domingo, 24 de outubro de 2010

Workshop "Técnicas para Escrever Ficção"


Onde e quando: Salvador - 27/11/2010 (sábado - 09:00/18:00), Recife - 04/12/2010 (sábado - 09:00/18:00), São Paulo - 11/12/2010 (sábado - 09:00/18:00), Rio de Janeiro - 15/01/2010 (sábado - 09:00/18:00).

Quem: Julio Rocha (escritor)

Informações: www.jrocha.com.br/workshop

VAGAS LIMITADAS.

Após o lançamento de Teia Negra, surgiu a idéia de publicar uma newsletter com dicas para escritores de ficção. Logo de cara, foi um sucesso. Milhares de pessoas se interessaram e as dicas tornaram-se um sucesso de público e crítica. Isso me ajudou a vender livros e, principalmente, demonstrou a carência de informações sobre como escrever e publicar trabalhos de ficção aqui no Brasil. Quando as dicas atingiram um número de leitores estimado em mais de 100.000 pessoas, percebi que podia fazer algo mais, surgindo a idéia do workshop. Durante o workshop, tenho a oportunidade de transmitir conhecimento de uma forma muito mais efetiva e personalizada, ajudando escritores ou candidatos a escritores a agregarem as poderosas técnicas utilizadas pelos grandes autores ao seu talento e estilo. Sendo estes últimos pessoais e intransferíveis.

O conteúdo do workshop é ministrado em 8 horas de teoria e prática através de exercícios monitorados. Na semana seguinte, são oferecidas consultas individuais por e-mail (ilimitadas) para dúvidas e reforço do aprendizado.

O workshop trata dos seguintes tópicos principais:

Como Escrever as Primeiras Linhas
é muito bom quando sentamos em frente ao teclado e começamos a escrever imediatamente. As idéias parecem surgir como mágica em nossa mente e conseguimos progredir bastante em um curto espaço de tempo. Pena que isso não acontece todos os dias, pelo menos para a maioria de nós. E quando a inspiração não aparece, o que fazer?

Como Escrever um Bom Início
Você já reparou como um livro é analisado por um possível comprador em uma livraria? Ele olha a capa, lê a sinopse no verso e procura por informações nas orelhas. Além disso, na maioria das vezes, o leitor lê as primeiras páginas e toma sua decisão de ficar ou não com o livro com base no início da história! O papel do primeiro capítulo ou prólogo é fazer com que o leitor tenha vontade de continuar lendo.

Como Descrever Personagens, Locais e Objetos
Este costuma ser um ponto em que o escritor torna-se superficial demais ou acaba exagerando nas descrições e deixa o leitor cansado e desanimado com a leitura. Bom, encontrar um meio termo nem sempre é fácil, mas temos algumas coisas para levar em conta antes de descrever um local, um objeto ou personagem.

Como Estabelecer o Ponto de Vista
Este é um tópico muito importante para quem escreve romances ou textos que exigem a definição de um ponto de referência através do qual a cena que está sendo narrada irá ser filtrada. Ponto de vista, mais conhecido como POV (Point of View), quando não usado corretamente pode deixar o leitor confuso e tornar a leitura cansativa.

Como Escrever Diálogos
Aqui é que seus personagens ganham vida. é através dos diálogos que o leitor se aproxima do personagem e interage com ele mais intensamente. Um bom escritor deve saber como escrever um diálogo verdadeiro e compatível com os personagens e a com a trama.

Como Construir Personagens
Toda história tem ao menos um personagem. Pode ser uma pessoa, um animal, uma planta ou um objeto qualquer, mas ele sempre estará lá. é o personagem que trás vida para um livro. Faz rir, chorar, amar, respirar... Se você quiser contar uma boa história, terá que construir bons personagens.

Como Despertar Emoções
Você já ficou, alguma vez, com lágrimas nos olhos enquanto lia um livro? Creio que a maioria de nós já experimentou essa sensação de sofrimento diante de acontecimentos que envolvem os personagens de uma história. O principal motivo que leva o leitor a derramar lágrimas com o que está lendo é o seu vínculo com o personagem. Como criar este vínculo? Como fazer seu leitor chorar, rir e se apaixonar?

E ainda:
Como Escrever Finais, Como Escrever Lutas e Combates, Como Escrever Cenas de Sexo, Como Escrever Cenas de Suspense, Como Revisar seus Textos e Como Publicar Seus Trabalhos.

