingo, 26 de abril de 2009

Abel Botelho (A Fritada)

Aldeia de Aveloso, freguesia de Tendais
Este conto, incluído na coletânea intitulada “Mulheres da Beira” (publicada pela primeira vez em 1888), tem como cenário principal a aldeia de Aveloso, da freguesia de Tendais. É uma viagem por vários planos e espaços: o de uma certa consciência social que o autor quis argumentar através das personagens que criou, o de uma imagem da serra grandiosa e estéril, subitamente acordada e atordoada pela chegada dos gados transumantes, fenômeno hoje extinto. A imagem de uma aldeia sombria, triste e pobre, onde os senhores da Casa Grande deixavam entrever o modelo de poder que Botelho repudiava para o País, e a súbita chegada dos gados com enfeites multicores vindos cordilheira da Estrela, deve ter suscitado no autor uma profunda impressão, pela forma como se demora na descrição minuciosa dos pormenores, deixando de fora, com certeza propositadamente, a descrição do Cortejo e da Família Real entrando em Lamego.

Por isso, o seu espírito realista e positivista transformou o que poderia ser apenas mais uma novela social num impressionante documento histórico e uma miscelânea de apontamentos geográficos e etnográficos. Conhecedor, e com certeza frequentador dos caminhos da região (Botelho casara com uma senhora da nobreza de Cinfães tendo permanecido algum tempo em Arouca onde fizera prospecções geográficas a serviço do Exército), o escritor relatou minuciosamente vários percursos todos longe da ficção, dos quais se destaca o de Lamego a Aveloso, espinha dorsal da acção, e que atravessa o maciço de Montemuro. Impensável, pois, que A. Botelho nunca houvesse calculado os planos que descreve, os picos e planaltos da serra, ou apenas o tivesse feito uma única vez.

As suas anotações de locais, como a Alagoa de D. João, o Talegre, a enumeração que faz de pontos de orientação e as distâncias que parece conhecer de forma precisa (como as léguas que separam Aveloso de Tendais) fazem de “A Fritada” quase um estudo minucioso das relações sociais e de espaço privilegiados dos viajantes pela serra

Fonte:
Nuno Resende. http://montemuro.wordpress.com/

Abel Botelho (1855 – 1917)


Abel Acácio de Almeida Botelho (Tabuaço, 23 de Setembro de 1855 — Argentina, 24 de Abril? de 1917) foi um militar, e diplomata português, destacou-se também como escritor. Representante em Portugal do realismo extremo, conhecido como Naturalismo, escreveu, entre outros, o O Barão de Lavos e O Livro de Alda, os dois primeiros títulos da série Patologia Social.

Abel Botelho nasceu em Tabuaço, pequena vila da Beira Alta, a 23 de outubro de 1856, e faleceu em Buenos Aires, como ministro da República Portuguesa, em 1917. Iniciando-se na carreira das armas como simples soldado raso, foi galgando os mais altos postos do Exército, tendo chegado a Coronel. Entre outras funções, exerceu a chefia do Estado Maior da Primeira Divisão Militar (Lisboa). Pertenceu a várias agremiações (Academia das Ciências, Associação dos Jornalistas e Escritores Portugueses, de Lisboa e do Porto, Associação da Imprensa, Sociedade Geográfica de Lisboa, etc.), e foi como um dos delegados dessa última agremiação que esteve em São Paulo, em 1910, por ocasião de um congresso de Geografia. Em 1911 é nomeado ministro da República em Buenos Aires, onde falece em 1917. Sua carreira literária, começou-a em 1885, com um livro de versos chamado "Lira Insubmissa".

No ano seguinte, lança "Germano", drama em cinco atos, em verso. Proposta à direção do teatro Nacional, esta peça foi recusada. Originou-se uma polêmica, por causa do artigo que Abel Botelho dirige aos responsáveis por sua não aceitação. Daí por diante escreverá outras peças de teatro: "Jacunda" (comédia em três atos; 1895), "Claudina" (estudo duma neurótica; comédia em três atos, representada no Teatro do Príncipe Real de Lisboa, na festa artística da atriz Lucinda Simões, a 18 de março de 1890), "Vencidos da Vida" (peça satírica, representada a 23 de março de 1892 no Teatro do Ginásio; três atos), "Parnaso" (peça lírica, em verso, em um ato, escrita para a récita de estudantes, em benefício da Caixa de Socorros a Estudantes Pobres, realizada no Teatro de São Carlos, em 3 de maio de 1894), "Fruta do Tempo" (comédia, escrita para a atriz Lucinda Simões; 1904). Sendo de assunto no geral escabroso, delicado, como pedia o Naturalismo, essas peças causavam agitação, especialmente "Imaculável", que terminou em arruaças e apupos, e "Vencidos da Vida", que não pôde prosseguir em cena pelo que continha de crítica ao grupo literário que dá título à peça, e por ser considerada imoral, originando-se daí uma polêmica entre Abel Botelho e os responsáveis pela proibição.

Em 1891, Abel Botelho inicia o estudo da sociedade portuguesa na série "Patologia Social", que deveria ser o exame exigente e científico dos males gerais que infestavam Portugal, sobretudo Lisboa, capital e centro urbano de maior prestígio. O primeiro é "Barão de Lavos" (1891), seguido de "O Livro de Alda" (1898), "Amanhã" (1901), "Fatal Dilema" (1907), "Próspero Fortuna" (1910). Além desses, deixou mais três romances: "Sem Remédio..." (1900), "Os Lázaros" (1904), e "Amor Crioulo" (incompleto e póstumo; seu título anterior era "Idílio Triste"; 1919) e o livro de contos "Mulheres da Beira" (1898; anteriormente haviam sido publicados no "Diário de Notícias", entre 1895 e 1896).

Dados
- O Barão de Lavos terá sido o primeiro livro escrito em português sobre a realidade da homossexualidade em Portugal.
- Morreu na Argentina, durante a Primeira Guerra Mundial.
- A ele se fica a dever o projeto gráfico da bandeira da República Portuguesa, em que o verde representa a esperança e o vermelho o sangue derramado pelo povo nas muitas guerras travadas.

Obras
Germano (1886)
Claudina (1890)
O Barão De Lavos (1891)
Os Vencidos Da Vida (1892)
Jucunda (1895)
A Imaculável (1897)
O Livro De Alda (1898)
Sem Remédio (1900)
Amanhã (1901)
Os Lázaros (1904)
Fatal Dilema (1907)
Próspero Fortuna (1910)
Amor Crioulo (1913)

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/
Camara Municipal de Tabuaço. http://http://www.cm-tabuaco.pt

Solenidade de Posse da Academia de Letras do Brasil







Comunico com satisfação, que em agosto deste ano, na cidade de Piracicaba/SP, a Academia de Letras do Brasil estará efetuando a Solenidade de Posse dos Novos Membros, ocasião em que terei a honra de estar participando ao assumir a Cadeira Vitalícia, representando o Estado do Paraná.
José Feldman

Vicente Aleixandre (Aniversario de Nascimento)