Marcadores
- Florilégio de Trovas (2108)
- Panaceia de Textos (5642)
- Sopa de Letras (1513)
- Versejando (107)
Marcadores
- Contos e Lendas do Mundo (832)
- Estante de Livros (775)
- mensagem na garrafa (116)
- Universos Di Versos (3684)
- Varal de Trovas (527)
domingo, 26 de julho de 2015
Trova 270 - Dorothy Jansson Moretti (Sorocaba/SP)
Marcadores:
Florilégio de Trovas,
Sorocaba
Folclore Indígena Brasileiro : Tribo Umutina (Como Surgiram as Doenças)
Os
índios Umutinas explicam o surgimento das doenças como uma solução para evitar
a superpopulação das aldeias. Naqueles dias antigos, os velhos não morriam de
coisa alguma, nem ficavam doentes, nem perdiam os dentes. Como tinham todos os
dentes na boca e um apetite de leão, comiam o dia todo sem produzir nada,
tirando o alimento até das crianças.
Certa
feita, três homens decidiram encontrar uma solução para o problema (sem se
darem conta de que um dia eles também seriam tratados como um problema). Foram,
então, fazer uma visita à Lua, que entre os índios é homem e se chama Hári.
–
Que solução você tem para que não acabe faltando comida para todos? – disse um
dos três futuros velhos.
Hári,
que era também um feiticeiro, coçou a cabeça e disse:
–
Infelizmente não posso ajudar. Procurem Mini.
Mini
era o Sol. Os três índios foram para a casa dele. Depois de muito caminhar,
chegaram, afinal, ao seu destino.
–
Bom dia, Mini. Dê-nos o veneno mais forte que tiver em seu herbanário.
O
Sol ergueu as sobrancelhas.
–
Veneno para quê?
–
Queremos um veneno para acabar com os velhos da nossa aldeia.
–
Vocês estão loucos?
–
Não, não estamos. É preciso fazer isso ou nossa aldeia inteira morrerá de fome.
Então
o Sol reconsiderou e trouxe da sua sala de moléstias uma flecha mágica. Junto
com ela vinham várias doenças.
Os
índios escutaram atentamente e pareceram satisfeitos.
–
Mas, cuidado – alertou o Sol. – Só atirem a flecha depois de se esconderem atrás
de uma árvore, pois ela costuma voltar para atingir o seu arremessador.
Como
sempre acontece, o aviso fatal entrou por um ouvido e saiu pelo outro. Tudo
quanto eles pensavam era em dar um jeito nos velhos da tribo.
Os
três índios andaram e andaram até chegarem, enfim, à aldeia.
–
Vamos experimentar esta flecha de uma vez! – disse um dos três.
Após
tomar do arco, o arqueiro fez pontaria em um velho que estava sentado embaixo
de uma árvore desde o raiar do dia comendo mandioca e milho verde.
Antes
de suspender o arco, o arqueiro escolheu uma doença.
Então
a flecha não tardou a voar direto no velho. Ela varou o ventre dele e retornou
na direção do arqueiro, que só não foi atingido porque lembrou, no último
instante, do aviso do Sol.
Os
três ficaram escondidos para ver o efeito da seta. Em menos de meio minuto, o
velho começou a se sentir mal e acabou morrendo. E assim os três índios saíram
escondidos pela aldeia, dando flechadas nos velhos.
Então,
certo dia, outro índio resolveu pedir emprestada a flecha mágica para caçar
animais.
Na
pressa, os três índios esqueceram de avisar a ele sobre o vai e volta da
flecha, e o caçador partiu alegremente, sem desconfiar do perigo.
No
mesmo dia meteu-se na selva e procurou a melhor caça que pôde.
–
Tem de ser um bicho daqueles! – disse a si mesmo, enquanto espreitava.
Não
demorou muito e surgiu um veado enorme, maior do que um cavalo. O índio
assestou a flecha e soltou a corda. A seta foi até o veado, cumpriu com o seu
papel de abatê-lo e retornou até o arqueiro. Como este estava desavisado da
volta, em vez de esconder-se atrás de uma árvore, ficou parado no mesmo lugar,
recebendo a flechada da volta bem no meio do peito.
Fonte:
Franchini, Ademilson S. As 100 melhores
lendas do folclore brasileiro. Porto Alegre/RS: L&PM, 2011.