Acesse o site e assine a newsletter
"Dicas para Escrever Ficção": http://www.jrocha.com.br/
E siga as novidades pelo Twitter: http://twitter.com/juliowriter

Fonte:
Julio Rocha

Workshop “Como Publicar Seu Livro”



Se você é escritor, quer ser escritor ou tem apenas curiosidade sobre esta carreira, terá a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a profissão e o mercado literário.

Workshop: "Como Publicar seu Livro"

Onde e quando: São Paulo - 06/11/2010 (sábado - 09:00/18:00)

Quem: Tomaz Adour (Editora Usina de Letras), Sérgio Pereira Couto (escritor) e Julio Rocha (escritor)

Neste workshop, Tomaz Adour e Julio Rocha ensinam o "caminho das pedras" para quem quer publicar e vender livros. (faça sua inscrição)

Entre outros assuntos, serão abordados os seguintes tópicos:

Panorama do mercado editorial brasileiro e mundial
Editoras
Livrarias
Autores
Títulos publicados
Público alvo

Como conseguir uma editora
Agentes
Editoras tradicionais
Editoras sob demanda
Gráficas
Qual a melhor opção para cada caso?

O processo de publicação do livro
Revisão
Copidesque
Editoração
Capa, acabamento
Tiragem
Preço de venda

Distribuição e vendas
Lançamento
Divulgação
Sessões de autógrafos
Estratégia de marketing
Livrarias
Feiras, palestras, aulas
Sites, comunidades e redes
Vendas online
Direitos autorais e subsidiários (cinema, teatro, revistas, e-books, tradução)

Administração da carreira de autor
Novos livros
Agente
Viagens
Palestras pagas
Adoção em escolas
Vendas para o governo
Adiantamentos editoriais

Informações: www.jrocha.com.br/publique
VAGAS LIMITADAS.

Fonte:
Julio Rocha

Sessão de Autógrafos na Feira do Livro de Porto Alegre



CONVITE

Ialmar Pio Schneider tem o prazer do convidar você para a sessão de autógrafos do livro abaixo.

SESSÃO DE AUTÓGRAFOS
na Terça-Feira - 09/11/10
- dia dos 75 Anos de Nelson Fachinelli -

às 16 horas no

Memorial do Rio Grande do Sul
Praça da Alfândega

CONTAMOS CONTIGO!

Coletânea da Casa Do Poeta Rio-Grandense 46 anos/2010

Nossa Coletânea em Prosa e Verso

CASA DO POETA RIO-GRANDENSE 46 ANOS /2010

Organização : Ieda Cunha Cavalheiro

Editora Alternativa
.
Nossos Autores
Capa
: Velas - aquarela de Marlene Cafruny
Criação Gráfica: Neil Jouyssance
Poema: José Moreira a Silva
Prefácio Joaquim Moncks

Poetas e Prosadores
Adilar Signor - Alba Pires Ferreira - Alcione Sortica - Alda Mezeck - Alencar Torres Porto - Altayr Venzon - Ancila Dani Martins - Antonio Augusto Bandeira - Antonio Filipe Sampaio Neiva Soares - Antônio Vilela Pereira - Benedito da Costa Pereira - Carlos Alberto Fontoura Luis - Carlos da Silva Santos Neto - Cida Valadares - Clair Alves - Clarisa Rosa Ibarra Chaves - Clevane Pessoa - Dalva Leal Martins - Edison da Silva Boeira - Eloísa Rodrigues Porazza - Fídias Telles - Ialmar Pio Schneider - Iára Pacini - Ieda Cunha Cavalheiro - Ilda Maria Costa Brasil - Ilzoni Cunha de Menezes - Inalda Peters da Silva - Isabelle Cavalheiro de Mello - Joaquim Moncks - Jorge Duarte Barbosa - Jorge Ricardo Peixoto - José Araújo - José Moreira da Silva - Kátia Chiappini - Lígia Antunes Leivas - Maira Vicenzi Knop - Margarete Soares da Silva - Maria Clara Segóbia - Maria da Glória Jesus de Oliveira - Marísia de Jesus Ferreira Vieira - Mariza Nonohay - Milton José Pantaleão - Moacir Índio da Costa - Nara Regina Latorre - Neida Rocha - Neil Jouyssance Ribeiro - Odone Antônio Silveira Neves - Rosângela Cunha de Menezes - Rozelia Scheifler Rasia - Sonia Lucia de Souza Gomes - Tati Telles - Vany Campos - Yeda Araújo Pereira
Mensagens
Clevane Pessoa - Belo Horizonte
Édison Almeida - Ilha da Madeira - Portugal
Luciana Carrero - Viamão

AGRADEÇO A SUA PRESENÇA.