Os
Umutina viviam antigamente na margem direita do rio Paraguai, aproximadamente
entre os rios Sepotuba e Bugres. Sua área de domínio, entretanto, estendia-se
desde aquelas paragens até o rio Cuiabá. Com a chegada dos não-índios os
Umutina deixaram a região do Sepotuba e migraram mais para o norte, passando a
viver às margens do rio Bugres, por eles denominado Helatinó-pó-pare, afluente
do alto Paraguai.Estão distribuídos em duas aldeias, uma de nome ‘Umutina’,
onde vivia a maioria de sua população (420 indivíduos), e a outra, mais
recente, é chamada de ‘Balotiponé’, onde moram as outras 25 pessoas, divididas
em cinco famílias [dados de 2009]. As aldeias estão localizadas na Terra
Indígena Umutina, em uma área de 28.120 hectares homologada em 1989, nos
municípios de Barra do Bugres e Alto Paraguai, entre os rios Paraguai e Bugres,
em Mato Grosso. A TI está situada em uma faixa de transição da Amazônia e do
Cerrado, sendo que este último compreende a maior parte do território.
Eram
chamados de Barbados por possuírem ralas barbas, que consideravam sinal de
orgulho.
No
início do século XX foram descritos como indígenas agressivos e violentos por
impedirem pela força, a invasão de seu território tribal, invadido pelos homens
brancos.
A
pacificação definitiva deu-se em 1911, com o contato realizado pelo Coronel
Rondon entre os rios Paraguai e Bugres, que determinou ao Governo do Estado que
demarcasse aquelas terras como posse dos Umutina. Apesar disso, o grupo
continuou a ser exterminado por parte dos extrativistas da região e também
pelas as doenças como a gripe, o sarampo, a tuberculose e a bronco-pneumonia.
A
atividade principal do povo Umutina era a agricultura e consistia
principalmente do plantio de milho e da mandioca. A pesca era realizada com
arco e flecha e as mulheres preparavam os peixes com mingau e pimenta. As
caçadas e a coleta de mel, frutos, cogumelos, resinas e ervas medicinal
complementavam subsistência do grupo. Hoje, dedicam-se a criação de gado, ao
trabalho nas fazendas da região, a venda do pescado e aos projetos agrícolas da
FUNAI.
Segundo
Harald Schultz os relacionamentos entre os umutinas eram monógamos. Os pais
decidiam o futuro esposo de suas filhas e o dia do casamento, quando era
realizada uma cerimônia em que o casal pintava o corpo inteiramente de urucu.
Marcadores:
Contos e Lendas do Mundo,
Cultura Indigena
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Elisa Alderani (O Ipê Rosa)
Marcadores:
Ribeirão Preto,
Universos Di Versos
XXV Concurso Nacional/Internacional de Trovas de Pindamonhangaba - 2015 (Trovas Premiadas)
Tema
Nacional – Ousadia
Categoria “Veteranos”
VENCEDORES
(por ordem
alfabética de autores):
Neste mundo irreverente,
que tanto nos
faz sofrer,
minha ousadia
é ser gente,
que em gente é
capaz de crer!
Carolina Ramos
Santos/SP
Que ousadia
dos meus dedos
o seu corpo
percorrer,
fingindo
sondar segredos
já cansados de
saber !…
Gilvan Carneiro da
Silva
São
Gonçalo/RJ
Num mundo de
hipocrisia
padrões e
mentes servis,
quanto é que
custa a ousadia
de dizer: -eu
sou feliz?!
Manoel Cavalcante de S.
Castro
Pau
dos Ferros/RN
Houve ousadia
nos passos,
mas deles não
me arrependo!
Sei que ao
abrir meus espaços,
se mais ouso,
mais aprendo…
Maria Helena de O.
Costa
Ponta
Grossa/PR
Com ousadia me
olhaste,
ousada, eu
correspondi.
Com loucura me
abraçaste
e o resto eu
juro, nem vi !
Rita Marciano Mourão
Ribeirão
Preto/SP
MENÇÕES
HONROSAS
(por ordem alfabética
de autores):
Ousadia foi
pousar,
num momento
passional,
os imãs do meu
olhar
nos teus olhos
de metal!
Arlindo Tadeu Hagen
Juiz
de Fora/MG
Roubei seu
beijo…e, ao beijá-la,
a ousadia nos
fez bem:
quem rouba um
beijo não fala;
quem é
roubada…também!