Fonte:
Ialmar Pio Schneider

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n.28)


Trova do Dia

Quis dar-te amor... Sofri tanto
e tantas mágoas carrego
que, hoje, desfeito o quebranto
até o desprezo eu te nego!
THEREZINHA DIEGUES BRISOLLA/SP

Trova Potiguar

Era espinho o seu amor,
mas tinha a flor da ternura;
há tempos morreu a flor
mas o espinho ainda fura.
JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN

Uma Trova Premiada
2010 > Rio de Janeiro/RJ
Tema > CONVITE > Vencedora

Um desencontro, acredite,
o meu passado marcou:
O nosso amor foi Convite
que o destino extraviou!...
HERMOCLYDES S. FRANCO/RJ

Uma Poesia livre

J. G. de Araújo Jorge/AC
NADA MAIS...

Nada mais que isto: sentir em meu corpo
teus braços, como longas amarras
me prendendo...

Chegar... E na boca salgada e vazia
a doçura da terra em teus lábios
a frescura das águas em teus beijos...

Nada mais que isto: depois dos dias inclementes
recolher-me à sombra dos teus cabelos,
e embalar _ como em macia rede - o infinito cansaço
para dormir em teu corpo, como uma criança
em paz...

Nada mais que isto, nada mais...

Uma Trova de Ademar

De tanto não ver chover,
vertendo prantos aos molhos,
fiz uma seca nascer
na cacimba dos meus olhos.
ADEMAR MACEDO/RN

...E Suas Trovas Ficaram

Meu mundo de fantasias
me faz viver mais feliz!
Finjo ouvir todos os dias,
o que você não me diz!
VERA MARIA BASTOS/MG

Estrofe do Dia

Pelo destino grosseiro
a vida jamais lhe agrada,
se sente a alma picada
tem que ir ao picadeiro,
não pode ser altaneiro
nem tem repouso uma hora,
chagas dentro, rosas fora,
guarda espinhos mostra flor;
misto de alegria e dor,
palhaço que ri e chora.
LOURIVAL BATISTA/PE

Soneto do Dia

Palmira Wanderley/RN
BEM-TE-VI

Todas as tardes, sempre à mesma hora,
vem visitar-me um passarinho amigo...
Canta cantigas que eu cantava outrora,
canta coisas que eu sinto, mas não digo.

De onde ele vem, não sei; nem onde mora;
se lembranças me traz, guarda-as consigo.
Sinto, no entanto, quando vai-se embora,
que a minha alma não quer ficar comigo.

Hoje tardou... Há chuva nos caminhos,
mas chuva não faz mal aos passarinhos
e ele há de vir, a tarde festejando...

Lá vem ele, ligeiro como um sonho...
Canta coisas tão minhas, que eu suponho
ser o meu coração que vem cantando.

Fonte:
O Autor

sábado, 23 de outubro de 2010

José Cláudio Adão (Tá Certo, Mestre)


Tá certo, seu Rubem, “da tristeza é que brota a poesia
Onde então, meu mestre, enfio eu a minha alegria
quando, incontida, me invadir o peito?
Numa prosa desvairada, num canto de euforia?

Eu faço uns versos com tristeza, isso eu faço sim
Mas também tem momentos que o que me contagia
É um desafogo, uma mania fora de contexto
não me resta outra saída, enfim

Descarrego então, com júbilo, sem pretexto
de ensinar ou dividir, é apenas sentimento
E vai saindo um ou outro excerto
dos confins de meu pensamento.

Deixo ao sabor do vento,
que sopra dos olhos de quem lê
E concedo a quem acredita e a quem não crê
a prerrogativa do depoimento.

Fonte:
http://marimilaxavier.blogspot.com/

Silviah Carvalho (Estigma)


Construís-te sua casa na areia,
Serei a tempestade a jogá-la no chão,
Até que me libertes, pois não ando em nuvens,
Clamo, tire sua vida das minhas mãos.

Não sou da vida o presente, pouco estimo o passado,
Num branco vazio da manhã, direi adeus a este mundo,
Desfaça dessa imagem que de mim tens criado,
Assim, seguirei meu próprio rumo.

Sou do mar a fúria, do vulcão as lavas,
Sou da moeda a outra face, procurando achar-me neste espaço,
Sou a carta na manga de quem ganhou
Do que perde sou a dor - não me verás em qualquer braço.

Olhei na água, vi meu reflexo,
Paradoxo do que sou,
Os olhos são as janelas da alma!
Abri os seus, ainda assim, não sabe quem sou.

Diga meu amor que não consegue me ver quando me olha
Parece bom, me fiz enigma, me satisfaz,
Se for um jogo darei as cartas, se não for, perderá ainda mais!

Não sou a aura que vês, nem a calma que criaste,
Não sou o esteio, nem o principio, penso não poder sustentar-te,
Procura achar felicidade nisto, porque mais, não posso dar-te.

Fonte:
A Autora

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n.27)

Trova do Dia Maria-mole gigante sonhou comendo, o doceiro... Quando acordou, ofegante - faltava-lhe o travesseiro! PEDRO ORNELLAS/SP Trova Potiguar Virgindade, com certeza tornou-se coisa banal; existe enquanto está presa no cordão umbilical. HELIODORO MORAIS/RN Uma Trova de Ademar Numa aflição extremada num desespero doído, deixou na beira da estrada Tudo o que tinha comido... ADEMAR MACEDO/RN ...E Suas Trovas Ficaram Ela foi tão apertada quando ainda era mocinha, que ficou apelidada de botão de campainha! NEY DAMASCENO/RJ Estrofe do Dia Pra não morrer de saudade, Vou voltar pra minha gente. Tomar banho na nascente, Desnudo da vaidade. Já me cansei da cidade, Com fuligem de motor. Quero ser o condutor, Da vida que eu almejo. Regressar é o meu desejo, Cansei de ser sofredor. DAMIÃO METAMORFOSE/RN Soneto do Dia Miguel Russowsky/SC BAIRRO DAS FOFOCAS. O meu bairro tem gente fofoqueira... Viúvas, sei de três, sempre à janela, terríveis, cada qual mais tagarela e são formadas em falar besteira. Tem uma professora...mãe solteira, Que é linda de morrer!...Mas eu, com ela, fingimos não nos ver e por cautela erguemos entre nós uma barreira. Seu filho?...Há casos que o imprevisto apronta... Namoro ou não, ao pai ela não conta e sem... ou com razão... aconteceu. Que mulherão, ó céus! Um monumento! Quando ela passa, nem a cumprimento... Irão dizer que aquele filho é meu. Fonte: Ademar Macedo

Daniel Defoe (Moll Flanders)


Leia a sinopse e a análise desta obra em ANATOLI: Um blog Cultural. http://anatoli-oliynik.blogspot.com/

Moll Flanders é um romance do escritor ingles Daniel Defoe escrito em 1722. O título original é "The Fortunes and Misfortunes of the Famous Moll Flanders Who Was Born In Newgate, and During a Life of Continu'd Variety For Threescore Years, Besides Her Childhood, Was Twelve Year a Whore, Five Times a Wife [Whereof Once To Her Own Brother], Twelve Year a Thief, Eight Year a Transported Felon In Virginia, At Last Grew Rich, Liv'd Honest, and Died a Penitent. Written from her own Memorandums." .

Defoe escreveu essa obra após trabalhar como jornalista e panfletário. Ele tinha sido reconhecido como um novelista de talento após o sucesso do livro Robinson Crusoe, lançado em 1719. Se envolveu na disputa política entre o Whig ( British Whig Party) (liberais) e os Tory (da aristocracia). Com a ascensão ao governo de Robert Walpole, antigo partidário Whig, Defoe (e outros artistas) passaram a criticá-lo. A história de Defoe sobre uma prostituta, faz referências a esse momento da história inglesa.

Alguns definem a obra como um conto sobre o capitalismo, com diversas alusões a dinheiro, contratos, etc, que outros consideram como próprias da personalidade calculista de Moll, pois o conceito econômico não era familiar na época.

O tom do livro o torna um conto picaresco sobre a moralidade. Nesse segundo aspecto, a história de Moll possui dois ângulos: ao desejar ser uma dama (lady) ela comete adultério, prostituição, abandono de crianças e incesto. Por outro lado, ela pode ser vista como uma criminosa que alcança a paz com a confissão cristã e almeja a redenção. Dessa forma, a novela explora as ideologias conservadoras e liberais do século XVIII.