Edmar Japiassú Maia
Nova
Friburgo/RJ
Chega a
idade!…E eu já sem graça,
na ousadia dos
meus planos,
finjo que o
tempo não passa
e escondo os
meus desenganos!
Professor Garcia
Caicó/RN
Quando me
impele a ousadia,
domo o
tempo,estreito o espaço
e completo a
travessia,
driblando o
medo e o cansaço.
Relva do Egypto R.
Silveira
Belo
Horizonte/MG
Ousar não é
ser valente
ao buscar
glória e poder.
Ousadia é
quando a gente
humaniza o
nosso SER !
Rita M. Mourão
Ribeirão
Preto/SP
MENÇÕES
ESPECIAIS
(por ordem
alfabética de autores):
Todo sonho no
horizonte,
mesmo distante
da gente,
tem na
ousadia uma ponte
entre o futuro
e o presente !
Heder Rubens S. e Souza
Natal/RN
Beijo ousado…e
ante o receio
de dois sonhos
desiguais,
nós fomos louco
passeio
entre o
sempre…e o nunca mais.
Manoel Cavalcante de S.
Castro
Pau
dos Ferros/RN
Não temo o mar
que me nega
ser mais
branda a travessia.
Temo sim, a
mente cega
que me
bloqueia a ousadia.
Rita M. Mourão
Ribeirão
Preto/SP
Resguardando
um bom momento
e nas
proporções devidas,
ousadia é o
condimento
que dá gosto
às nossas vidas.
Selma Patti Spinelli
São
Paulo /SP
“ Não
volto!”-Mas eu previa
que, no meu
leito tristonho,
tu terias a
ousadia
de sempre
invadir meu sonho !
Wanda de Paula Mourthé
BeloHorizonte/MG
Categoria “Novos
Trovadores”
VENCEDORES
(por ordem
alfabética de autores)
Ousadia é para
poucos,
que têm pela
vida afã:
é destes,
chamados loucos,
o domínio do
amanhã.
Edweine Loureiro da
Silva
Saitama/Japão
Preciso ter
ousadia
e cumprir
minha missão,
de esmagar a
covardia
com cada
aperto de mão.
Jaqueline Machado
Cachoeira
do Sul/RS
Foi grande
minha ousadia
querer
mudar-te ,meu bem,
mas percebi
certo dia
que ninguém
muda ninguém!
Nair L. Rodrigues
Santos/SP
Regional
Tema: Covardia
VENCEDORES
(por ordem
alfabética de autores):
Sufocando o
que eu sentia,
temeroso eu
nada fiz,
fui covarde e
a covardia
me impediu de
ser feliz.
Argemira Marcondes
Taubaté/SP
Culpa, eu sei
que não me cabe,
por arroubos
de ousadia;
seus beijos
roubo e ela sabe:
não roubar é
covardia.
Nélio Bessant
Pindamonhangaba/SP
A covardia se
instala
em mim e tanto
me implora
que eu, num
triz, desfaço a mala
e outra
vez…não vou embora…
Élbea Priscila de Sousa
e Silva
Caçapava/SP
Fui covarde em
alta escala
hoje sofro e
não me iludo;
pois quando o
remorso fala,
falta paz e
falta tudo.
José Valdez de Castro
Moura
Pindamonhangaba/SP
É nas trilhas
dos proscritos,
dos covardes,
nos enredos,
que sou preso
dos conflitos,
sendo refém dos
meus medos…
José Valdez de Castro
Moura
Pindamonhangaba/SP
MENÇÕES
HONROSAS
(por ordem
alfabética de autores):
Quando a
covardia o impede
de afrontar
dificuldade,
você não vive
e concede
um trono à
infelicidade !
Angélica Vilela R. dos
Santos
Taubaté/SP
Temendo a
desilusão
fingi que não
te queria,
hoje vivo em
solidão
pela minha
covardia.
Argemira Marcondes
Taubaté/SP
Eu jamais fugi
do amor,
fugirei ou
fugiria.
Meu coração
tem valor
bem maior que
a covardia.
Nélio Bessant
Pindamonhangaba/SP
Fui covarde em
meus assombros,
castigou-me a
penitência;
carrego um
fardo nos ombros:
muita dor na
consciência…
José Valdez de Castro
Moura
Pindamonhangaba/SP
Somos
náufragos num barco
(afastando a
COVARDIA…)
afundando em
mesmo charco,
os sonhos de
cada dia!