Fonte:
Wikipedia

Sérgio Rodrigues e Antônio Xerxenesky (em Autores & Idéias, de Novembro)


SÉRGIO RODRIGUES
Sérgio Rodrigues, escritor e jornalista, é autor de diversos livros e titular de duas colunas no site Veja.com: Todoprosa, referência da blogosfera literária brasileira, e Sobre Palavras, que trata de questões polêmicas e curiosas da língua portuguesa. Como ficcionista, estreou em 2000 com o volume de contos "O homem que matou o escritor" (Objetiva), cuja história-título foi publicada também na revista literária americana "Words Without Borders", e lançou ainda os romances "As sementes de Flowerville" (Objetiva, 2006) e "Elza, a garota" (Nova Fronteira, 2009), além da coletânea de contos satíricos "Sobrescritos" (Arquipélago, 2010). Como cronista dedicado a assuntos linguísticos, publicou "What língua is esta?" (Ediouro, 2005). "Elza, a garota" e "What língua is esta?" foram lançados também em Portugal pelas editoras Quetzal e Gradiva, respectivamente. Em sua longa carreira jornalística, trabalhou como editor ou colunista nas principais empresas de comunicação do país. Hoje dedicado à literatura, colabora esporadicamente para publicações como "Bravo!", "Piauí" e a revista americana "Vanity Fair". Sérgio nasceu em 1962, é mineiro de Muriaé e vive há trinta anos no Rio de Janeiro.

ANTÔNIO XERXENESKY
Antônio Xerxenesky (Porto Alegre, 1984) é ficcionista, autor do romance Areia nos dentes ( Não Editora , 2008; Editora Rocco, 2010). Já publicou narrativas curtas em antologias como Ficção de Polpa e no momento finaliza o volume de contos A página assombrada por fantasmas , que será lançado pela Editora Rocco em 2011. Seu conto "O desvio" foi adaptado para a TV por Fernando Mantelli em 2007. Atua como editor na Não Editora , onde organiza a revista online de crítica literária Cadernos de Não-Ficção . Já colaborou com artigos para a revista Vida Simples e para os jornais Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e Zero Hora.
Site pessoal: www.antonioxerxenesky.com
Twitter: www.twitter.com/xerxenesky

Laíde Cecilia de Sousa
Assistente de Atividades
SESC- Maringá
(44) 3262-3232
Ramal - 2755
http://www.sescpr.com.br

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Míriam Cris Carlos (Palestra na Oficina Cultural Grande Otelo, em Sorocaba)


A crônica, representada pelos autores Rubem Braga, Érico Veríssimo e Dalton Trevisan, é o tema da palestra que será realizada pela escritora e pesquisadora Míriam Cris Carlos, na Oficina Cultural Grande Otelo, na próxima sexta-feira, dia 22, a partir das 19h30.

Míriam explica que, na contemporaneidade, fica cada vez mais difícil falar sobre gêneros estanques, já que há uma grande mistura entre as formas literárias e ressalta que escolheu estes escritores para sua abordagem pela singularidade de suas obras, que misturam a crônica, o conto e até mesmo a poesia na prosa, como é o caso de Rubem Braga.

A palestra será dividida com um panorama histórico sobre a narrativa e suas características, acompanhado de exemplos extraídos dos autores escolhidos e que, muitas vezes, destoam do panorama, por irem de encontro aos conceitos pré-estabelecidos para o gênero crônica; desta forma, o que se pretende, também, é incitar o debate sobre a validade da categorização da literatura em gêneros.

A palestra interessa a professores, estudantes de letras e apreciadores da literatura.

Míriam Cris Carlos é graduada em Letras, mestre e doutora em Comunicação e Semiótica e professora / pesquisadora do programa de Mestrado em Comunicação e Cultura da Universidade de Sorocaba. Autora de “Quase tempo”, “Comunicação Antropofágica”, “Arteiras Sorocabanas” e “A pele palpável da palavra”.

Mais informações podem ser obtidas na Oficina Cultural Grande Otelo:

Praça Frei Baraúna - s/nº - Sorocaba/SP
Telefone: (15) 3224-3377
e-mail: gotelo@oficinasculturais.sp.gov.br
Funcionamento: segunda a sexta-feira – 10 às 22 h.

Fonte:
Luciana Lopez