Myrtes Mazza Masiero
São
José dos Campos/SP
MENÇÕES
ESPECIAIS
(por ordem
alfabética de autores):
Com medo eu
lhe disse não,
e assim meu
amor partia
levando o meu
coração
e eu fiquei,
por covardia.
Argemira Marcondes
Taubaté/SP
Covarde é aquele
que evita
se expor a um
amor qualquer.
A covardia lhe
dita
como e quando,
o que ela quer.
Nélio Bessant
Pindamonhangaba/SP
Um leão de
estirpe e linha,
nas batalhas
honro a farda,
mas…meu
coração-galinha
diante do
amor…se acovarda…
Élbea Priscila de Sousa
e Silva
Caçapava/SP
Sou poltrão,
medroso, esquivo,
pois prezo por
meu conforto:
antes covarde
bem vivo,
do que ser
herói…e morto !
Élbea Priscila de Sousa
e Silva
Caçapava/SP
De que serve o
desatino
do covarde já
sem voz:
pode escolher seu
destino
e não desata
seus nós.
Mauro Luiz Silveira
Guaratinguetá/SP
domingo, 12 de julho de 2015
I Concurso Nacional de Trovas de Itapema/SC (Trovas Vencedoras)
Nacional
Veteranos
Tema: Maré
1º.
Lugar
Venci marés
violentas,
ondas e mares
sem fim...
Só não venci
as tormentas
que existem
dentro de mim!
Prof. Garcia
Caicó/RN
2º.
Lugar
Viver é
desafiar
as marés
enfurecidas
que teimam em
afundar
o barco das nossas
vidas...
Ercy Maria Marques de
Faria
Bauru/SP
3º.
Lugar
Sem contar com
teu carinho,
na praia, em
pleno verão,
a maré vem de
mansinho
molhar minha
solidão...
Antonio Colavite Filho
Santos/SP
4º.
Lugar
Sem um porto
verdadeiro
onde ancorar
os meus pés,
meu coração
jangadeiro
vive ao sabor
das marés!
Arlindo Tadeu Hagen
Juiz
de Fora/MG
5º.
Lugar
Em fantasias,
singrando
nas marés onde
navego,
meu barco tem
o comando
dos sonhos a
que me entrego!
Edmar Japiassu Maia
Nova
Friburgo/RJ
6º.
Lugar
Na vida,
contra a maré
eu remo e
jamais afundo
pois quem tem
força e tem fé
transpõe
marolas do mundo.
José Henrique da Costa
Magé/RJ
7º.
Lugar
O mar, quando
vê desfeita
a fúria da
maré cheia,
na praia,
exausto, se deita
e se abraça
com a areia.
Sandro Pereira Rebel
Niteroi/RJ
8º.
Lugar
Quando, à
noite, a maré cresce,
e o plenilúnio
incendeia,
o oceano se
incandesce,
prateado: - É
lua cheia!
Fabiano de Cristo
Magalhães Wanderley
Natal/RN
9º.
Lugar
Nas praias do
desencanto
onde a saudade
passeia,
a maré se
eleva tanto
que joga os
sonhos na areia!
Eduardo A. O. Toledo
Pouso
Alegre/MG
10º.
Lugar
Sob os raios
do luar,
as ondas ficam
de pé,
querendo a lua
alcançar
no refluxo da
maré.
Sônia Maria Sobreira da
Silva
Rio
de Janeiro/RJ
11º.
Lugar
A maré, tão
impulsiva,
esbanjando
inquietude,
parece a
locomotiva
do viço da
juventude.
Heder Rubens Silveira e
Souza
Natal/RN
12º.
Lugar
Com a fronte
sempre erguida
e robusto em
minha fé,
vou singrando
o mar da vida
alheio a
qualquer maré!
José Antonio de Freitas
Pitangui/MG
13º.
Lugar
Pela maré
empurradas,
as ondas,
quais corredeiras,
parecem saias
bordadas
pelas mulheres
rendeiras.
Sonia Maria Sobreira da
Silva
Rio
de Janeiro/RJ
14º.
Lugar
A minha vida,
hoje em dia,
do que foi nada
mais é
que uma
jangada vazia,
indiferente à
maré.
Maria Madalena Ferreira
Magé/RJ
15º.
Lugar
Um garotinho,
na areia,
tantos
castelos constrói,
sem saber que
a maré cheia,
logo que
chega... os destrói!...
Carolina Ramos
Santos/SP
Nacional
Novos Trovadores
Tema: Maré
1º.
Lugar
Tanto lixo a
maré deixa
na rede do
pescador,
que o mar
bravio se queixa
num triste
grito de dor.
José Feldman
Maringá/PR
2º.
Lugar
Singrando o
mar desta vida,
mesmo ao sabor
da maré,
nenhuma rota é
perdida,
se eu não
perco o amor e a fé.
Aluízio Alberto da Cruz
Quintão
Belo
Horizonte/MG
3º. Lugar
Eu comparo o
meu passado
à maré, na lua
cheia:
- Derruba um
sonho encantado
e o meu
castelo de areia!
Eulinda Barreto
Fernandes
Bauru/SP
4º. Lugar
O meu coração errante
é oceano de
emoções...
vive em
compasso inconstante
na maré... das
ilusões.
Luzia Brisolla Fuim
São Paulo/SP
5º. Lugar
A maré que me
levou
para tão longe
do lar
também cedo me
ensinou
que viver é
navegar.
Edweine Loureiro da
Silva
Saitama/Japão
6º. Lugar
Maré alta, o
mar se enfesta;
sobe a lua,
explode em prata;
faz-se a noite
toda em festa,
e a beleza me
arrebata!
Lilia Maria Machado
Souza
Curitiba/PR
7º. Lugar
Neste mar de
desenganos,
levado pela
maré,
em tantos
sonhos insanos,
minha força é
sempre a fé.
José Feldman
Maringá/PR
8º. Lugar
Maré - que
balé gostoso
das dançarinas
do mar...
sobem o aclive
rochoso
e descem a
descansar.
Adamo Pasquarelli
São José dos
Campos/SP
9º. Lugar
No mar azul
dos teus olhos,
vai meu barco
navegando,
bem distante
dos abrolhos,
onde a maré
vem chegando.
José Roberto Canôas
Barretos/SP
10º. Lugar
Sumiu minha
nova trova
rabiscada em
plena areia
debaixo de
outra mais nova
que chegou na
maré cheia.
Carlos Henrique da
Silva Alves
Senhor do
Bonfim/BA
Estadual
Tema: onda
1º. Lugar
Que a onda
leve a tristeza
e me devolva a
esperança,
fortalecendo a
certeza
de que me
espera a bonança
Jean Carlos Sophiatti
Brusque/SC
2º. Lugar
Quando me
deito a seu lado,
as ondas dos
seus cabelos
são como
ninhos trançados
com finíssimos
novelos.
Jean Carlos Sophiatti
Brusque/SC
3º. Lugar
Qual boca
sensual, a onda
beija as
areias da praia.
Ao final de
cada ronda
volta ao seu
leito... e desmaia.
Maria Luiza Walendowsky
Brusque/SC
4º. Lugar
A onda beija
os rochedos,
deixando neles
gravados
velhos sonhos
e segredos
jamais ao mar
revelados.
Patricia I. F.
Sophiatti
Brusque/SC
5º. Lugar
Tal qual
indomável onda
que ameaça as
cercanias,
terrível
perigo ronda
a criança em
nossos dias!
Maria Luiza Walendowsky
Brusque/SC
6º. Lugar
Aquelas ondas
serenas
largadas de um
mar azul
vão banhar
belas morenas
nas praias
“quentes” do sul.
Ari Santos de Campos
Itajaí/SC
7º. Lugar
Uma garça
passeava
naquela praia
pequena
e a onda ali
cirandava
na branca
areia serena.
Maria Carmen Varejão
Balneário
Camboriú/SC
8º. Lugar
No balanço do
meu barco,
que vai
subindo e descendo,
na onda como
em um marco
deixo o que
está remoendo.
Patricia I. F.
Sophiatti
Brusque/SC
9º. Lugar
O mar molhando
os meus pés,
suave balanço
da onda;
provocantes
cafunés
nas belas
noites de ronda.
Arthur Gabriel Silveira
Brusque/SC
10º. Lugar
Pororoca,
grande onda,
mexe e remexe
os barquinhos,
e no barranco
ela estronda
assustando os
ribeirinhos.
José Carlos Cercal
Brusque/SC
Assinar:
Postagens (Atom)